Coleção pessoal de fabiiana
Hoje acordei com meus sentimentos na ponta do lápis e com minhas lembranças enxarcando meus olhos...
Eu olho, eu vejo, eu enxergo, a mesma coisa, sempre boa, idêntica, mas com tantas diferenças, com tantas desavenças, a minha vida de encrencas, de cenas, de penas, de poemas...
O ato, ou efeito, do defeito de ter feito, suas vontades, suas maldades, seus conceitos, esquecendo, padecendo, e morrendo por dentro, esperando um encontro, suponho, que nunca irá acontecer...
O dia, que dia, parecia, que inebria a chegada, da amada, da bastarda, da desgraçada, da solidão...
Minha alegria, minha autoria, minha nostalgia, ver você sozinha, não minha, tão linda, minha sina...
Meus pecados, pacatos, ultrapassados, retardados, sem motivos, desperdícios, de uma vida, minha vida, minha história, minha escória, minha tragetória...
Toda tarde, dá saudade, felicidade, capacidade, que não existe mais...
Latitude, Longitude, juventude, atitude, coisas que nunca entendi...
Solidão, paixão, violão, canção, estiveram sempre na minha mão...
Sem porque, sem querer, sem saber, o que escrever, sem ler, sem perceber, sem receber, só se doar...
Gostar, amar, degustar, desfrutar, tudo fiz, tudo senti, tudo quis, tudo perdi...
Não sei o que escolhi, não sei o que pedir, não tenho cardápio, não fiz estágio, pra aprender, a escolher, o melhor pra se ter, não o querer...
Acabou, terminou, enterrou, o morto, o restolho, o desgosto, o fogoso, mês de agosto...
O que sabemos, saber que o sabemos. Aquilo que não sabemos, saber que não o sabemos: eis o verdadeiro saber.
Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo.
Os problemas significativos que enfrentamos não podem ser resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos.
Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz.