Coleção pessoal de EzequielMariano
A última Chance
Por que você desisti tão fácil das coisas??? Porque escolhe não sofre de amor, mas escolhe viver de solidão??? O que falta então??? Uma razão para crer naquilo que não pode ver??? Será que o fato de você não ver e não sentir quer dizer que não exista??? Será que todas as aquelas noites perdidas que eu procurava palavras significativas para demostrar meu amor, foram algo sem valor??? Será que viverei privado, escravizado daquilo que mais o meu coração sente falta??? Quem será a razão pela qual meu coração nunca deixa de sonhar??? Ou quem será a inspiração para todas as minhas frases se não você??? Apenas me diga, me dê um sinal, que você entendeu que amor que hoje te proponho é algo que possa acontecer, e que todas as palavras que eu te disse possa fazer você entender que só posso viver se for com você!!!
Valsa
Canto sem direção,
voando sobre a imensidão.
Na mais profunda alegria,
em valsas ao coração.
Tercinado é o andar,
ela desfila como deusa.
Odor da papoula acessa,
no meio do salão.
Rouba minha atenção!
Noto que sou pecador.
Perante a graça do seu olhar,
vislumbro os castanhos a encantar.
Oratória mansa, para não errar.
Cuido, passo a passo.
Oportunidade não amasso,
na chance única desse amar.
Sabor de Mel
Meu coração te quer,
mas à consciência evita.
O tempo é curto, flutua.
Os meus sonhos anelam,
o gosto de sua boca singela.
Simples como a flor,
no reluzir deste calor.
Entre intenção e ação
quero lhe abraçar.
Com você imaginar,
nossos filhos, nosso mar.
A nossa composição
será entre todas a mais bela.
Sacramentada na eternidade,
Deslumbrante pelo amor profundo.
Concentrada na sonoridade,
linda per si pela verdade.
Tu aceitas-me nessa dor!
Não me deixa fora de ti.
Quero vestir o véu sabor,
do mel morena que tua pele tem,
que exauri no Ser como mais ninguém.
O último não
Mais um dia aqui.
Isso me assombra.
O fato de existir me
leva ao escuro querer.
Quero morrer!
Talvez estar,
seja um dia um sim!
A solidão vem com o não.
Olho o espelho assim,
a amargura em menção.
Meu testamento,
ela traz na mão.
Deixei saudades a milhares.
E a minha amada apenas,
a tristeza dos últimos olhares.
Parente Colateral
Pele é tão macia.
Quero tê-la em meus braços,
nos maços de meu peito falar... Sorria!
Sua voz é suave, um sonho.
Sim, meu amor em ti ponho.
Vou pensando, me encantado
na pele negra que ela tem.
Vejo quando ela vem...
Tortura-me a alma, fico nervoso,
então fico parado e retiro do peito
o mais seleto fogo, airoso.
Mas... É proibido nosso querer.
Isso que dói mais!
Casar com você, quero ver?!
Teria como? Não podemos.
Só em segredo vou levar,
esse doce sonho de te amar.
Me ensina a conjugar?
Meu corpo fala do que
minha alma esta cheia.
Fardos da vida que seguem,
não encontro palavras meias
pois minhas mãos já fervem.
No escrever a ti,
desaprendo a conjugar.
E não entendo, "eu amas" ou "tu amo"?
Mas sinto, o verbo é amar.
Se meu peito clama,
no gesto o corpo responde,
na procura de você.
Por favor, me ensine!
Veja minha dor, estou sem ar...
Só te peço que conjugue para mim,
entre tantos outros, o verbo amar!
Triste Ano Novo
Mais um ano que se vai...
E ela fica aqui!
Essa lembrança de mim não sai.
Ah.. como sorri.
Nesses 365 dias meu sonho foi ela.
Mas não consegui. Lastimável!
Meu amor não balbuciadela.
Creio! Que ela me ame, é provável.
Sou filho do tempo,
pois a vida é uma teia.
Amor é a mais fina, voa com o vento,
e deixa minha casa sem telha.
Se queres um amor
que te faça feliz todos os dias,
procure-me na rua do calor;
E te darei minha chave em muitas vias.
Pois eu não esqueço e vê se não esqueces...
Que eu te amo!
Você resume minhas preces...
Quero te ter no próximo ano!