Coleção pessoal de EvansAraujo1
**Entre Véus e Destinos** 🏹
Os ventos da existência sussurram segredos inaudíveis, e eu, peregrino de um cosmos desajustado, estou à beira da renúncia.
Exaurido pelo jugo das exigências que me circundam, vejo-me ilhado entre espectros de compromissos que se acumulam sem oferenda de sentido. O fardo se agiganta, e a reciprocidade tornou-se uma miragem em desertos de ingratidão.
Ergui impérios de esperança sobre alicerces solitários, apenas para testemunhar a poeira do desencanto soterrá-los.
Agora, os sinais ocultos me conclamam a romper com o que já não vibra em sintonia com a minha essência. Chegaste o tempo, será o tempo de obliterar vínculos que me enclausuram e transcender esta tessitura de repetições infecundas.
O ciclo se esgota, e nas entrelinhas do destino, vislumbro a chance de ressignificar meu legado. Desfazer-me do obsoleto para atravessar os umbrais de uma nova existência.
Não mais um prisioneiro do que se impõe, mas o arquiteto de um sonho que, um dia, ousou existir apenas dentro de mim.
Que os astros conspirem, que os véus se rasguem. O despertar se aproxima.
Mas há algo no ar, um chamado ancestral que ressoa em um idioma que minha alma reconhece, mas minha mente ainda não decifra.
Como se forças ocultas já tivessem escrito este momento em um pergaminho invisível, aguardando apenas que eu enxergasse os símbolos ocultos.
Talvez a resposta esteja além do véu do ordinário, em uma fresta onde a realidade se dissolve e o destino se revela. Sinto que estou prestes a cruzar um limiar que não tem retorno, mas… e se esse sempre tivesse sido o caminho?
O silêncio me observa. Algo aguarda do outro lado.
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**"Quando o Amor Me Fez Renascer"**
Eu estava morto, mas ainda respirava. Caminhando por entre sombras, carregando o peso de promessas vazias e mãos que nunca me seguraram de verdade.
Passei por relacionamentos que me iludiram, pessoas que diziam querer me ver no topo, mas, no fundo, não suportavam a ideia de eu estar lá.
Levei tantas comigo orientando, falando ensinando, acreditando que juntos chegaríamos mais longe, mas elas só me puxaram para baixo.
Então, no silêncio mais profundo da minha solidão, quando tudo o que restava era eu e Deus, ela apareceu. Não foi com alarde ou promessas, foi no meio do nada, como um raio de sol atravessando uma janela esquecida.
Ela me viu quando ninguém olhou. Ela me ouviu quando minha voz mal passava de um sussurro.
Ela não me julgou pelo que eu tinha ou não tinha, se eu era rico ou apenas um sem-teto. Para ela, nada disso importava. Ela enxergou algo em mim que nem eu mesmo conseguia ver. Algo que brilhava, mesmo em meio aos meus escombros. E, todos os dias, ela me lembra que eu sou exatamente o que ela sempre quis.
Foi ela quem acendeu algo que eu nem sabia que ainda existia. Fez com que eu voltasse a enxergar as cores que antes eram cinzas.
O mar voltou a ser imenso, as árvores respiravam comigo, o céu deixou de ser um teto vazio e se tornou infinito. Onde eu só via dias cansativos que eu queria apagar, ela me mostrou o renascer de cada amanhecer.
Ela não só me ajudou a viver, mas me fez despertar.
Hoje, eu vejo o mundo diferente, porque ela me ensinou que há beleza até mesmo nas cicatrizes. Ela é mais do que um amor; é o sopro de vida que Deus enviou para me lembrar que, mesmo nas ruínas, é possível recomeçar.
*A criação em movimento*
"Nem sempre é bom seguir o mesmo caminho, chegar no mesmo horário ou repetir a mesma rotina.
Mudar é uma forma de proteger nossa integridade e nos reinventar. Não me incomodo em me atrasar para um evento ou acordar em horários diferentes, porque aprendi que cada detalhe tem um sentido.
A rotina pode ser confortável, mas minha maior lição foi quebrá-la e transformar cada dia em algo único. Minhas mudanças de profissão não foram instabilidade, foram aprendizado. Não vivo na monotonia; sou movimento, sou transformação. Enquanto alguns preferem o preto no branco, eu pinto com as cores da novidade.
Podem me chamar de instável, mas, para mim, isso é liberdade. Liberdade de ser a criação em movimento, a quebra da rota previsível e a inspiração de viver além do óbvio."
**Escolho a Paz**
Há quem nunca conheceu o verdadeiro significado da paz. Gente que, quando tudo está tranquilo, parece ter um demônio quase incontrolável de quebrar essa serenidade.
Aprendi, a duras penas, que não importa o quanto você tente construir algo sólido, se o outro vive em meio ao caos, tudo será instável.
Já abandonei grandes oportunidades e até sonhos por insistir em continuar com quem carrega o caos no coração.
E hoje sei: nunca vou construir algo sério, algo que realmente tenha valor, com quem faz questão de cultivar o desassossego.
Não importa o quão tentadora sejam as riquezas deste mundo, nada é mais valioso para mim do que a minha paz.
Entendi que algumas batalhas não são sobre mim, mas sobre a essência de quem escolhe o conflito como estilo de vida.
E nessas situações, não hesito em sacrificar planos, relacionamentos e até o conforto, se isso for o preço para preservar minha paz interior.
Porque a paz, para mim, não é só uma escolha; é a base de tudo. Sem ela, não há amor, não há prosperidade, não há vida plena.
Então, escolho a paz, ainda que isso signifique abrir mão do que parece grandioso. Afinal, o que adianta conquistar o mundo, se dentro de mim tudo está em ruínas?
"Tem dias que a energia ao nosso redor pesa, não pelo mundo, mas pelas palavras que carregam negatividade constante.
É difícil lidar com quem insiste em enxergar só o cinza, mesmo
Prefiro buscar luz, mesmo nos dias difíceis, e encontrar motivos, por menores que sejam, para agradecer e seguir em frente.
Todos temos momentos ruins, e está tudo bem não estar bem às vezes, mas viver preso ao negativo é como fechar as janelas para qualquer possibilidade de melhora.
Reflexão para todos nós: será que estamos espalhando energia que constrói ou que derruba? O que falamos e sentimos não afeta apenas a nós mesmos, mas também quem está ao nosso lado.
Escolher enxergar além do cinza não é ignorar as dificuldades, é escolher não ser dominado por elas.
Que possamos carregar mais leveza, por nós e por quem caminha junto."
E tá tudo bem .
"Reflexões de um Pai Imperfeito"
Por filhos, já segurei o choro para parecer forte. Já olhei nos olhos deles e chorei, não por aquilo que fiz, mas por aquilo que deixei de fazer. Já me perdi tentando explicar quem eu não era, carregando a culpa que o mundo colocou em meus ombros.
Chorei nas despedidas de um final de semana e chorei ao reencontrá-los. São momentos que misturam alegria e dor, porque o tempo nunca é suficiente, e o peso do que ficou para trás insiste em apertar o coração.
Segurei o choro, não por orgulho, mas porque, às vezes, não sabia como encarar as consequências das minhas escolhas. Errei mais do que acertei, não dei tudo o que eles mereciam, e, por muitas vezes, fui refém das minhas limitações. Mas nunca deixei de sentir o amor mais verdadeiro que já conheci.
Esse texto não é para justificar os erros, mas para lembrar que amar é imperfeito. Que ser pai não é só sobre dar, mas sobre reconhecer onde falhamos e ainda assim querer ser melhor. Se você, como eu, já se perdeu pelo caminho, saiba que nunca é tarde para amar, para se fazer presente, para ser lembrado, mesmo que seja na simplicidade de um abraço ou na verdade de um olhar.
Seja humano. Seja pai. Do seu jeito, mas com amor.
"Ciclos da Lealdade"
"Quem me colocou em dias ruins, talvez tenha esquecido que a vida é um ciclo e tudo volta.
Quem me tirou de dias ruins, carregará minha gratidão como uma marca eterna no coração.
Mas quem nunca me colocaria em dias ruins... esses sim, são os que merecem o meu tempo, o meu esforço e o meu amor, porque entenderam o valor de ser luz na escuridão alheia.
A esses, eu dedico meu melhor, porque são eles que carregam a essência da verdadeira lealdade."
"Meu erro foi tentar trazer comigo pessoas que nunca torceram para que eu estivesse no topo.
Acreditei em palavras vazias, em sorrisos que escondiam intenções, mas a vida ensina.
Hoje, entendo que nem todos querem ver você vencer, e muitos só estão ao seu lado enquanto lhes convém.
Aprendi a valorizar quem realmente caminha junto, sem inveja, sem máscaras. Quem é luz não precisa carregar sombras."
O "talvez" é a intersecção etérea onde habitam as possibilidades inatingíveis. Transpor os 30 anos pode equivaler a uma ruptura psíquica, um ultraje ao legado sumério de decifrar o tempo, desmontando os alicerces do espaço-tempo.
Nesse abismo, o intelecto capitula ao limbo, aprisionado em um ciclo inexorável, onde um segundo atemporal ecoa infinitamente, impregnado pela incerteza do "talvez".
Trata-se de um paradoxo visceral: a aversão ao desconhecido que rejeitamos e, paradoxalmente, a encruzilhada que pode abrigar o horizonte das oportunidades.
Conviver com alguém que busca paz, mas parece não saber mantê-la, é desafiador. É como caminhar em círculos, tentando resolver algo que sempre volta ao mesmo ponto. Quando a tranquilidade interior não existe, qualquer calmaria vira desconforto, e o caos acaba sendo recriado, mesmo sem motivo.
Por mais que se fale, que se tente entender ou ajudar, às vezes as palavras não alcançam quem não está disposto a ouvir. Nessas situações, o mais importante é proteger a própria paz, respeitando os limites e entendendo que não temos o poder de mudar o que depende do outro.
Jesus nasceu, viveu e morreu por nós, mas a história não parou aí. Ele ressuscitou, venceu a morte e deixou claro: "Eu estou vivo!" Ele veio ao mundo para nos dar esperança e mostrar o caminho, mas desde aquele dia em que trocaram o Filho de Deus por um criminoso, o coração humano tem insistido em olhar para o lado errado.
Hoje, a gente vê a mesma troca acontecendo de novo. O Natal, que deveria ser sobre o nascimento de Jesus, virou só festa, presentes e distrações. Trocaram o verdadeiro significado por coisas passageiras, por figuras e histórias que não têm nada a ver com o propósito original.
É como se estivéssemos repetindo a mesma escolha da cruz: deixando de lado o Salvador por coisas que não preenchem o vazio. Mas ainda dá tempo de mudar. O Natal é sobre Jesus, sobre o amor que Ele nos deu. Bora colocar o foco no que realmente importa e lembrar que Ele nasceu, morreu e vive por nós até hoje.
O Filho de Deus nasceu em humildade, viveu em santidade e entregou Sua vida em um ato de amor incomparável. Ele enfrentou o julgamento injusto de uma multidão que trocou Sua pureza por um criminoso, escolhendo a escuridão em vez da luz. Mas a cruz não foi o fim. Ele ressuscitou, vencendo a morte, para dizer ao mundo: "Eu estou vivo!"
Hoje, porém, vemos a essência do Natal sendo desviada. O que deveria ser um tempo de reflexão e celebração do nascimento do Salvador se tornou uma festa de distrações. Trocaram a manjedoura pelo consumo, o Cristo vivo por figuras mirabolantes que nada têm a ver com a redenção.
É um alerta para nossos corações. Não podemos repetir o erro de trocar a verdade pela ilusão, o Salvador por símbolos vazios. O verdadeiro Natal não está em luzes, presentes ou festas, mas em reconhecer que Jesus nasceu, morreu e vive para nos dar esperança eterna. Que possamos lembrar disso e trazer de volta o foco ao único motivo verdadeiro: o Filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar.
A vida é uma escola filha da p***, e cada porrada que a gente leva, seja nos negócios ou nos relacionamentos, serve pra ensinar algo que a gente não queria aprender, mas precisava. Já fiz apostas que jurava serem certeiras, investi tempo, grana e energia em pessoas e projetos que, no final, só me ferraram. Na hora, parecia o fim do mundo, mas hoje vejo que cada uma dessas perdas foi um tapa na cara pra me acordar.
Nos negócios, percebi que nem todo mundo é confiável e que "boa oportunidade" muitas vezes é só papo furado. Já me lasquei confiando em quem não devia e correndo atrás de grana fácil. No amor, aprendi do jeito mais fod*** que insistir em quem não tá na mesma vibe que você é jogar energia no lixo. Se não tem troca, é só você carregando o peso sozinho, e isso cansa pra c***.
Agora, olho pra trás e agradeço até pelas cag*** que fiz. Cada erro foi um lembrete de que não dá pra ser burro duas vezes no mesmo ponto. Hoje, jogo o jogo com mais malícia, mais esperto e, principalmente, com o coração blindado. O mundo pode tentar me derrubar, mas desistir? Isso aqui não faz parte do meu vocabulário.
A vida é um constante aprendizado, e as perdas que enfrentamos, sejam em negócios ou relacionamentos, trazem lições que moldam quem somos. Já tive apostas que pareciam certeiras, planos que tracei com confiança, mas que acabaram escapando pelos dedos. No momento, cada perda parecia um fracasso absoluto, mas olhando para trás, percebo que cada "não deu certo" foi, na verdade, uma chance de ajustar a rota.
Nos negócios, aprendi que nem toda oportunidade vale o risco e que nem sempre as coisas acontecem no meu tempo. É preciso estratégia, paciência e, acima de tudo, resiliência. No amor, entendi que apostar em alguém que não está na mesma sintonia é como investir sem analisar o mercado: a chance de quebrar é alta. Relacionamentos exigem reciprocidade e alinhamento de valores. Sem isso, não é parceria; é desgaste.
Hoje, levo comigo a certeza de que perder é apenas parte do processo de ganhar sabedoria. Cada erro foi uma lição, cada decepção, um empurrão para algo melhor. A vida não se trata de não cair, mas de se levantar mais forte, mais atento e mais preparado para as próximas apostas. O jogo só acaba quando eu decido parar, e isso, meu amigo, não está nos meus planos.
"Eu não tenho tudo o que poderia ter, mas escolho viver com honestidade, correndo atrás de cada conquista com esforço e dignidade.
Prefiro a paz interior ao peso de uma consciência desonesta. Sou grato por cada oportunidade que recebo e abraço todas como lições e experiências que me fazem crescer.
Valorizo profundamente as pessoas que, como verdadeiros anjos, nunca me deixaram fraquejar nos momentos difíceis.
E, para aqueles que não consigo ajudar diretamente, saibam que oro por vocês, pedindo força e caminhos abertos.
A honestidade pode não trazer o mais fácil, mas traz o que é verdadeiro e duradouro."
Sigo tocando minha vida , altos e baixos mas uma coisa é certa, ninguém vai ficar sem sorrir ao meu lado .
"Aos que adora me subestimar, mas eu prefiro o silêncio ao invés de sair por aí contando tudo o que faço ou já fiz.
Não vejo necessidade de provar nada pra ninguém. Deixo que pensem o que quiserem, e, sinceramente, ser taxado de abestado às vezes é até estratégico.
Prefiro observar, ficar na minha, só pra ver até onde eles são capazes de ir.
O que eles não percebem é que enquanto me subestimam, estou um passo à frente, planejando e agindo sem alarde.
No final, o barulho deles nunca vai abalar minha tranquilidade."
Um dia, todos partiremos, deixando para trás tudo o que acumulamos e construímos. O que realmente importa não são os bens que possuímos, mas as memórias que deixamos, o amor que compartilhamos e o impacto que causamos na vida dos outros. Viver com propósito e valorizar o presente é o que dá sentido à nossa breve passagem por aqui.
**Salvo 23 na minha linguagem**
O Senhor é o meu guia, e com Ele, nunca me falta o essencial. Ele me dá descanso em lugares tranquilos e me leva a águas calmas. Ele traz paz ao meu coração e me mostra o caminho certo, porque me ama.
Mesmo que eu enfrente momentos difíceis, cheios de medo e incertezas, eu não vou temer, porque sei que Tu estás comigo. Tua presença me dá conforto e força para seguir em frente.
Tu me acolhes e me honras, mesmo diante daqueles que me desafiam. A Tua bondade me acompanha todos os dias, e eu sei que, no fim, estarei sempre em Sua presença, vivendo em Sua casa para sempre.
"Mesmo quando enfrentamos o fim, o Salmo 23 nos lembra que nunca estamos sozinhos. O Senhor é o nosso pastor, e, até no vale da sombra da morte, Ele nos guia e conforta. Nossa vida é passageira, mas a bondade e a misericórdia do Senhor nos acompanham todos os dias. Que possamos viver com fé, certos de que habitaremos na casa do Senhor para sempre.
Se um dia eu for a incerteza de alguém, que seja essa incerteza que instiga a reflexão.
Que minha presença desperte perguntas, e não respostas prontas.
Prefiro ser o questionamento silencioso, a pausa que leva ao pensamento profundo, àquela sensação de que há mais a ser compreendido, mais camadas a serem descobertas.
Que eu seja o ponto de interrogação que provoca uma jornada interna, onde cada dúvida seja um convite para crescer e reavaliar, em vez de ser a certeza que limita.