Coleção pessoal de FilipeManuelNeto
Deixar o cargo antes que o meu mandato acabe é abominável a todos os instintos do meu corpo. Mas, como Presidente, devo colocar os interesses da América em primeiro lugar.
Cometi erros, mas, em todos os meus anos de vida pública, nunca lucrei com o serviço público. Eu ganhei cada centavo. E em todos os meus anos de vida pública, nunca obstruí a justiça. E acho que posso dizer que saúdo este tipo de escrutínio, porque as pessoas têm de saber se o seu presidente é ou não um bandido. Bem, eu não sou um bandido. Eu mereço tudo o que tenho.
Se você mentir, vai para a cadeia pela mentira ao invés do crime. Então, acredite em mim, nunca minta.
O americano médio é como a criança da casa. Se lhe dá responsabilidades ele vai fazer alguma coisa. Se, por outro lado, o tornar dependente e mimá-lo demais, vai torná-lo mole, mimado e eventualmente fraco.
Prefiro ser um presidente de um mandato e fazer o que acredito ser o certo do que ser um presidente de dois mandatos e ver a América tornar-se num poder de segunda categoria ao aceitar a sua primeira derrota em 190 anos de história.
Bem-aventuradas as pessoas cujos líderes podem olhar o destino nos olhos sem vacilar, mas também sem tentar brincar de Deus.
As potências mundiais comportam-se como dois cegos fortemente armados que apalpam o caminho ao redor de uma sala, sendo que cada um pensa estar em perigo mortal por causa do outro, a quem presume ter uma visão perfeita. Claro que, com o tempo, até dois cegos armados podem causar enormes danos um ao outro, já para não falar da sala.
Nas décadas de 1950 e 1960 colocamos milhares de armas nucleares na Europa. Para que saiba, não tínhamos ideia precisa do que fazer com elas.
A história é um conto de esforços que falharam, de aspirações que não foram realizadas e de desejos que foram realizados, mas depois acabaram por ser diferentes do que se esperava.