Coleção pessoal de erikaauger
Dois tipos de atitude:
a) Ficar sentado reclamando dos outros e das coisas que não funcionam
b) Se incomodar com o que está errado no mundo e se esforçar para transformar a realidade
A mudança é sempre interna. A escolha é sempre sua.
Eu trocaria todos os likes
Por abraços
Trocaria os comentários
Por longas conversas
Trocaria as visualizações do stories
Pelo olho no olho
Eu trocaria o toque na tela do celular
Pelo toque na pele
E as mensagens do direct
Eu trocaria por sussurros ao ouvido
Eu trocaria os emoticons
Pelas reações ao vivo
(exceto o cocô sorrindo)
Os grupos no WhatsApp
Eu trocaria por grupais (zueira)
Eu trocaria por encontros no bar
Os corações que recebo
Preferia ouvi-los batendo
As rosas desenhadas que chegam
Eu dispenso... Prefiro chocolate
(que as flores fiquem na natureza mesmo)
Eu trocaria as risadas onomatopéicas
Pelas gargalhadas audíveis
(De preferência em algum show meu de stand up)
Trocaria os filtros do Instagram
Pelo filtro solar e o sol na cara
E os tantos beijos que finalizam as conversas
Preferia senti-los
Incertezas, tão certas e frequentes que me assustam
Meus pensamentos não mudam, permanecem confusos
Eu sei que não sei e para mim isso basta
A escassa esperança rodeada pela indiferença
Embaralha minha crença do que é certo e errado
(Se é que tenho este conceito separado)
Desanimar não é comigo
Mas também não exagero
Não sei ao certo o que quero
Então eu simplesmente espero
Mas e se o tempo passar e nada acontecer?
A culpa será toda minha?
Perdi meu tempo com esse poema?
E assim, enfrento o dilema: Tentar ou esquecer.
Se eu te magoei
Peço que me desculpe
A dor que provoquei
Espero que não mais machuque
Na minha inocência
Tudo o que fiz foi por impulso
Não pensei nas consequências
Eu segui outro percurso
O tempo voa
O vento leva
A paz já não tão boa
De um desamor que se releva
Que dor é maior que a dor do desamor?
Que dor é essa que consome sem dó?
Que força tem essa dor que transforma tudo em pó?
É o sentimento que me mantém calada
Diante da pessoa amada
É o que cessa as palavras e na garganta dá um nó
Mas se todas as dores do mundo fossem iguais as minhas
Não haveria promessa, acabariam as romarias
E com um sorriso singelo o coração transbordaria
Cheio de paz, amor e alegria
Quem dera se todas fossem iguais as minhas...
Se eu vejo
Beleza no céu
Coberto de nuvens
E prestes a chorar
Posso dizer que são
Mais de cinco
Aqueles sentidos
Que nos fizeram acreditar
Meu rosto corado do frio
Queima e arde
Já é tarde e estou só
Mas não sozinha
Estou com todos
Estou com tudo
Misturada com as sombras
Rodeada pelo ar
Recebendo as vibrações
Que chegam sem avisar
Eu sei bem o meu lugar
Com os pés sempre no chão
Eu me permito sonhar
Está tudo ligado
Se você prestar atenção
Também vai notar
Hoje deixei a dor entrar
Deixei transbordar os olhos
Sem pudor, sem me preocupar
Deixei entrar, deixei sair
Deixei ficar de molho na salmoura
O coração
A paz que me invade a alma é doce, me acalma. Meu sorriso se mostra, discreto, quando seu perfume está por perto e, quando o vento o leva, me aquieto.
Nas rimas bobas deste verso eu conservo meus sentimentos, te desenho nos meus sonhos, te abrigo em pensamentos.
Caraminholas na cachola
Imaginação admirável
Bom humor impecável
Sonhos (im)possíveis
Realizações
Emoções inocentes
Sensações ardentes
O famoso “contentamento descontente”
Em uma fração de segundos
A mudança de uma vida inteira
Eu estava de olhos fechados
Concentrada e feliz
Por um segundo espiei
E não acreditei no que vi
Fechei os olhos novamente
Transbordei de alegria
Me perco nessa mania de querer
O impossível
Será irreversível?
Pois que se mantenha distante e invisível
O que eu não puder tocar.