Coleção pessoal de EvelinDruzh
Soneto XVIII
Devo igualar-te a um dia de verão?
Mais afável e belo é o teu semblante:
O vento esfolha Maio inda em botão,
Dura o termo estival um breve instante.
Muitas vezes a luz do céu calcina,
Mas o áureo tom também perde a clareza:
De seu belo a beleza enfim declina,
Ao léu ou pelas leis da Natureza.
Só teu verão eterno não se acaba
Nem a posse de tua formosura;
De impor-te a sombra a Morte não se gaba
Pois que esta estrofe eterna ao Tempo dura.
Enquanto houver viventes nesta lida,
Há-de viver meu verso e te dar vida.
(Tradução de Ivo Barroso)
Aquele que empresta o seu corpo para a arte experimenta o gosto amargo do preconceito e sente o doce prazer de poder ser diferente.
Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia. Quarta-feira vira sábado e um momento vira oportunidade.
— Nem todos podem ser ricos — prosseguiu Peter Pan — Nem todos podem ser fortes ou inteligentes. Nem todos podem ser bonitos. Mas todos podemos ser corajosos! Se dissermos a nós mesmo que somos capazes; se dissermos ao nosso coração: ''Pare de pular!''; se nos comportarmos como heróis... todos podemos ser corajosos! Todos podemos olhar o Perigo de frente e ficar contentes por encontrá-lo, e sacar nossas espadas e dizer: ''Prepare-se, Perigo! Você não me assusta!'' A coragem está a disposição de quem quiser, não se necessita de dinheiro para comprá-la. Não é preciso ir a escola aprender a ter coragem! A coragem é que é importante! Todo o resto se resolve quando se tem coragem!
Se pudesse voltar ao tempo, não faria tudo de novo. Ter uma segunda chance e fazer igualzinho à primeira vez? Que coisa mais sem graça! Não porque tenha errado ou algo assim, mas pela curiosidade de viver outra vida. Mas hoje vejo que uma coisa não mudou: continuo querendo saber se a vida é mesmo tão boa quanto parece.