Coleção pessoal de FERNANDOAZEREDO
Um século atrás José Maria de Eça de Queirós, sabiamente, já havia feito a analogia entre os políticos e as fraldas. A dinâmica segue a mesma, no entanto, naquela época, não havia fralda descartável, portanto, trazendo para os dias de hoje, minha releitura seria:
"Os políticos e as fraldas devem ser revisados e, caso necessário, descartados, frequentemente, e pela mesma razão".
Porque, ao contrário das antigas fraldas de pano que, após lavadas, podiam ser reutilizadas, os políticos, uma vez sujos, sempre sujos!
Sou contrário ao "senso comum" segundo o qual Religião não se discute!
Se houvesse questionamento, reflexões e discussões, haveria mais esclarecimento e, através deste, penso que não subsistiriam muitas das "entidades" hoje existentes.
Não é crível que em pleno ano 2012 ainda existam milhões de pessoas que necessitam terceirizar sua fé em Deus e ainda pagam por isso!
Flores no dia das mulheres...
Flores no dia dos namorados...
Flores no dia das mães...
Flores e flores...
Mais valem flores num dia qualquer, pois todo dia é dia de vocês mulheres, quer sejam mães, namoradas, amigas. Seres perfeitos mesmo nas suas imperfeições. Ser que gera a vida, eis que divino! Amo, admiro, respeito e considero as mulheres da minha vida...
Um carinhoso beijo e abraço apertado nelas!
A saudade, quando estamos longe, atua como meio aferidor da intensidade dos sentimentos que nos unem às pessoas, de forma diretamente proporcional, podendo ser reveladora!
Preste atenção no silêncio, ele pode dizer muito, ao contrário de muitas palavras que nada dizem e vozes que nada falam.
Menos padrões e rótulos, por favor! Desapegue-se dos rótulos, pois tal posicionamento é fundamento da imaturidade. Existem “n” formas genuínas de sentir e viver. Viver sempre dentro dos padrões me parece tolice. Padrões são como redomas que nos impedem de experimentar o novo, o diferente, quem sabe algo maior, melhor! Paradigmas e dogmas quando quebrados têm o poder de renascer.
Houve uma época em que saíamos para nos divertir, ir num lugar show, com boa música, com amigos, com uma galera legal, a energia era show! Se nos déssemos bem e pegássemos aquela gata ou, no caso delas, aquele gato, mais que perfeito! Hoje a diversão foi quase banida, dando lugar a uma espécie de competição, onde toda espécie de artifício é permitida... De um lado os gatões não são mais o alvo, o alvo são os “fodões”, aqueles que aparentam tudo poder, num jogo de quem banca mais, que invariavelmente bancam muito além do que podem, objetivando levar o(s) prêmio(s)! Do outro lado os prêmios: Um bando de “periguetes” LINDAS em sua maioria diga-se de passagem, saradas, produzidas, que vão à noite todas “empetecadas”, com o nariz mais empinado que não sei o que, que não curtem a festa, nem dançam até serem convidadas para um camarote... Ah o camarote... O camarote no meu tempo era um espaço físico reservado, mais confortável, com mais espaço, melhor infra, melhor serviço, entre outros, no qual podíamos reunir amigos(as), conhecidos(as), parceiros(as) que estivessem dispostos a pagar por isso. Valia à pena! Hoje o camarote é um cubículo que vale ouro onde, invariavelmente, ficamos pior acomodados que na pista junto à plebe! O camarote hoje é um palco que revela grandes talentos, grandes atores(as)... A Globo deveria ficar mais atenta aos camarotes... Uma vez no camarote as periguetes/prêmio passam a dançar e se exibir para a plebe que está na pista, como que já ostentando uma vitória, sentindo-se como uma semi-finalista já... A mais “difícil” geralmente era uma guria LINDA e querida, que todos desejavam e, por isso, em razão da concorrência, tínhamos que reunir muita coragem e nos puxar no papo e na apresentação para abordá-la. Hoje não existe a mais difícil, esta deu lugar a mais cara! É quase um leilão! A mais difícil é a mais fácil, basta pagar! Elas não exigem quase nada, apenas que você pareça O CARA e banque umas champas com muita marra... Freud explica!
Desejo aos meus amigos queridos que o ano vindouro seja um ano de muita saúde, paz, harmonia, amor, realizações e felicidades! Que tenhamos acertos nas nossas escolhas e que essas guardem correspondência com nossos desejos mais íntimos e sinceros! Que saibamos identificar nossas prioridades e que nelas estejam contidas as coisas que mais valorizamos e nos fazem felizes! Que saibamos valorizar aquilo e aqueles (as) que nos fazem bem! Que nos amemos muito em primeiro lugar sem que, com isso, sejamos egoístas... Que tenhamos inteligência para potencializar as coisas boas e minimizar as ruins... Que possamos, com muita humildade, reconhecer nos outros e em nós mesmos aquilo que precisamos melhorar. Que saibamos viver o hoje sem que com isso sejamos irresponsáveis. Que tenhamos consciência que sonhar é necessário, mas que viver é melhor que sonhar, pois os sonhos podem ficar nos sonhos... Que o passado passou e que consista ele numa lembrança saudosa, na certeza de que tudo foi como tinha que ter sido, sem mágoas, sem rancores e agradecidos pelas oportunidades e aprendizados que tivemos para evoluir e crescer, com vivências que nos fizeram mais fortes e maduros! Aproveito para fazer um agradecimento àqueles que participaram e/ou participam da minha vida, os quais conviveram e/ou convivem com minhas qualidades e meus defeitos, na certeza de que todos, sem exceção, foram-me e/ou são essenciais, únicos e necessários na minha vida, crescimento, amadurecimento e evolução! Agradeço principalmente àqueles mais próximos, que assim permanecem unidos por amizade, aceitação, afinidades, valores, caráter, carinho, amor e alma! Que neste ano estejamos ainda mais próximos e felizes! Beijos e abraços!
Dale Guerreiro-irmão! A peleia às vezes é feia, mas dela mais forte saímos. Guerreiro que é guerreiro nunca se entrega, sabe sua missão! Nem por pressão abre mão de seus ideais e valores, mesmo com as tantas dores que restam de cada peleia. De certo na vida a morte, mas nas incertezas da vida sempre terás um norte, além de um grande suporte, neste e em outros guerreiros que não ficarão alheios e sempre serão teus parceiros!
A maioria das pessoas, e nelas me incluo, tende a idealizar tudo e todos que lhes são mais próximos, íntimos e caros. Grande erro! Erro reiterado, mania difícil de mudar... A idealização dá início a um processo de destruição que, ao final, invariavelmente, gera dor! Tenho clareza que o problema não está no outro por nós idealizado, o problema é nosso, só nosso! Idealizamos para nos sentirmos bem, nos sentirmos mais amados, queridos, etc. Quando a idealização dá lugar à realidade, surge a dor.
Sei que devemos trabalhar a aceitação e termos consciência das diferenças, que podem ser saudáveis, entre nós, seres humanos, únicos, com suas inúmeras qualidades e defeitos. Mas se tudo aceitarmos talvez venhamos a incorrer no erro de nos aproximarmos cada vez mais daqueles que, embora próximos, nos são mais distantes e estranhos! Minha confessa burrice na insistência em idealizar talvez se deva à necessidade que tenho de reciprocidade... Maldita necessidade da qual não abro mão!
Fevereiro, mês de entreveiro, carnaval o ano inteiro, povo alegre e faceiro, povo que fica alheio e se contenta o ano inteiro com a robalheira daqueles que levam seu próprio dinheiro.
Todos nós temos um papel nessa vida, embora não saibamos ao certo nosso roteiro, nem mesmo, às vezes, compreendemos nosso papel. Nosso papel tem a ver com nossas características genotípicas e fenotípicas, aptidões, pensamentos, visões, desejos, medos, etc. Temos nosso conceito a respeito de quase tudo na vida, no entanto, faz-se necessário a consciência de que esses conceitos são pessoais e subjetivos, fruto das nossas vivências e experiências, ficando, assim, mais fácil aceitar os outros com seus entendimentos, objetivos, prioridades e valores, eis que fruto de vivências e experiências diversas. O que importa de fato é que, diante das incertezas e do incompreendido, sigamos nosso papel de acordo com nossa consciência, buscando a superação pessoal, através de nossas atitudes, sendo o melhor de nós que podemos ser em cada pensamento, em cada palavra, em cada ato. Ao contrário da dramaturgia as cenas que não saíram como queríamos não podem ser refeitas, mas o fantástico é que podemos fazer da cena seguinte a melhor de todas, desde que sejamos humildes para reconhecer que erramos sábios para buscar a superação e fortes e brilhantes para reviver. Muita atenção quando sentir ser mero coadjuvante, retome seu papel de protagonista, tenha em seu elenco os afins e busque sempre a superação com propósito e amor, sempre respeitando, valorizando e aprendendo com aqueles que fazem parte da construção da nossa história. Jamais passe seus dias tentando representar o papel que os outros escolheram para você, pois você nunca será bom o suficiente, apenas atue à sua maneira e seja feliz!
Sempre queremos experiências objetivas e melhoras concretas em nossas vidas (somos eternos insatisfeitos), mas pouca atenção damos às experiências subjetivas que se processam em nossas mentes, as quais, quando alteradas, mudam perspectivas e quebram paradigmas, sendo, portanto, fundamentais à vivência daquelas. Criamos aquilo que pensamos e, por conseqüência, vivemos, conscientemente ou não, aquilo que pensamos.
As pessoas cada vez mais usam as pessoas e amam as coisas, enquanto deveriam amar as pessoas e usar as coisas cada vez mais.
As palavras, quando não guardam correspondênca com as atitudes, ficam desprovidas de sentido, vazias!
O tempo vôa à mesma medida que a vida. Vivemos cada vez mais sem tempo, deixando passar despercebidas as mais belas paisagens, visões e sensações que fazem de cada vôo uma experiência única e eterna!
Como é bom poder conviver com pessoas que gostamos, nos fazem rir, nos fazem bem, nos fazem melhor, que se permitem deixar aflorar o que existe de melhor nelas e conseguem perceber e aproveitar o que há de melhor em nós. É justamente nessa troca que reside a verdadeira felicidade.
Nunca quis ser interpretado, avaliado, julgado, gostado ou odiado por aquilo que não sou ou aparento ser. Respeito e valorizo os que se me permitem conhecer e, assim, sentem, avaliam, amam, ignoram ou odeiam, por conceito! Dessa maneira, mais próximos ficam os afins e esses é que me interessam na minha jornada.