Coleção pessoal de fabiocardoso
O que me dizem de renunciarmos a todos os "antis", ou "ins" que a vida nos impõe a nos limitar a uma visão meramente preconceituosa. Obsoleto, nem muito menos atípico dos desconsideráveis valores criados para monopolizar o pensamento humano e assim, se fazerem pensantes em nosso nome, mas é o que desejam. Enfim, sonham pouco, afinal desejo não repercute persistência, ou melhor, eles não persistem, se preocupam apenas com a repercussão, afinal se realmente estivessem certos de seus conceitos, não seriam tão inseguros de seus atos. E será mesmo que a nós resta aplaudirmos ao espetáculo do que desconhecemos? Ou ao invés disso rebelarmos contra o politicamente correto e sermos a reclusão apaixonada em forma de revolta por o mesmo sistema que nos corrompe muitas vezes? Tantos contrastes de relações inviáveis, tantas inviabilidades de relações que por si se comprometem. Tantos contextos associados e associações que por si não se justificam. E que justificativa melhor para o descaso que o silêncio preconceituoso daqueles que falam com os olhos?
Calados por o tempo de encantos sombrios, e por a sombra de nossas falhas, nos deixamos abater facilmente por o baixo calão argumentativo. O que me surpreende, no entanto, ainda sim, não é silenciarmos diante do problema, mas sim problematizarmos o silêncio
Nos níveis mais complexos daquilo que demonstram na razão das relações comunais as quais retratam, a maior representação de trabalho é fruto da falta de criatividade, o espectro do que fazem esperar não é sinônimo de esperança e o que dizem ser defesa de interesses, certamente é uma máscara para aquilo que em medidas não refutáveis de uma lei de ordem comum apenas de alienação os faz enganados de suas próprias fantasias
Capaz de ofuscar a lenda daquilo que consideram padrão, na maneira mais simples de reagir ao que não se adapta e se adaptar ao que não reage, na mera maneira de fazer-se discreto o suficiente para manter estranho brilho incandescente em meio a um universo esplêndido de possibilidades que o tornam compacto ao pensamento, conhecimento.
Certos da incerteza de renovarmos nossos princípios em meio a fortaleza da insanidade do controle de quem desconhece a real maneira de conhecer os limites da humanidade, na dinâmica daquilo que amplia o caminho da busca por desafios que exalam o intenso paradoxo dos produtos irredutíveis que se multiplicam.
A leitura que um conservador faz sobre a conduta alheia é apenas uma forma que o mesmo encontra para posicionar-se em uma margem relativa das circunstância estabelecidas, na mera complexidade que nem os mesmos conseguem definir, afinal suas definições são apenas conceitos de conclusões precipitadas acerca de uma série de fatores em que nem os próprios percebem, que são apenas alimento de um sistema sujo que o usam na sua radical maneira de os tornar manipuláveis nos limites em que se constroem razões irracionais para o menosprezante comportamento em que se apresentam. Fisicamente é uma maneira estúpida de relacionarem ideologia e razão e apenas distorcerem em forma de rótulos que o senso comum os prega. A resposta para a desprezível forma que importam-se é apenas fazê-los enganassem por suas viagens sem horizontes, afinal nunca serão capazes de dar nem mesmo o primeiro passo, tal que fruto disso há-se apenas o mais óbvio entre os preceitos que os mesmos desconhecem, a evolução.
O talento
Os grandes surgem pela necessidade de satisfazer o silêncio dos pequenos que não ousam e pouco lutam pela construção de um novo horizonte promissor para o mundo.
Ser talentoso é fazer diferente, é consolidar ideias e criá-las, é completar o que que não se terminou e identificar a melhor maneira de agirmos por uma nova era, é não discordar da crítica que te faz crescer, e crescer pela crítica que não foi feita a você, mas de forma útil e bem intencionada a alguém próximo.
O alcance da magnificência se dá pela admissão do forte que não se controla e que duplica um espectro diferente, contudo ampliado das considerações, encarando o real significado de ser o melhor, sem prontificar-se a se posicionar como um, mas ser reconhecido.
Você é uma promessa e não apenas, você é capaz de se fazer cumprir o compromisso de assumir a responsabilidade de muitos, sabendo que será sempre criada uma expectativa em cima de sua pessoa, e que quando falhares em coletivo, lembrarão apenas de você, pois és o pioneiro, o cara da iniciativa.
Real, ou menos fantasioso é saber que eles poderão lembrar mais do teu erro do que da tua contribuição favorável, além disso, não esqueçamos que quando você é o símbolo do talento, os olhos estarão voltados à você, e creia que eles se enchem ao te ver, entretanto, eles podem se queimar e desmanchar em lágrimas por não te compreender.
Saber que quando vai dormir, ao acordares sua responsabilidade estará dobrada e que sua vida não será sempre a mesma a cada toque é um reflexo conjugue de ser talentoso.
Vicente Nery diz que “talento não se compra e pra quem tem é coisa rara”, isso claramente nos remete a pensar que é mais que tudo também um dom Divino, e que quem tem é claro não temes que ninguém o sufoque, sabendo que é possível ser humilde e que acima de tudo não devemos menosprezar ao próximo, o desqualificando, mas sim aprender na reciprocidade de saber que tudo é muito mais amplo do que imaginamos e que não somente os grandes nos ensinam.
Talento é o segredo para o tão almejado sucesso, é a principio o que conduz o homem a um novo rumo, o fazendo entender que o começo decreta uma entrada sem fim.
Os sofistas da nova era são apenas a coincidência do lamento de hoje estarem no poder por ser a representação do mesmo para uma classe de incrédulos que se quer param para imaginar que a armadilha que montaram contra a si próprios surge pela incapacidade de muitas vezes parar para pensar que na sua correria uma decisão pode mudar todo o destino da sua vida
A intolerância de alguns é apenas uma válvula que os mesmos usam para se mostrarem menos inferiores naquilo que o torna ainda mais ignorante na insignificância de um estático e irreflexivo pensamento
A ordem que faz progredir, é a mesma que nos garante total autonomia no direito de sermos nós as diretrizes da organização pouco impessoal dessa sociedade de baixo caráter e de grande utopia, essa que deixa claro que nunca estará tão mais claro do que já está, as inegáveis consequências da suja e intolerante irracionalidade de alguns homens
Não somos a independência de um grito monárquico relativo ao que aprisiona-nos, somos o grito de liberdade que sufoca a euforia dos navegantes de um barco chamado Brasil, onde os que se julgam grandes flutuam naquilo que consideravelmente transforma o nosso país em um mar de mergulhadores que perdem o fôlego por não terem motivo de pensar, se não então pensar por aquilo que o já havia modulado, em uma visão midiana suja que transforma grande parte desses mergulhadores em obsoletos tradutores de uma língua ainda não descoberta. Língua essa que causa espanto por não haver sentido nenhum se não por escrever em linhas tortas o que a cada dia se concretiza em um navio de grandes, grandes esses que não precisam ser sábios, mas usam da sabedoria dos mesmos para transformar pensamentos e tornarem-se a jogatina infeliz de milhares, jogatina essa que a cada rodada, modifica apenas as cartas de um grande ciclo de mentiras.
Não há motivo para vangloriar-se se não por ver na derrota a esperança de vencer, reconhecer qualidades é perder o tempo que temos para aperfeiçoarmos para futuras conquistas, cujas podem ser maiores a cada momento que você aceita humildemente a sua forma, forma essa que o torna perfeito na imperfeição e o faz crescer na aceitação de que nunca está tão perfeito que não se possa melhorar
Mundo: circo de humanos, habitat de hipócritas irracionais, onde pessoas não sabem o que se passa e o que se passa não sabe o que é saber. Velho mundo de horrores e de pessoas que nunca param para imaginar como seria um caminho sem luz e uma luz sem caminho, nem muito menos, homem sem vida e vida antes dela mesmo, por fim das vias, não sabem o que por desfecho seria vida, mundo onde as pessoas aplaudem o espetáculo sem saber qual a mensagem o tal queria trazer
Todos se preocupam tanto com o fim do mundo, que acabam esquecendo que para esse fim pode haver um reinicio, tendo em vista que nesse reinicio o mundo poderia ter se acabado, por você não crer que para ele ainda há uma salvação
Por que dizemos que amamo-nos se quando perguntamo-nos o que é o amor não sabemos o que ele é? Se sabemos resumimos em “o mais belo sentimento que há”, se não sabemos, não queremos negar e dizemos que estamos sem palavras. Por tudo que o amor representar devemos levantar uma bandeira e mostrar que nos mais simples gestos podemos ser capazes de identificar a presença do amor. Podemos fazer dessa grandiosa representação aquilo que um dia poderá a vim mudar o mundo. Sem pudor podemos dizer sim que o amor é o caminho mais curto que nos levará a crer que o mundo tem salvação, e que sim, Deus existe e nunca desamparará seus filhos.