Coleção pessoal de fernando_kabral

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⁠Mensagem de Agradecimento e Reflexão

Maria Teixeira.

Quero expressar minha imensa gratidão a você e a toda a equipe da Policlínica João de Barros Barreto. O trabalho que realizam ao longo do ano, nas reuniões e no atendimento diário, tem sido fundamental para o acolhimento de todos os pacientes, incluindo aqueles de nós que vivem com HIV. A dedicação de todos, em especial da Dona Mariana, das meninas do atendimento e de todos os profissionais da saúde, é notável, e isso faz uma grande diferença na nossa jornada. Mesmo quando cometemos erros ou falhamos em algum momento, o acolhimento nunca falta, e isso é algo que muito valorizo.

Além disso, quero destacar a importância das reuniões e atividades que fazem parte do tratamento. Para nós, pacientes, esses momentos são de extrema importância, não apenas para o cuidado físico, mas também para a manutenção da nossa saúde emocional. Somos todos pacientes dessa unidade de saúde, e é importante que todos se sintam acolhidos, independentemente dos desafios que enfrentam.

A chegada da cesta básica foi um alívio imenso. Gostaria de fazer um agradecimento especial a Dona Sônia Borba e a Dona Janicleide de Souza Santos Barbosa (Dona Jane) por sua generosidade. O trabalho delas, com tanto empenho e dedicação, foi crucial para tornar este gesto de solidariedade possível. A cesta chegou em um momento de grande necessidade e foi uma grande ajuda. A colaboração delas faz parte de um processo maior de acolhimento e ajuda que a equipe da Policlínica e tantas outras pessoas, como elas, têm proporcionado a nós, pacientes.

Mesmo em tempos difíceis, em que os desafios financeiros e pessoais têm nos afetado, saber que existe uma rede de apoio tão forte nos enche de esperança. Sou muito grato a todos os envolvidos nesse processo e, mais uma vez, peço desculpas pelas minhas ausências e limitações. Estou ciente das minhas falhas, mas continuo comprometido em melhorar e seguir em frente.

Obrigado a todos e todas da equipe da Policlínica João de Barros Barreto, aos outros pacientes que, assim como eu, enfrentam desafios, e especialmente a Dona Sônia e Dona Janicleide. Que possamos continuar juntos, com esperança e força, nessa caminhada.

Fernando Kabral

⁠Agradecimento Especial a Dona Sônia Borba e Dona Janicleide de Souza Santos Barbosa (Jane)

Gostaria de dedicar um agradecimento especial à Dona Sônia Borba e à Dona Janicleide de Souza Santos Barbosa, conhecida como Jane, duas ativistas que, com muito carinho e dedicação, se empenharam para garantir a doação de cestas básicas, trazendo um diferencial para a confraternização deste ano.

Infelizmente, não pude estar presente no evento devido a motivos de saúde, mas a generosidade de Dona Sônia me tocou profundamente. Ela gentilmente guardou uma cesta básica para mim, e eu sou imensamente grato por essa atitude.

As cestas, sem dúvida, farão a diferença no Natal de muitas famílias e na minha, apesar de morar sozinho. Essa corrente do bem que ambas criaram nos enche de esperança e solidariedade.

Agradeço de coração pelo trabalho maravilhoso de ambas, que, com sua união e empatia, trouxeram alento a todos nós neste fim de ano.

Fernando Kabral
Olinda, 04 de dezembro de 2024

⁠Ao longo da minha vida, tive tantas mães que precisei criar um conceito próprio para entender e aceitar que "mãe é mãe". Há mães que assumem o papel de pai, pais que desempenham o papel de mãe, e mães que nunca tiveram filhos, mas dedicam suas vidas a cuidar dos filhos de outras mães que não puderam ou não souberam cuidar.

Existem mães tão mães, mas tão mães, que transcendem os limites do que é biológico ou esperado. Elas não apenas cuidam de seus próprios filhos, mas também acolhem e criam filhos de outras pessoas com o mesmo amor e dedicação.

O conceito de mãe, para mim, é algo difícil de contextualizar em um universo onde a maternidade é tão complexa, moldada pelas vivências únicas de cada pessoa. Com o passar do tempo, percebi que ser mãe não é apenas um papel imposto, mas uma construção viva, que se transforma com as experiências, os afetos e os desafios.

Ainda hoje, ao ouvir a palavra "mãe", me esforço para compreender o significado que ela carrega. E, curiosamente, é mais fácil entender as diferentes formas de maternidade que as pessoas constroem em seus universos do que fazê-las compreender a minha visão, moldada pelas muitas mães que tive — ou pela ausência de todas elas.

Novembro de 2024

⁠João, se você soubesse o quanto significa para mim... Às vezes, me pego pensando como a vida pode ser surpreendente. Conhecer você foi um desses momentos. Não sei nem como descrever exatamente o que sinto, mas sei que, desde que você apareceu, minha vida mudou de uma forma tranquila, mas ao mesmo tempo transformadora. Você me passa uma paz que eu nunca soube que precisava, algo que vai além das palavras. Eu sou um homem com 60 anos de história, com mil facetas, umas mais caóticas, outras mais calmas, mas uma coisa é certa: a sua presença me trouxe uma sensação de acolhimento, de conforto. Eu não sei o que é, mas me sinto em paz quando estou com você.

O que tenho por você é algo que, sinceramente, me assusta um pouco, porque nunca me senti assim por ninguém. Às vezes, tenho medo de que esse carinho, essa admiração que sinto, seja confundido com algo mais. Talvez seja a carência que a solidão de tantos anos me trouxe, talvez seja o que eu realmente preciso e nunca soube como procurar. Mas, de qualquer forma, eu não quero que isso interfira em algo muito mais precioso que nós dois temos: a nossa amizade. Essa amizade que você construiu em mim de uma maneira simples, sem pressa, sem cobranças. Eu admiro você, João, pelo ser humano que é. O quanto você é sábio, tranquilo, paciente... e por como tudo o que você faz vem com tanto amor e respeito.

Eu sou um cara de extremos, que se ama e se odeia ao mesmo tempo, que, às vezes, não sabe nem quem é de verdade, mas com você é diferente. Você tem algo que me faz querer ser melhor, sem nem me dar conta de que estou mudando, sem nem perceber que sua maneira de ser tem esse poder em mim. Você me traz luz e me faz ver o mundo com uma outra perspectiva. Eu sou geminiano, com todo o meu jeitão avoado e descomplicado, mas você me faz querer ser alguém mais equilibrado, mais centrado. E isso é tão raro pra mim, que nem sei se consigo traduzir direito.

É difícil pra mim colocar isso tudo em palavras. Eu sou um homem que, por mais que tenha vivido 60 anos, ainda me sinto perdido em muitos aspectos, especialmente quando se trata de sentimentos. O que eu sinto por você, ao mesmo tempo que é imenso, é também confuso. É uma mistura de carinho genuíno, de gratidão pela sua amizade, e de algo mais que eu talvez não entenda completamente. Mas o que mais quero é que você saiba que, seja qual for o nome que eu dê a isso, a nossa amizade é o que mais importa pra mim. Não quero que nada venha a machucar o que construímos, e, por isso, fico aqui, tentando entender esses sentimentos sem deixar que eles prejudiquem nossa relação.

Eu confio em você, João. Confio no que você representa, no que você me traz, e em como tem me mostrado o valor da vida de uma forma que eu nunca tinha experimentado. Você é a paz que eu procurava sem saber, a luz que chegou de forma sutil e me transformou. Quero que saiba de tudo isso, de como você me faz bem, sem pressa, sem pressão, e com o carinho que você sempre me ofereceu. Você é muito mais do que apenas um amigo para mim. E isso é algo que, mesmo com medo de machucar, eu preciso que saiba. Quero que a nossa amizade continue, forte e verdadeira, porque ela é tudo o que eu mais valorizo.

Olinda 26 de novembro de 2024
Fernando kabral

⁠Mais uma vez, suas palavras entre tantos outros companheiros e companheiros, ecoam a realidade de muitos de nós. A situação é cada vez mais difícil e, por mais que continuemos na luta, o que nos falta é o mínimo para sobreviver. Como podemos seguir engajados, animados, se o básico da sobrevivência não nos é garantido?

Nos escalam para a luta, mas nos calam pela fome. A necessidade financeira tem sido uma das maiores armas contra nós, fazendo com que muitos de nós se vejam obrigados a vender seus votos, a perder sua consciência política, e até mesmo o reconhecimento da classe trabalhadora. Estamos em uma luta dura, onde a linha entre ter e não ter se estreita cada vez mais, e a necessidade de ter para dar acaba nos tornando reféns dessa realidade cruel.

Neste momento, é fundamental que nos apoiemos mutuamente. Aos companheiros e companheiras que puderem, considerem nos contratar para pequenos trabalhos, para que possamos garantir o mínimo para nossa sobrevivência e, assim, seguir firmes na luta. Não podemos ser silenciados pela fome e pela escassez. A união é nossa força, e precisamos estar todos juntos para seguir em frente.

Agradeço, mais uma vez, por palavras e pelo reconhecimento do esforço de todos nós. A luta continua, e, juntos, vamos buscar a força para resistir e conquistar o que é justo.

Com gratidão e força para todos,

⁠Vinícius, quero te agradecer pelo áudio que você mandou. Não tenho dúvida de que os obstáculos que enfrentamos foram enormes; alguns, de verdade, foram decepcionantes, chegando a magoar o coração. Mas estamos firmes e fortes, porque, se fosse fácil, não seríamos nós, militantes petistas.

Quando te conheci, eu participava da campanha "Olinda coletiva" e fui fiel àquela caminhada. Hoje, estou aqui, fiel à sua campanha, com um prazer imenso de trilhar esse caminho ao seu lado. Me sinto honrado, e sou eu que agradeço pela oportunidade de estar com você.

Tamo junto, Vinícius! Ao longo dessa campanha, somos Vini todos os dias, e a cada dia mais. Amanhã seremos mais Vini do que hoje, rumo ao pódio!
Olinda 26 de outubro de 2024
Fernando kabral

FEEDBACK

Um dos grandes desafios para quem vive e trabalha com comunicação em rede é lidar com os feedbacks, ou melhor, a falta deles.

Procuro sempre responder cordialmente a todos e todas que interagem com os conteúdos que publico, mas é desanimador quando as pessoas visualizam e não respondem. Isso pode nos fazer sentir que nosso trabalho não tem valor.

Sabemos que esse é um hábito comum, inclusive entre os progressistas de esquerda, e ele pode minar o ânimo de quem está na linha de frente. Mas seguimos firmes, renovando nossas forças a cada dia para continuar o trabalho.

Um simples "OK", um meme, ou um "obrigado" podem fazer uma grande diferença. Esses pequenos gestos nos motivam, nos dão energia para continuar, especialmente para aqueles que ocupam lugares de liderança ou são militantes com uma longa trajetória na política.

"Visualizar sem responder pode deixar a pessoa esperando."

Um "OK" já é suficiente para nos mostrar que estamos no caminho certo. Nada justifica visualizar e não responder. Se não pode responder na hora, tente não abrir a mensagem para não esquecer depois, como infelizmente acontece na maioria das vezes. Quem enviou a mensagem certamente não esquecerá.

Obrigado 🚩🚩🚩🚩

Fernando kabral

#educaçãovirtual
#fernandokabral13

⁠Ao longo das décadas como militante do Partido dos Trabalhadores, atuando nas ruas, ônibus e em meu trabalho e nos últimos anos mas no campo virtual, me sinto profundamente representado por nossa sigla. Este trabalho constante, seja no campo real ou virtual, obedece a um processo hierárquico onde busco sempre criar o melhor conteúdo dentro da minha área de atuação, principalmente tecnicamente. O mundo girou e a forma de fazer políticas públicas também. É essencial, na política, que todos apoiem aqueles que estão à frente na luta por nossas pautas. Em vez de competirmos, devemos apoiar e acompanhar aqueles que nos representam, pois quando eles alcançam seus objetivos, todos nós avançamos juntos. Nosso trabalho de base, embora muitas vezes discreto, é fundamental para construir uma força coletiva. A colaboração e o suporte mútuo são a base para uma política democrática e eficaz, onde a vitória de um é a vitória de todos.

#fernandokabral13

⁠ME DEI AO DIREITO DE RESPOSTA

Em uma das muitas vezes em que estivemos em reunião híbrida da campanha da Iolanda Silva, Walmir comentou e fez vários elogios em relação ao trabalho que eu faço na internet, mas disse que eu estaria disponível para fazer todo esse trabalho para a campanha da Iolanda Silva. Neste dia, também estavam presentes o Mardônio e outros companheiros. Na hora, eu interrompi, porque é de conhecimento de todos que, até o presente momento, eu tenho um contrato com a Escola Nacional de Formação Política do PT, através da Fundação Perseu Abramo. Estou preso a este contrato, que consegui justamente por meio de membros deste grupo que me indicaram, do qual serei eternamente grato, considerando o período de extrema dificuldade financeira em que eu estava passando. Por uma questão de ética, resolvi não me envolver publicamente em nenhuma das campanhas.

Agora, é óbvio que todos sabem que a campanha com a qual eu mais me identifico é exatamente a da Iolanda Silva, sem contar é fato que por inúmeras vezes foi por mim repetido que a minha preferência de voto sempre foi e sempre será por mulheres, devem ter se cansado de ouvir isso por tanta de tantas vezes dos quais repeti. Não é seu Walmir? Sei o quanto o senhor se lembra perfeitamente disso. Sou Feminista. Basta olhar toda a minha trajetória aqui; estou sempre envolvido com as pessoas que estão junto com a Iolanda Silva. Se alguém tem alguma dúvida em relação ao sentimento e carinho que tenho por essa campanha, saiba que isso é realmente estressante. Eu interrompi o Walmir na live e expliquei tudo isso para ele; todos que estavam presentes viram. Tanto é que eu disse: não estou contra a campanha, eu não entrei na campanha.

Eu fotografo todas as personalidades e atores políticos envolvidos na campanha do Vinícius Castelo para a Prefeitura de Olinda. Se vocês observarem o meu Instagram, encontrarão fotos com diferentes candidatos e candidatas de vários partidos políticos. Portanto, não vejo todo esse alvoroço em relação àquela foto replicada no Instagram, no TikTok e em outras redes sociais. Assim como tantas outras, foi tirada por uma pessoa do grupo deles e postada no perfil do Instagram da campanha deles; eu apenas compartilhei o conteúdo que já estava na rede. Então, não entendo todo esse barulho em torno de algo que já havia sido explicado, inclusive em uma live com a presença do próprio Walmir, que está sempre criando alguma discordância dentro do grupo.

Isso começou ontem, e nós, mais antigos, já vimos esse filme antes, na campanha de conselheiros tutelares. As pessoas se incomodam quando ficamos neutros por questões de ética profissional. Entrei para o grupo dos independentes achando que éramos, de fato, independentes e que, dentro dessa independência, a escolha pela neutralidade também seria respeitada. Mas parece que a independência à qual o grupo se refere é uma "independência dependente". Isso foge completamente ao que eu entendo por independência dentro de um grupo que se diz independente, onde todos possam ter sua independência, inclusive a neutralidade.

O carinho que tenho por Iolanda Silva vai muito além de campanha, pelo menos da minha parte e por muitos companheiros e companheiras aqui vai além de uma campanha. Campanhas vêm e vão, mas as amizades se fortalecem em nome da independência, da democracia, do afeto e do respeito que temos uns pelos outros. Campanhas vão e voltam; estou há 40 anos fazendo política em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e, agora, na política local, em menos de 10 anos aqui em Olinda. Tenho toda uma bagagem de conhecimento dos vários "PTs" que existem dentro do PT. Tenho consciência dos fatos e de como eles, de fato, não acontecem a cada campanha em que participamos.

Mas, sendo nós independentes, e principalmente eu, estando fora da campanha da Iolanda Silva ou de qualquer outro candidato ou candidata a vereador, achei que SERIA INDEPENDENTE NA MINHA ESCOLHA DE NEUTRALIDADE de forma pública, e não entendo por que essa neutralidade não é respeitada por alguns membros dos grupos, especialmente aqueles que se dizem independentes. Walmir, presta atenção, se liga, que na política nem tudo gira em torno daquilo que a gente quer; as coisas acontecem de acordo com as possibilidades de trabalho de cada pessoa, envolvida na coordenação ou não.

Não podemos generalizar e exigir que todos façam o que nós queremos. Além disso, é fato que todo e qualquer assunto relacionado à campanha tem que ser conversado com a Dona Iolanda Silva. A partir da conversa que tiverem com ela, aí sim, cada pessoa da coordenação tem o direito de se expressar, respeitando o processo hierárquico dentro da campanha. Mas, antes de falar em público ou em grupo, isso deve ser debatido de forma particular e privada com Iolanda Silva, mais uma vez respeitando o processo hierárquico dentro da campanha. Só a partir daí saberemos qual postura tomar, porque, sem querer, muitos de nós acabamos sendo tomados como inimigos, malfeitores, traidores, gerando uma onda desnecessária num movimento tão bonito como está sendo a campanha da Iolanda Silva, feito com carinhos de várias mãos. Isso acaba gerando conflitos desnecessários e desviando o foco principal: "a campanha da Iolanda Silva".

Além disso, é fato que estou sendo julgado, pré-julgado. Tenho maior carinho, consideração e respeito por esse povo que está aqui, por essa galera que me acompanha, me abraçou e me acolheu. ANTES DE ME JULGAREM, RELEMBREM A MINHA HISTÓRIA COM O GRUPO, E AINDA ASSIM, EU SEMPRE FUI INDEPENDENTE.

Fernando Kabral
Tô com Vini

⁠10 ANOS EM OLINDA
Querida Jéssica,

Não se trata de quanto tempo eu estou em Pernambuco, mas sim de quanto tempo eu me neguei a me envolver com a política. Faço militância política há muitos anos. No período em que saí de São Paulo, devido às decepções políticas que tive na época, continuei me envolvendo, mas apenas nas políticas nacionais, relacionadas ao governo Lula e aos nossos ministérios. Ignorei completamente qualquer instância municipal e até estadual.

Quando cheguei a Pernambuco, há 10 anos, e agora em 2024 completo 10 anos aqui, continuei sem me envolver com a política local, até porque eu não conhecia a cidade e estava passando por um processo de adaptação. No entanto, a militância está no sangue da gente; é algo que fervilha dentro de nós.

Comecei a trabalhar como camelô na praia de Olinda, em uma área frequentada por pessoas de classe A, militares e até extremistas. Automaticamente, meu lado militante começou a despertar. Levava a bandeira do movimento negro, do arco-íris, do movimento LGBTQIA+, além de outras bandeiras, como a "Lula Livre". Foram tantas bandeiras que às vezes colocava três ou quatro no mesmo dia, incluindo a do MST.

Fui conhecendo pessoas, mas ainda assim, não me envolvia com a política local. Até que veio a campanha de Teresa Leitão.

O comitê de Teresa Leitão ficava no centro de Olinda. Eu já a conhecia de algumas ocasiões em que ela esteve acompanhada da então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, em visitas à cidade. Por isso, decidi ir até o comitê para falar com Teresa, já que a conhecia de São Paulo, onde ela havia estado com Luiza Erundina.

Eu não via Teresa Leitão há muitos anos e não tínhamos uma amizade próxima. Observava a aproximação dela com a então prefeita de São Paulo, Luiza Erundina, e o tempo foi passando. Foi nesse contexto que conheci Dona Ana. Eu disse a ela: "Não quero saber de política, não quero saber de política. Vou segurar a bandeira aqui, como todo mundo está segurando bandeira, e está todo mundo ganhando um troquinho, ganhando R$ 100 por semana dos partidos de direita, né?" Mas eu não ganhava um centavo. Segurava a bandeira porque queria participar da campanha de alguma forma.

Estando ali das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, eram 12 horas diárias, de domingo a domingo. Aquele ponto acabou se tornando um espaço de encontro para o pessoal do PT. Começou a aparecer gente do PT, e fizemos algumas atividades, uma delas foi um aniversário simbólico para Lula, que reuniu em torno de 150 a 200 pessoas. Foi uma coisa belíssima; até hoje tenho lembranças muito boas daquele dia.

Ali, comecei a me envolver um pouco mais, mas, mesmo assim, ainda resistia. Dona Ana estava sempre lá na barraca, até que, aos poucos, fui me aproximando mais, conversando com Teresa Leitão, e comecei a me envolver de novo na campanha. Era a campanha coletiva de Olinda, com Dona Ana, Paulo, Breno Almeida, e uma moça cujo nome não me recordo. Foi assim que conheci Vinícius e outras pessoas.

Apesar disso, eu ainda era muito preso ao meu trabalho, com 12 horas diárias, das 7:00 da manhã às 7:00 da noite, com pouco acesso à internet e à informação. Vivendo naquela bolha da praia, meio que diariamente, você acaba sabendo que existe um mundo político acontecendo. Eu continuava acompanhando as questões do governo federal, mas não me ligava muito na política local. Além disso, em termos de mídia e propaganda local, somos péssimos. Basicamente, só recebemos notícias do que acontece em São Paulo, Rio de Janeiro, e no Sul; aqui no Nordeste, a cobertura da mídia progressista de esquerda é muito ruim.

Enfim, acabei me envolvendo, e agora estou de volta, já envolvido de tal forma que não tem mais volta. Vamos à luta, porque voltei para ficar. É claro que sou uma pessoa limitada, por conta dos meus problemas de saúde, o que me impede de participar de determinadas coisas para que não aconteça algo fora do meu controle. Por isso, meu conhecimento é extremamente limitado, e na maioria das vezes prefiro me calar e ouvir, para aprender com vocês e adquirir maior conhecimento sobre política local, estadual, e sobre a história do Nordeste. É mais ou menos isso.

Fernando Kabral

⁠CARTA DE PRINCÍPIOS

A idéia da formação de um partido só dos trabalhadores é tão antiga quanto a própria classe trabalhadora. Numa sociedade como a nossa, baseada na exploração e na desigualdade entre as classes, os explorados e oprimidos têm permanente necessidade de se manterem organizados à parte, para que lhes seja possível oferecer resistência séria à desenfreada sede de opressão e de privilégios das classes dominantes. Mas sempre que as lideranças dos trabalhadores e oprimidos se lançam à tarefa de construir essa organização independente de sua classe, toda sorte de obstáculos se contrapõe aos seus esforços.
Essa situação vivida milhares de vezes em todos os países do mundo vem acontecendo agora no Brasil. Começando a sacudir o pesado jugo a que sempre estiveram submetidos, os trabalhadores de nosso país deram início, em 12 de maio do ano passado (greve da Scania), à sua luta emancipadora. Desde então, o operariado e os setores proletarizados de nossa população vêm desenvolvendo uma verdadeira avalanche pela melhoria de suas condições de vida e de trabalho. A experiência dessas lutas tem como resultado um visível amadurecimento político da população trabalhadora e o crescimento, em quantidade e qualidade, de suas lideranças. Esse rápido amadurecimento político pode ser visto claramente no aprimoramento das formas de luta de que os trabalhadores têm lançado mão. O início das lutas é marcado por um período de greves brancas nas fábricas. Já os embates mais recentes, dos quais a greve geral metalúrgica do ABCD é o melhor exemplo, mostram a retomada, em toda a linha, das formas clássicas de luta: grandiosidade das assembléias gerais, a ação decisiva dos piquetes e dos fundos de greve. Os trabalhadores entenderam ao longo desse ano de lutas que as suas reivindicações mais sentidas esbarravam em obstáculos cada vez maiores e é por isso, dialética mente, que vão sendo obrigados a construir organizações cada vez mais bem articuladas e eficazes. Diante da força da greve do ABCD, os patrões e o governo precisaram dar-se as mãos para impedir o fim da política do arrocho salarial e o fim das estruturas semi fascistas que tangem os nossos sindicatos. Os patrões usam de todos os meios ao seu alcance para quebrar a unidade dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que se recusam a reconhecer os acordos obtidos no período das greves fabris. O governo desencadeia sua repressão: os sindicatos são invadidos e suas direções destituídas oficialmente, enquanto nas ruas a polícia persegue os piquetes e tenta impedir, pela violência, que os trabalhadores consigam local para se reunir. Por seu lado, o apoio que os metalúrgicos conseguem dos demais trabalhadores, embora seja suficiente para impedir que a repressão se aprofunde e faça produzir um recuo parcial, carece de maior conseqüência, devido, é claro, não à inexistência de um espírito de solidariedade, mas sim devido às limitações do movimento sindical e à inexistência de sua organização política. Tanto isso é verdade que as lideranças da greve são obrigadas a se escorar no apoio, muitas vezes duvidoso, de aliados ocasionais, saídos do campo das classes médias e da própria burguesia. Não puderam os trabalhadores expressar de modo mais conseqüente todo o seu apoio aos grevistas do ABCD, e essa impotência tenderá a continuar enquanto eles mesmos não se organizarem politicamente em seu próprio partido. É por isso que a idéia de um partido dos trabalhadores, ressurgindo no bojo das greves do ano passado e anunciado na reunião intersindical de Porto Alegre, em 19 de janeiro de 1979, tende a ganhar, hoje, uma irresistível popularidade. Porque se trata, hoje, mais do que nunca, de uma necessidade objetiva para os trabalhadores. Cientes disso também é que setores das classes dominantes se apressam a sair a campo com suas propostas de PTB. Mas essas propostas demagógicas já não mais conseguem iludir os trabalhadores, que, nem de longe, se sensibilizaram com elas. Esse fato comprova que os trabalhadores brasileiros estão cansados das velhas fórmulas políticas elaboradas para eles. Agora, chegou a vez do trabalhador formular e construir ele próprio seu país e seu futuro. Nós, dirigentes sindicais, não pretendemos ser donos do PT, mesmo porque acreditamos sinceramente existir, entre os trabalhadores, militantes de base mais capacitados e devotados, a quem caberá a tarefa de construir e liderar nosso partido.
Estamos apenas procurando usar nossa autoridade moral e política para tentar abrir um caminho próprio para o conjunto dos trabalhadores. Temos a consciência de que, nesse papel, neste momento, somos insubstituíveis, e somente em vista disso é que nós reivindicamos o papel de lançadores do PT. O povo brasileiro está pobre, doente e nunca chegou a ter acesso às decisões sobre os rumos do País. E não acreditamos que esse povo venha a conhecer justiça e democracia sem o concurso decisivo e organizado dos trabalhadores, que são as verdadeiras classes produtoras do País. É por isso que não acreditamos que partidos e governos criados e dirigidos pelos patrões e pelas elites políticas, ainda que ostentem fachadas democráticas, possam
Propiciar o acesso às conquistas da civilização e à plena participação política para o nosso povo. Os males profundos que se abatem sobre a sociedade brasileira não poderão ser superados senão por uma participação decisiva dos trabalhadores na vida da nação.
O instrumento capaz de propiciar essa participação é o Partido dos Trabalhadores. Iniciemos, pois, desde já, a cumprir esta tarefa histórica, organizando por toda parte os núcleos elementares desse partido.
1. A sociedade brasileira vive, hoje, uma conjuntura política altamente contraditória e, sob muitos aspectos, decisiva quanto a seu futuro a médio e longo prazos.
Vista do ângulo dos interesses das amplas massas exploradas, desde sempre marginalizadas material e politicamente em nosso país e principais vítimas do regime autoritário que vigora desde 1964, a conjuntura revela tendências extremamente promissoras de um futuro de liberdades e de conquistas de melhores condições de vida. Dentre as tendências auspiciosas, destaca-se a emergência de um movimento de trabalhadores que busca afirmar sua autonomia organizatória e política face ao Estado e às elites políticas dominantes.
Esse é, sem dúvida alguma, o elemento inovador e mais importante da nova etapa histórica que se inaugura no Brasil, hoje. Contudo, a par dos dados auspiciosos da conjuntura política, coexistem também perigosos riscos, que podem levar as lutas populares a novas e fragorosas derrotas.
Aqui, cabe destacar que o processo chamado de abertura política está sendo promovido pelo mesmos grupos que sustentaram e defenderam o regime hoje em crise. Com a evidente exaustão de amplos setores sociais com o regime vigente no País e com a crise econômica que abalou a estabilidade dos grupos dominantes que controlam o aparelho de Estado, os detentores do poder procuram agora, e até este momento com relativo êxito, reformar o regime de cima para baixo. Vale dizer, pretendem reformar alguns aspectos do regime, mantendo o controle do Estado, a fim de evitar alterações no modelo de desenvolvimento econômico, que só a eles interessa e que se baseia, sobretudo, na superexploração das massas trabalhadoras, através do modelo econômico de onde sobressai o arrocho salarial. Já está demais evidente que o novo governo militar pretende manter a continuidade dessa mesma política econômica ditada pelo capital financeiro internacional, agravada agora pelos planos de austeridade e recessão que já se esboçam. Isso significa que o sofrimento, a miséria material e a opressão política sobre a população trabalhadora tenderão a se manter e aprofundar.
O que significa estado de direito com salvaguardas? O que pretendem com anistia restrita? O que visam com a propalada reforma da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] e da Lei de Greve, urdidas secretamente? Qual o sentido da diminuição das penas previstas na Lei de Segurança Nacional e a preservação do espírito que informa essa mesma Lei?
Esses e tantos outros fatos indicam que o regime busca reformar-se tentando atrair para seu campo de apoio setores sociais e segmentos políticos oposicionistas, com vistas a impedir que as massas exploradas explicitem suas reivindicações econômicas e sociais e, o que é mais importante, a sua concepção de democracia. Em poucas palavras, pretendem promover uma conciliação entre os de cima, incluindo a cúpula do MDB, para impedir a expressão política dos de baixo, as massas trabalhadoras do campo e da cidade.
2. Essas afirmações não ignoram o fato de que o MDB foi utilizado pelas massas para manifestar eleitoralmente seu repúdio ao arbítrio. Tampouco pretendem ignorar a existência, entre seus quadros, de políticos honestamente comprometidos com as lutas populares.
Isso, no entanto, não pode impedir e não nos impede de apontar as limitações que o MDB – partido de exclusiva atuação parlamentar – impõe às lutas populares por melhores condições de vida e por um regime democrático de verdadeira participação popular.
O MDB, pela sua origem, pela sua ineficácia histórica, pelo caráter de sua direção, por seu programa pró-capitalista, mas sobretudo pela sua composição social essencialmente contraditória, onde se congregam industriais e operários, fazendeiros e peões, comerciantes e comerciários, enfim, classes sociais cujos interesses são incompatíveis e onde, logicamente, prevalecem em toda a linha os interesses dos patrões, jamais poderá ser reformado. A proposta que levantam algumas lideranças populares de “tomar de assalto” o MDB é muito mais que insensata: é fruto de uma velha e trágica ilusão quanto ao caráter democrático de setores de nossas classes dominantes.
Aglomerado de composição altamente heterogênea e sob controle e direção de elites liberais conservadoras, o MDB tem-se revelado, num passado recente, um conduto impróprio para expressão dos reais interesses das massas exploradas brasileiras. Está na memória dos trabalhadores a conduta vacilante de parcelas significativas de seus quadros quando da votação da emenda Accioly, da lei antigreve e de outras medidas de interesse dos trabalhadores. Apegado a uma crítica formalista e juridicista do regime autoritário, o MDB tem-se revelado impermeável aos temas sociais e políticos que tocam, de fato, nos interesses das massas trabalhadoras.
Amplos setores das elites políticas e intelectuais das camadas médias da população têm afirmado que “não soou a hora” de se dividir a oposição articulada no interior do MDB, afirmando que a democracia não foi ainda conquistada. Rechaçamos com veemência tal argumento. Primeiro, porque em momento algum podemos aceitar a subordinação dos interesses políticos e sociais das massas trabalhadoras a uma direção liberal conservadora, de extração privilegiada economicamente. Segundo, porque não podemos aceitar que a frente das oposições se mantenha às custas do silêncio político da massa trabalhadora, único e verdadeiro sujeito e agente de uma democracia efetiva. Tampouco consideramos que a existência de partidos políticos populares venha a contribuir para romper uma efetiva frente da luta dos verdadeiros democratas. O PT considerem imprescindível que todos os setores sociais e correntes políticas interessados na luta pela democratização do País e na luta contra o domínio do capital monopolista uni fiquem sua ação, estabelecendo frentes inter partidárias que objetivem conquistas comuns imediatas e envolvam não somente uma ação meramente parlamentar, mas uma verdadeira atividade política que abranja todos os aspectos da vida nacional.
3. O Partido dos Trabalhadores denuncia o modelo econômico vigente, que, tendo transformado o caráter das empresas estatais, construídas pelas lutas populares, utiliza essas empresas e os recursos do Estado, em geral, como molas mestras da acumulação capitalista. O Partido dos Trabalhadores defende a volta das empresas estatais à sua função de atendimento das necessidades populares e o desligamento das empresas estatais do capital monopolista.
O Partido dos Trabalhadores entende que a emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores, que sabem que a democracia é participação organizada e consciente e que, como classe explorada, jamais deverá esperar da atuação das elites privilegiadas a solução de seus problemas.
O PT entende também que, se o regime autoritário for substituído por uma democracia formal e parlamentar, fruto de um acordo entre elites dominantes que exclua a participação organizada do povo (como se deu entre 1945 e 1964), tal regime nascerá débil e descomprometido com a resolução dos problemas que afligem o nosso povo e de pronto será derrubado e substituído por novas formas autoritárias de dominação – tão comuns na história brasileira. Por isso, o PT proclama que a única força capaz de ser fiadora de uma democracia efetivamente estável é a das massas exploradas do campo e das cidades. O PT entende, por outro lado, que sua existência responde à necessidade que os trabalhadores sentem de um partido que se construa intimamente ligado com o processo de organização popular, nos locais de trabalho e de moradia. Nesse sentido, o PT proclama que sua participação em eleições e suas atividade parlamentares se subordinarão a seu objetivo maior, que é o de estimular e aprofundar a organização das massas exploradas.
O PT não surge para dividir o movimento sindical, muito ao contrário, surge exatamente para oferecer aos trabalhadores uma expressão política unitária e independente na sociedade. E é
nessa medida que o PT tornar-se-á, inevitavelmente, um instrumento decisivo para os trabalhadores na luta efetiva pela liberdade sindical.
O PT proclama também que sua luta pela efetiva autonomia e independência sindical, reivindicação básica dos trabalhadores, é parte integrante da luta pela independência política destes mesmos trabalhadores. Afirma, outrossim, que buscará apoderar-se do poder político e implantar o governo dos trabalhadores, baseado nos órgãos de representação criados pelas próprias massas trabalhadoras com vistas a uma primordial democracia direta. Ao anunciar que seu objetivo é organizar politicamente os trabalhadores urbanos e os trabalhadores rurais, o PT se declara aberto à participação de todas as camadas assalariadas do País. Repudiando toda forma de manipulação política das massas exploradas, incluindo sobretudo as manipulações próprias do regime pré-64, o PT recusa-se a aceitar em seu interior representantes das classes exploradas. Vale dizer, o Partido dos Trabalhadores é um partido sem patrões! As tentativas de reviver o velho PTB de Vargas, ainda que, hoje, sejam anunciadas “sem erros do passado” ou “de baixo para cima”, não passam de propostas de arregimentação dos trabalhadores para defesa de interesses de setores do empresariado nacional. Se o empresariado nacional quer construir seu próprio partido político, apelando para sua própria clientela, nada temos a opor, porém, denunciamos suas tentativas de iludir os trabalhadores brasileiros com seus rótulos e apelos demagógicos, e de querer transformá-los em massa de manobra para seus objetivos.
O PT não pretende criar um organismo político qualquer. 0 Partido dos Trabalhadores define-se, programaticamente, como um partido que tem como objetivo acabar com a relação de exploração do homem pelo homem. O PT define-se também como partido das massas populares, unindo-se ao lado dos operários, vanguarda de toda a população explorada, todos os outros trabalhadores – bancários, professores, funcionários públicos, comerciários, bóia- frias, profissionais liberais, estudantes, etc. – que lutam por melhores condições de vida, por efetivas liberdades democráticas e por participação política. O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia e nem democracia sem socialismo. Um partido que almeja uma sociedade socialista e democrática tem que ser, ele próprio, democrático nas relações que se estabelecem em seu interior. Assim, o PT se constituirá respeitando o direito das minorias de expressarem seus pontos de vista. Respeitará o direito à fração e às tendências, ressalvando apenas que as inscrições serão individuais.
Como organização política que visa elevar o grau de mobilização, organização e consciência de massas; que busca o fortalecimento e a independência política e ideológica dos setores populares, em especial dos trabalhadores, o PT irá promover amplo debate de suas teses e
propostas de forma a que se integrem nas discussões:
• lideranças populares, mesmo que não pertençam ao Partido;
• todos os militantes, trazendo, inclusive, para o interior do debate partidário proposições de quaisquer setores organizados da sociedade, e que se considerem relevantes com base nos objetivos do PT. O PT declara-se comprometido e empenhado com a tarefa de colocar os interesses populares na cena política e de superar a atomização e dispersão das correntes classistas e dos movimentos sociais. Para esse fim, o Partido dos Trabalhadores pretende implantar seus núcleos de militantes em todos os locais de trabalho, em sindicatos, bairros, municípios e regiões.
O PT manifesta alto e bom som sua intensa solidariedade com todas as massas oprimidas do mundo.
A COMISSÃO NACIONAL PROVISÓRIA
1º de maio de 1979

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Leitura: Fernando kabral 13

⁠"Grande Vinícius Castelo,

Estou super empolgado com o início oficial da nossa campanha. ' FEDERAÇÃO BRASIL DA ESPERANÇA (PT/PCdoB/PV)'. A convenção eleitoral foi um marco inspirador, mostrando a força e a união de todos. Acredito profundamente no nosso trabalho e na nossa capacidade de caminhar juntos, respeitando as diferenças e promovendo um olhar diferente para todas, todos e todes.

Você é a liderança que nos inspira e nos guia. Nós somos a brasa do fogo, prontos para seguir ao seu lado e construir uma Olinda melhor. É fundamental que você esteja presente e visível, liderando e coordenando nossas ações. Sua presença constante nas bases territoriais e, principalmente, no campo virtual, onde multiplico o conteúdo nas redes, é vital para motivar todos e engajar a comunidade. Além disso, tão importantíssimos os feedback nas postagens, seja por parte sua ou da sua equipe, é crucial para que as pessoas se sintam representadas e engajadas.

A base do seu trabalho como prefeito está no corpo técnico de apoio e assessores, que são fundamentais e maravilhosos. No entanto, sua liderança visível é o que impulsiona todos nós. Conte comigo no contato com diversos segmentos da sociedade. _Vamos juntos nessa jornada! Rumo à Vitória_

Saudações Petistas 🚩

Fernando Kabral e TED
(Inteligência Artificial, ChatGPT)
Dom, 28/07/2024

Vou disponibilizar esse conteúdo nas redes sociais e grupos dos quais participo, incluindo WhatsApp, Facebook, Telegram, Signal, e outras redes sociais com as quais me relaciono diariamente.

#tôcomvini #vemfazerovcomagente #federaçãobrasildaesperança #saudaçõespetistas #fernandokabral13 #ptolinda

⁠Bom dia, Senhor Benevides.

Estou atuando como multiplicador de conteúdo em rede e, mesmo estando nesta posição de certa forma privilegiada de multiplicar notícias na rede, o sigilo ainda é a matéria-prima do caráter do trabalho que exerço. Tenho ética no trabalho que faço. Surpreende-me que alguém possa me fazer esse tipo de solicitação. É completamente antiético, não importando o contato de quem para quem, seja um ator público ou um cidadão brasileiro.

Por exemplo, se alguém dentro do vasto campo virtual da internet me solicitasse o seu contato, eu teria que pedir a sua autorização para que eu pudesse divulgá-lo. Esse é o meu comportamento na rede no que se refere aos contatos e aos assuntos que são conversados de forma privada ou pública.

Estou respondendo-lhe de forma pública pois observei uma conversa no grupo do WhatsApp onde o senhor sugere que eu poderia fornecer os contatos de pessoas públicas do cenário nacional. Isso está completamente fora da realidade e da ética profissional.

Espero que o senhor entenda meu ponto de vista, mas fiquei surpreso com sua solicitação. Será um prazer poder contribuir com toda e qualquer informação, desde que essa informação não envolva dados pessoais de pessoas com as quais nos relacionamos no campo virtual ou real, seja de cunho profissional ou pessoal.

Certo de sua compreensão no sentido de respeitarmos a privacidade de cada um e de cada uma, agradeço-lhe por sua sincera compreensão.

Fernando kabral

⁠*Bom dia, comunidade! Você já militou hoje?*
Minha gente! Acordei mais petista hoje 🤩⭐
Ultimamente, e consequentemente daqui para frente, vai ser um tal de militar de manhã, militar à tarde, militar à noite... Nós vamos estar respirando militância. É sério! E para aquelxs que acordam olhando apenas para o próprio umbigo, lembrem-se de que estamos à frente dessa militância aguerrida, lutando pelos **mandatos** dos representantes que nos representam coletivamente. Alguns companheiros e companheiras estão na política como trampolim, inclusive muitos pré-candidatos, pensando apenas em benefícios pessoais. Nós, militantes partidários, somos soldados da democracia. Lutamos pelos **mandatos** dos nossos representantes de forma coletiva, pois acreditamos que a política é o único meio de a sociedade se unir e lutar por seus direitos.

É sempre um prazer estar com vocês. Muita paz e amor no dia de hoje. Nada desse negócio de "meu político é melhor do que o seu". Sabemos que o meu é muito melhor, mas enfim, deixa isso para lá 😁😁, tô brincando, pô!!

*"Todos os políticos são iguais"* 🤭🤣 E essa é a narrativa coletiva que vamos ter que combater nas ruas, ouvimos isso o dia inteiro nas redes 🛜 É, a batalha me espera e juntos e juntas vamos lutar, fazer cada vez mais nossa estrela brilhar.

Saudações petistas.🚩

Fernando kabral
09/08/2024

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⁠Para mim, militante petista, me foi perguntado outro dia: "Como você vê a política?" Eu vejo a política como uma forma de influenciar a sociedade, positiva ou negativamente. O que falamos, o que dizemos e nossas ações são marcadas por décadas e gerações, e muitas vezes influenciam a forma como as pessoas nos veem. Portanto, devemos ser políticos ao falar ou agir, para que nossas falas e ações não sejam usadas contra nós no futuro.

Precisamos saber jogar, como diz a música da imortal Elis Regina: "Vivendo e aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar". A vida é um jogo, a política é um jogo. Quando afirmo que vivo e sobrevivo sem auxílio de governos, estados e políticos, estou sendo um tanto quanto radical. Se eu analisar a história, tanto do presente quanto do passado, percebo que já tive ajuda do governo, de ONGs e de muitos políticos, e posso vir a ter essa ajuda no futuro.

Não posso afirmar que vivo sem a ajuda de ninguém, pois ao dizer isso, esqueço do passado e também de um futuro potencial. O futuro lembrará do que eu disse hoje. Vivo hoje basicamente do meu trabalho, mas sempre recebo alguma ajuda de políticos, em maior ou menor grau. Essa é a dança da política.

Por que digo isso? Porque no futuro, quando algum político olhar para trás, ele reconhecerá que eu não reneguei a política como forma de subsistência da minha vida. Se eu disser que trabalho sem a ajuda de ninguém, isso será pesado e equivocado. A verdade é que, de alguma forma, os políticos nos ajudam, seja com políticas públicas que beneficiam nosso trabalho, individual ou comunitário.

Devemos ter muito cuidado com o que dizemos, especialmente na internet, pois temos influência sobre a sociedade e, através dessa influência, afetamos o voto das pessoas. *Fiquei preocupadíssimo com a fala em público digital, entre os internautas, de um companheiro de lutas históricas, que disse: A luta é incansável sem ajuda dos governantes e parlamentares ".* Isso é pesado. Podemos estar sobrevivendo sem ajuda no momento, mas não devemos rotular isso de maneira definitiva. Afinal, no passado, muitas pessoas e políticos plantaram uma semente que nos ajudou a chegar onde estamos hoje.

Quando dizemos que não temos ajuda de ninguém, estamos renegando um passado recente que fez parte de nossas vidas e nos deixou um legado. Não podemos negar a existência dos políticos em nossas vidas, porque, direta ou indiretamente, eles estão conosco no dia a dia. Gostando ou não, não se vive sem política. Negar a ajuda dos políticos é uma visão muito limitada.

Este é um texto pessoal, escrito em consideração a você. Tomei cuidado de não mencionar nomes específicos, ONGs, sindicatos ou políticos. Generalizei a conversa, mas vocês entenderão a razão disso. Precisamos, principalmente em público, defender nossos políticos e as políticas que eles implementam. Fazemos política direta ou indiretamente, eleitos ou não, dentro do Estado democrático de direito. Um abraço, um cheiro, e obrigado por tudo.

Sex, 05 julho
Ano 2024 Fernando kabral

ECONOMIA REGIONAL

Fernando Kabral
Julho de 2024, 03

No passado, possuía uma TV full HD que, ao longo dos anos e especialmente após minha chegada a Olinda, apresentou defeitos por falta de manutenção, e não pude adquirir outra. Posteriormente, passei a utilizar o notebook como principal meio de comunicação, até que, com o tempo, também quebrou pela mesma razão, deixando-me sem esse recurso.

Atualmente, utilizo o celular para todas as atividades: assistir filmes e, principalmente, acompanhar e divulgar conteúdo em redes sociais diariamente, através dos canais progressistas de informação. É importante destacar que estou utilizando um celular novo, adquirido recentemente através de uma "Vaquinha Solidária". Em pouco mais de 24 horas, alcançamos o valor necessário para a compra do novo smartphone. Sou imensamente grato a todos que contribuíram. Nos últimos 10 anos, minha renda diminuiu significativamente, até pouco tempo, vivendo de subemprego, contei com essas "Mãos Solidárias" para financeiramente seguir adiante. Gratidão.

Durante décadas, os investimentos governamentais foram negligenciados por várias gestões, especialmente aqui no Nordeste. Essa realidade começou a mudar nos governos de esquerda do presidente Lula, quando a região passou a receber investimentos significativos que transformaram a realidade financeira dos nordestinos. De 2012 a 2023, dados do IBGE mostram que 3,3 milhões de nordestinos saíram da pobreza.

É crucial focar na mensuração e análise da pobreza e extrema pobreza, destacando as disparidades regionais significativas nos indicadores de pobreza no Brasil. As regiões Norte e Nordeste apresentam rendimentos médios inferiores e os maiores índices de pobreza em comparação com outras áreas do país. Os indicadores de pobreza monetária mencionados foram calculados com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), cobrindo o período de 2012 a 2023 e estimativas de rendimento médio mensal domiciliar per capita.

A sinceridade e transparência são fundamentais em nossas relações pessoais e políticas. Valorizo construir laços verdadeiros e duradouros, buscando sempre a colaboração mútua. O compromisso com ideais de luta e solidariedade, especialmente em tempos desafiadores, é o que nos une, não apenas no discurso.

Fernando Kabral
#fernandokabral
#Fernandokabral13

⁠Foi para lá de bão, gostaria de expressar minha gratidão pela carinhosa acolhida hoje na reunião.

Foi um encontro incrível, um verdadeiro sucesso, evidenciando a força e a garra do sempre atuante, movimento MIST.

Particularmente, fiquei muito feliz com a reunião. É muito importante que continuemos juntos para alcançar nossos objetivos e construir uma Nova Olinda que nos represente.

A fala da vereadora Dete Silva foi especialmente inspiradora, compartilhando sua experiência de base e nos motivando com seu vasto conhecimento. Obrigado vereadora.

E o que dizer do nosso futuro prefeito da cidade de Olinda? Sua emoção e humanidade tocaram a todos, mostrando a responsabilidade e o compromisso com a classe trabalhadora.
As palavras do nosso pré-candidato emocionado, nos emocionaram profundamente, renovando nossas esperanças de que é possível governar para o povo. Vinícius é o cara!! Eu já fiz o v! E você??

Vamos continuar nessa luta com essa energia e união para alcançar nossas metas! Reeleger Dete Silva, nossa já atuante vereadora, para um novo mandato à frente da Câmara Municipal de Olinda, e apoiar nosso futuro prefeito Vinícius Castelo, pré-candidato à prefeitura da cidade de Olinda pela federação PC do B, PV e PT, só depende de nós. Lutaremos pelos nossos representantes no município.

Abraços a todos!
Fernando kabral

⁠Senhor Valmir,

Sei que o senhor conhece o grande carinho e respeito que tenho pela sua liderança dentro da comunidade de Salgadinho, em Olinda. Sua dedicação e trabalho ao longo dos anos em prol dessa comunidade e na representação de cada morador e moradora são realmente admiráveis, inegáveis.

Hoje, no entanto, é véspera do dia de São João, um dia de festa em que celebramos " Festa de São João", cultura principalmente histórica no nordeste. A comunidade olindense está aberta a receber festas de todos os segmentos políticos e religiosos que a representem. A comunidade não pertence a mim, nem ao senhor, nem a ninguém individualmente; ela pertence aos moradores, que tem o poder de voto e de decisão eleitoral.

Portanto, o Partido dos Trabalhadores, falo por mim, assim como outros segmentos políticos e filosóficos, temos todo o direito de organizar festas nas comunidades. Se a direita ou a extrema direita realizam eventos na comunidade em quantidade maior do que os feitos pela esquerda, esta é uma pauta que deve ser discutida em outro momento e, preferencialmente, internamente. Sou do tempo em que roupa suja se lava em casa, brigávamos a ponto de jogar a cadeira um na cara do outro, tudo internamente e não faz sentido ficarmos na rede de informação, sem critério algum, criticando os feitos da direita e falando mal da esquerda e do PT. Roupa suja se lava em casa, e não em público.

Não podemos dar armas nas mãos dos nossos inimigos, pois eles certamente as usarão contra nós.

Lamento profundamente, mas acredito que o ato que o senhor cometeu publicamente, replicando conteúdos no grupos do WhatsApp. hoje foi completamente insensato, do meu ponto de vista. Falo por mim, como petista militante que sou há mais de 30 anos.

O Partido dos Trabalhadores, para mim, é como um filho. Eu posso falar mal do meu filho, mas não admito que ninguém mais o faça. Portanto, não gosto que falem mal do meu partido, especialmente em público, peço-lhes desculpas por minhas sinceras palavras.

Domingo , 23 de junho de 2024
Atenciosamente,

Fernando Kabral
Militante Petista
Olinda, Pernambuco

⁠⁠Parabéns, Iolanda Silva, é um grande desafio! Sua dedicação e compromisso ao longo das décadas com causas tão importantes são inspiradores para todos nós. É com grande orgulho que lutaremos por sua pré-candidatura pelo PT, Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, à Câmara dos Vereadores de Olinda. Seu trabalho incansável em defesa dos direitos humanos, crianças, adolescentes e dos animais reflete um olhar humano e necessário para a nossa cidade. Juntos, lutaremos por um futuro melhor para Olinda. Vamos em frente, companheira!
Ia

Errata

Por orientação técnica, a postagem sobre o Encontro de Mulheres Gestantes da Comunidade, realizado pela Presidenta Edilena da Associação de Moradores do Caranguejo, foi retirada temporariamente do meu perfil pessoal no Instagram. Assim que forem feitas as adequações necessárias, a postagem será republicada. Lamentamos pelo transtorno.

Fernando Kabral