Coleção pessoal de felipe_mateus_alessi

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⁠*Entre o Amor e o Silêncio*
Te beijo a testa com carinho,
te olho fundo, mas não te alcanço.
Te amo em cada passo sozinho,
mas teu olhar virou um muro, um cansaço.
Sei que quer mais do que palavras,
sei que espera um gesto em ouro ou prata.
Mas todo dia, entre as águas,
eu luto pra trazer o que é nosso tesouro.
A casa cheia, a mesa posta,
as contas pagas, o pão na mão…
Mas teu olhar distante encosta
no peito e aperta o coração.
Não é o anel que me faz teu,
nem é o metal que sela o laço.
Sou teu em cada passo meu,
sou amor inteiro, mesmo sem abraço.
Se a dor te fala mais que eu,
se a vida amarga o que é bonito,
saiba que ainda sou só teu,
mesmo sem brilho no anel do dedo anelar,
mas com o coração infinito.

⁠A inovação prospera onde há liberdade de criação, mas também suporte para que todos possam participar e contribuir.
Liberdade e igualdade não são opostos, mas complementos necessários para uma sociedade equilibrada.

⁠O Equilíbrio do Progresso
No campo vasto da criação,
onde a mente voa sem fronteira,
liberdade e igualdade se entrelaçam,
como luz e sombra na mesma esteira.
A inovação precisa de espaço,
mas também de solo fértil e abrigo,
pois o talento não floresce ao acaso,
e sim onde há sustento e sentido.
Que o Estado seja o guardião,
não a muralha que prende a estrada,
mas a ponte que liga a ambição
ao direito de cada jornada.
Diversidade é uma riqueza,
a essência viva de uma nação,
quando cada voz tem o seu tom,
Tecemos juntos a inclusão.
E assim, entre o livre sonhar
e a mão que protege a esperança,
cresce um mundo a prosperar,
onde justiça e progresso caminham juntos.

⁠A virtude não está em dominar a natureza, mas em viver em harmonia com ela. Retroceder em políticas ambientais é negar nossa conexão com o todo. Que legado queremos deixar?

⁠O plástico que descartamos hoje não desaparece; ele vira um fardo para o futuro. A verdadeira liberdade está em escolher o que preserva a vida, não o que a sufoca.

⁠A natureza não é um recurso infinito. Ela é um reflexo das nossas escolhas. Quando permitimos o retrocesso ambiental, estamos escolhendo o desequilíbrio, não só do planeta, mas da nossa própria humanidade.

⁠Cada canudo de plástico que voltou a ser 'aceitável' é um passo para trás na história que estamos escrevendo. Existir não é só viver o agora; é assumir a responsabilidade pelo amanhã que estamos construindo (ou destruindo).

⁠Da mesma forma que senti angústia no nada, acredito que Deus também, quando ele ainda não tinha criado nada, se sentiu só e sem sentido, criando a conexão de amor entre criatura e Criador.

⁠O Nada e o Tudo
No princípio, antes do verbo, o vazio,
Um espaço sem cor, sem forma, sem fio.
No nada, o silêncio é um grito mudo,
E o tempo, ausente, não é nem um segundo.
No nada, a mente flutua, perdida,
Angústia e paz, em dança indefinida.
É negro, é branco, é o oposto do ser,
Um espelho que reflete o não-acontecer.
Deus, talvez, sentiu o mesmo vazio,
Um universo sem alma, sem rio.
E no nada, em sua solidão infinita,
Criou o amor, a conexão bendita.
Somos reflexo de Sua criação,
Mas também criadores, em nossa condição.
No nada, buscamos sentido e essência,
E o tudo emerge da nossa presença.
O nada é pausa, mas não permanência,
Um sopro que dá vida à consciência.
Do vazio, surgimos, e a ele voltamos,
Mas no intervalo, amamos, criamos.
Então, se no nada Deus nos encontrou,
Foi porque no vazio o amor brotou.
E no eterno mistério de tudo e nada,
Está a verdade jamais revelada.

⁠O homem decide elevar-se a partir de si mesmo.

⁠O crescimento vem do confronto com as dores e dúvidas internas.

⁠Nas dificuldades, construímos nosso verdadeiro eu.

⁠O amor é uma força que expande a alma além de si mesma.

⁠Esgotamos nossos limites para criar algo maior em nós mesmos.

⁠O crescimento é alimentado pela prática e pela reflexão sobre a realidade.

⁠A elevação é um ato de vontade consciente.

⁠A jornada de desenvolvimento é feita de passos diários.

⁠Lapidar-se significa abandonar partes do que pensamos ser.

⁠Sou presente, mas também sou memória,
sou o que fui, e o que virá a ser,
um ser fragmentado, em eterna história,
desintegrando-me, para enfim, me refazer.

⁠O Pêndulo da Vida
No balançar da vida, o pêndulo ensina,
Entre a luz da alegria e a dor que se inclina.
Não há fraqueza em sentir a oscilação,
Mas sabedoria em buscar a contemplação.
A vida, dançarina de extremos tão vastos,
Nos convida ao centro, entre tempos nefastos.
Quem teme a tristeza, a alegria não vê,
Pois cada emoção traz lições para o ser.
O ponto de repouso, tão calmo e discreto,
É o segredo da paz, no balanço completo.
Nos altos, nos baixos, há força e verdade,
E o meio-termo revela a liberdade.
As dores são lembretes de êxtases passados,
E todo júbilo carrega tons calados.
No movimento eterno, há uma dança escondida,
Que ecoa na alma, pulsando a vida.
Se o pêndulo cessa, a vida adormece,
Mas quem aprende o balanço, jamais perece.
Olhe o pêndulo, ouça sua melodia,
E descubra no balanço a eterna harmonia.