Coleção pessoal de feliphe_negreiros_serejo
no ser, sou eu o pequeno caído, que grita sem voz, gemendo juízo, vestes o que sente e chora por dentro este triste lamento que tu mesmo cativou;
tu és despresada, no compasso da vida poucos te querem e como reges teu passo, um grande abraço triste eu vou. Senhora, por que me olhas? Teu brilho não esconde o semblante autrora de quem já foi grande!
Mas, ela me disse, "sou quem vois sou, sou gente da gente que rege temente um puro temor", traída, desmantelada, sou quem restou, agora cede na tua prosa, tuas mãos frias, para levantar e caminhar comigo se quiseres, caminhando e pensado, há de florar algo além que possamos enxergar.
No compasso, calado, desprovido de sentido tornei a perguntar;
Vindes de onde, não te vi neste altar?
- sou este que te diz, estes enxergam apenas o que lhe agrada, sorriem de alma deslavada, como pragas ao redor da planta, choram sem lá está àquele a pensar, na forma de ganhar medo e sem lágrimas.