Coleção pessoal de FernandaTR
Aprenda com o ontem, viva para o hoje, esperança para o amanhã. O importante é não parar de questionar.
Se você não for obstinado, você vai desistir de experiências muito cedo. E se você não for flexível, você vai bater com a cabeça na parede e não vai ver uma solução diferente para um problema que está tentando resolver.
As melhores coisas da minha vida foram as lições que aprendi com as coisas ruins que me aconteceram.
Passei a vida inteira com medo, medo das coisas que poderiam acontecer e das que poderiam não acontecer. O que eu descobri foi que o medo, essa é a pior parte. Esse é o verdadeiro inimigo.
Como seres humanos, estamos suscetíveis a confundir o sem precedentes com o improvável. Em nossa experiência cotidiana, se algo nunca ocorreu antes, assumimos que não vai acontecer no futuro, mas as exceções podem nos matar e a mudança climática é uma dessas exceções.
Pessoas que sabem as soluções já dadas são mendigos permanentes. Pessoas que aprendem a inventar soluções novas são aquelas que abrem portas até então fechadas e descobrem novas trilhas. A questão não é saber uma solução já dada, mas ser capaz de aprender maneiras novas de sobreviver.
Não quero um advogado para me dizer o que eu não posso fazer. Eu o contrato para dizer como fazer o que eu quero fazer.
Eu prefiro sofrimento de uma vida dura e sofrida a uma vida em que eu tenha que me convencer e convencer as pessoas que sou feliz e que aquilo é tudo que queria.. quando não é! Não é tão difícil de entender, garanto. Quando passamos da linha do conforto todo e qualquer desafio nos leva pra adiante, nada mais nos para. O Olhar é pra cima. Nunca para. Porque se todos fossemos iguais e fizéssemos e usássemos e encaixássemos nos mesmos parâmetros o mundo seria indiferente, sem sonhos.Não me pergunte porque eu não faço isso ou aquilo. Me pergunte o que me move a fazer o que faço.
Eu pedi mais um dia, pedi outra chance, pra fazer tudo do começo, melhor que antes, por isso agradeço o dia de hoje e faço tudo que estiver ao meu alcance. Carrego nas costas o peso do mundo, nessas horas a fé vale mais que o tamanho, vale mais do que a força, é maior do que o medo, porque no fundo VOCÊ É DO TAMANHO DOS SEUS SONHOS.
Aqui nessa cidade faz tanto barulho, e eu sei que há tantos outros problemas nesse mundo pra eu pedir um minuto só pra mim, só quero agradecer, eu sei… sou só mais um na multidão, mas se eu pedir com o coração não será em vão minha oração, deixo nas suas mãos, anjos de plantão me respondam… Onde estão? Onde estão os anjos de plantão? Sei como é difícil atender todos os pedidos e que a minha prece é mais uma na multidão, será que Deus pode me ouvir? Só quero agradecer tudo que um dia eu já consegui... Agradecer também faz parte da oração!
Passei a infância querendo salvar o mundo. E todos me diziam: “Você não pode fazer isso, então não sacrifique a sua felicidade tentando.”
Cansada de lutas mentais sem glória. Vontade de desligar o som, a voz e o mundo. Essas malditas fases de transição. Malditos incômodos e malditas comodidades. Incansável gênio. Esse jeito de querer fechar o ciclo quebrando ao invés de tentar consertar. Vontade de fechar os olhos e esquecer que o infinito é logo ali.
Esperamos e esperamos. Todos nós. Não saberia o analista que a espera é uma das coisas que faziam as pessoas ficarem loucas? Esperavam para viver, esperavam para morrer. Esperavam para comprar papel higiênico. Esperavam na fila para pegar dinheiro. E, se não tinham dinheiro, precisavam esperar em filas mais longas. A gente tinha de esperar para dormir e esperar para acordar. Tinha de esperar para se casar e para se divorciar. Esperar para comer e esperar para comer de novo. A gente tinha de esperar na sala de espera do analista com um monte de doidos, e começava a pensar se não estava doido também.
Por que há tão poucas pessoas interessantes? Em milhões, por que não há algumas? Devemos continuar a viver com esta espécie insípida e tediosa? O problema é que tenho de continuar a me relacionar com eles. Isto é, se eu quiser que as luzes continuem acesas, se eu quiser consertar este computador, se eu quiser dar descarga na privada, comprar um pneu novo, arrancar um dente ou abrir a minha barriga, tenho que continuar a me relacionar. Preciso dos desgraçados para as menores necessidades, mesmo que eles me causem horror. E horror é uma gentileza.
E minhas próprias coisas eram tão más e tristes, como o dia em que nasci. A única diferença era que agora eu podia beber de vez em quando, apesar de nunca ser o suficiente. A bebida era a única coisa que não deixava o homem ficar se sentindo atordoado e inútil o tempo todo. Tudo mais te pinicando, te ferindo, despedaçando. E nada era interessante, nada. As pessoas eram limitadas e cuidadosas, todas iguais. E eu teria que viver com esses putos pelo resto de minha vida, pensava. Deus, eles todos tinham cus, e órgãos sexuais e suas bocas e seus sovacos. Eles cagavam e tagarelavam e eram tão inertes quanto bosta de cavalo. As garotas pareciam boas à distancia, o sol provocando transparências em seus vestidos, refletido em seus cabelos. Mas chegue perto e escute o que elas tem na cabeça sendo vomitado pelas suas bocas. Você ficava com vontade de cavar um buraco sobre um morro e ficar escondido com uma metralhadora. Certamente eu nunca seria capaz de ser feliz, de me casar, nunca poderia ter filhos. Mas que diabo, eu nem conseguia um emprego de lavador de pratos.
Talvez eu pudesse ser um ladrão de bancos. Alguma porra. Alguma coisa flamejante, com fogo. Você só tinha direito a uma tentativa. Por que ser um limpador de vidraças?
É este o problema com a bebida, pensei, enquanto me servia dum copo. Se acontece algo de mau, bebe-se para esquecer; se acontece algo de bom,bebe-se para celebrar, e se nada acontece, bebe-se para que aconteça qualquer coisa.
Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas, psicóticas, chatas. Tornam-se, mesmo, assassinas.