Coleção pessoal de Fabiogc
Somos criados de forma natural e saudável, no entanto com o passar do tempo sintetizamos tanto nosso modo de viver que acabamos como reféns da nossa própria artificialidade.
A espera do encontro, como é fugaz a detenção do interesse, o que queria não quer mais, porque passou a acreditar que o outro não queria mais. Uma troca de polaridade que rabiscaria mais que os candlesticks do gráfico de índice, ou ação da bolsa de valores, rabiscaria mais que um eletrocardiograma.
As redes sociais tem esse poder de transformar coisas hipotéticas em reais, desfazer amores, recriar paixões e reabilitar a linha imaginária da incerteza.
As pessoas usam redes sociais e em poucos anos são psicólogos formados, os que não usam o "azulzinho" nas confirmações de leitura de mensagens enviadas via WhatsApp: Não presta, prefiro ser ignorado, tá escondendo o que? Aquele que tira o "visto por último": Hum... aí tem coisas. A e o poder de ver "status" de forma invisível e também não saber se olharam o seu: Isso eu chamo de inteligência emocional.
Eu queria mesmo era olhar nos seus lindos olhos e falar do quanto te acho maravilhosa, dar e receber aquele beijão de novela, ou um simples não sem rodeio.
Eu hoje percebi que sempre fui o mesmo, por um tempo parei de imaginar, parei de refletir sobre as coisas imagináveis que sentia a necessidade de realizar, "coisas pequenas", tipo: salvar pessoas, lutar em uma guerra, extinguir a fome mundial.
Percebi que parei, mas percebi que não podia parar, percebi que precisava continuar, pois nem sempre o que imagina é o que realiza, mesmo assim é tido como esperançoso e a esperança inspira.
Percebi que não escrever me fez parar, percebi que precisamos escrever, imaginar, ter esperança e inspirar.