Coleção pessoal de EvertonBaleiro
Cânticos a deidade parte
Da natureza...
A obra prima que com mais esmero foi feita
Caberá só aos píncaros interpretar
Há em ti tantas perfeições, que quaisquer analogias humanas são suspeitas
Irão apenas concluir,
Que Deus de forma tão ímpar moldou em ti virtude tão singular.
Teus olhos...
Duas pérolas genuínas,
que o próprio Deus zelou
em guardar
dois astros angelicais
Dos quais as circusntancias vieram te presentiar.
Tua boca...
oculta um esconderijo
Onde línguas profanas
irão se exilar.
Procuram teu mel para ceifar-te
e acabam na tormenta de teus
lábios a se afogar.
A pele morena...
de teu mimoso corpo,
é o adorno da satisfação poética.
Nem a gramática poderá soletrar,
esse diluvio de linhas estéticas.
Sem reservas, és a musa predileta
Que recalques e transtornos causas a qualquer mulher que esperam de ti comparação.
Formarei teses e outras tantas tendências com esta
Só para apaziguar meu romântico e utópico coração.
Compêndio sobre o Amor
O amor nunca é pouco
O amor nunca é demasiado
O amor nasceu para se ter
O amor só morre quando não compartilhado
O amor vai embora para viver em paz
O amor pode ser tudo o que nunca se viu
O amor é um viajante que não olha pra trás
O amor é uma medida que nunca existiu
O amor é o prelúdio...
O amor é o singular e o plural
O amor é um monologo forjado
O amor é um dialogo natural
O amor é o Bem
O amor é o Mal
O amor pode ser profano
E pode ser também transcendental
Não conhecemos o amor
Não sabemos onde ele quer nos levar
O amor nos surpreende
Como uma fera á se domar
O amor é nosso cicerone
O amor tudo sabe, só não sabe o que quer
Se o amor por um lado é o Homem
Pelo outro o amor é a Mulher.
A beleza é efêmera...
E embriaga como ao vinho. Um brinde aos tolos que só enxergam o que os olhos veem.