Coleção pessoal de evermondo

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⁠A Dança é ânsia da Alma

As pessoas esquecem que o espírito é vento dançando — e que a ânsia do movimento pode ser êxtase ou vertigem, prece ou pressa.

Mas o vento não se apressa nem hesita — ele simplesmente dança, sem se perder no tempo.

Só quem aprende a dançar com o vento entende que não há urgência na alma, apenas movimento.

⁠Toda invenção começa como uma mentira, uma história mal contada. Mas repita-a o suficiente, e ela se torna verdade para todos.

⁠Ovations disse: ‘De onde venho, chamamos isso de viagem sagrada. Cada passo é um portal, cada giro, uma nova dimensão.’ Dançar é viajar sem bilhete, sem destino, apenas guiado pelo ritmo da alma.

⁠Curioso como o olhar de alguém revela mais do que a própria pessoa percebe. Nada no mundo pode encantar olhos entristecidos — a não ser a própria luz que volta a brilhar neles.

⁠O paradoxo da sensibilidade: quanto mais sensível você fica, mais sensível você se torna. Isso não tem relação com fragilidade, mas com potência e expansão, pois a verdadeira força está em perceber o que poucos conseguem sentir.

⁠Olhe ao seu redor: há uma diferença imensa entre assistir passivamente à vida como espectador e apreciá-la com alma.
Entre trevos e trevas, entre sorte e morte, a felicidade é um desafio delicado, revelado apenas àqueles que se atrevem a enxergar o milagre nos detalhes.

⁠No mundo existem dois tipos de pessoas: as grandes e as pequenas.
As pequenas se chamam crianças, porque são puras das crenças limitantes, livres para sonhar, criar e acreditar sem os bloqueios que os adultos impõem a si mesmos.

⁠A sorte só nasce quando a morte é aceita — mas quem ousa matar a sorte descobre o poder de criar além dela. Porque a morte entrega à sorte o poder de ser criador do impossível.

⁠Enquanto muitos se perdem em aparências, esquecem que a verdadeira magia está na atitude. Mídias e mágicos encantam com ilusões, mas os magos criam realidades; o que começa na mente, cedo ou tarde, se reflete no mundo.

⁠Que deixemos de temer os choques e passemos a enxergá-los como parte da harmonia do universo. Pois o que você chama de coincidência ou encontro, o universo chama desastre ou encontro dos astros.

⁠Passamos a vida com medo dos desastres, mas sempre foi da natureza dos astros se chocarem. O verdadeiro desafio nunca foi evitar o choque, mas aprender a dançar sob o impacto.

⁠O impacto não está no que falamos sobre nossa vida, mas no que deixamos de dizer. Porque as palavras não ditas se tornam malditas, assombrando os espaços vazios que deveriam ser preenchidos pelo silêncio da autenticidade. Quantos "eu te amos" se perderam no medo? Quantos pedidos de perdão ficaram presos na garganta? O não dito carrega um peso que o coração sente, mas a voz nunca liberta.

⁠O cemitério está cheio de sonhos mortos de medo das opiniões alheias.

⁠As respostas que buscamos estão sempre diante de nós, esperando para serem vistas.

⁠O mundo dos sonhos não se cria a sós; ele nasce de nós. Esse é o enredo definitivo: os nós não bloqueiam, eles conectam.

⁠Acordar tem mais a ver com harmonia e equilíbrio do que com o simples ato de despertar – afinal, seria estranho se considerar acordado enquanto ainda se está dentro do sonho.

⁠Toda batalha, todo conflito, drena a vitalidade, roubando energia que poderia ser usada para crescer, realizar e viver plenamente.

⁠Parecer vivo é zombar da vida; não seja um zumbi, seja verdadeiramente vivo.

⁠O realista nada mais é do que um materialista desiludido, aprisionado pela frustração de seus próprios limites. Um sonhador que se deixou morrer.

⁠Calma é o antídoto que dissolve o trauma e refaz a alma. Respire fundo, pratique a calma e sinta o sopro suave da vida em transformação.