Coleção pessoal de eubrenon

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Calado, pensando.
Escrevo, apago.
Às vezes errando
Um erro danado.
Tão tarde compondo.
Pensamento ousado.
Ousar pensando
eterno afago.
Seguindo rimando
No verso alinhado
Insisto deixando
O sono de lado.
O dia raiando
Eu ainda acordado.
Aqui esperando
O bem desejado.

Melhor do que um quadro exposto em um museu
e a comida servida em um restaurante,
é a arte que acompanha os dois.

Histórias, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória - Chorão

Histórias, nossas histórias
DIA DE luto E DE MEMóRIA.
-06/03/13

Borboletas voltam ao jardim, mas não retornam ao casulo;
Humanos retornam ao casulo, mas não voltam ao jardim.

Tem pessoas que se você "jogar um verde",
consegue até "colher uns podres",
porque nem maduro tem.

Não grite sua felicidade tão alto, pois a inveja tem sono leve.

Tudo se torna tão amável quando amamos amar quem nos ama.

É estranho,
eu te amo a tanto tempo, e só vim descobrir após te conhecer.

Eu contigo
Eu consigo;)

Eu não me intimido com a solidão,
Mas tem que ser a dois.

É gostoso gostar de quem gosta da gente.

É simples complicar a vida,
Mas é complicado simplificá-la.

O amor faz a beleza
A beleza alucina o amor.
O amor desvanece o tempo
O tempo desvanece a beleza
E nada desvanece o amor.

É incómodo estar tão próximo da distância.

O instinto é natural:
Cada qual para o que merece
Cada qual com seu estresse
Seus modos de afagar
Outros a molestar.
Quando um nasce para briga
E outro vive de intriga,
Têm ainda outro a revogar.
Um vive de engano
Iludindo o coração
Outro opta ao fato;
Mas de tamanha sinceridade
Deve-se muito o perdão
Um com medo da selva
Outro teme a urbanização.
Um voando alto
Outro preso na relva
E relva presa no chão.
Um querendo satisfação
Outro buscando verdade.
Um: amigos
Outro: solidão
Um: simplicidade
Outro: complicação
Um: pouca idade
Outro: ancião
Um mora na cidade
E outro habita no sertão.

Observando então
Minh ‘alma vasculhando
O coração
No engenho da vida
Arquitetando minha solidão.
Juntando-me
Aos desejos
Que dizem quem sou
Que dizem aonde vou.
Afastando-me
De “quês”;
Coisas que devo largar mão.
Livrando-me de tudo o que me traz
Insegura satisfação.

As mulheres choram.
Os homens também choram,
Mas os poetas choram mais.

Sucinta Vida
A água poluída
Por elementos nocivos e prejudiciais
Tudo o que na água se movia
Morto agora na beira-mar jazia
Então,
Lembrei-me da riqueza
Da grandeza
Que o homem produzia
Como se fosse natural
Como se fosse fácil dizer
Mas estamos
Botando tudo a perder.

Ingrato então.
De tamanha ingratidão
Pelo favor que não podes pagar
Fia-me ao menos o seu perdão.
Como podes decepcionar o amor de um irmão?
E se tanto lhe quero;
Dê-me simplesmente a sua mão.
Confiando em ti
Dando-lhe sempre a verdade
Vitimando-me em meio à falsidade
Vejo-te agora nesta insensibilidade
Ou silenciando-se apenas por vaidade.
Silencio então sua ingratidão
E ofereço-te o valor de minha amizade.

Eu sou
O nascer do Sol
Enquanto a Terra estertora.
E quando o engenho da vida vai embora
Eu sou o crescer da Lua no intimo de um céu que chora.
Todavia, encontro a arte da vida vagando pelo ar.
Vejo deliberadamente o abstrato a se formar.
Faço-me de Sol e Lua
Enquanto a Terra aflige
Faço-me eclipsar.