Coleção pessoal de elisiocordeiro

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Muitas vezes falo comigo
Comigo também eu falo
Não sei o que me digo
Não sei de que falo.

⁠Acordo noite dentro
Com ela a meu lado
Na quietude da noite
O silêncio está calado

Não! Não o vou romper
Melhor permanecer assim
Às vezes as palavras
Podem ditar o fim.

vejo-a serena em seu sono
quem sabe, sonhe comigo
vou deixar que durma
acorda-la seria castigo.

⁠Acordo noite dentro
Com você a meu lado
Na quietude da noite
O silêncio está calado

Não! Não o vou romper
Melhor permanecer assim
Às vezes as palavras
Podem ditar o fim.

Em tuas pernas me perco
Quando nelas fixo o olhar
Fazem lembrar caminhos
Proibidos de trilhar

E quando o olhar subo
Outras coisas descortino
Imagino o paraíso
Como sendo o destino

Não passo de um louco
Que sonha o impossível
Sonhos irrealizáveis
Se atravessam no meu caminho.

Elísio Cordeiro.

⁠Tarólogo

Indivíduo que têm uma tara pelos signos.
Pessoa que acha que os signos nos regem, governam e definem.
Pessoa que nos leva a acreditar que os planetas e constelações são importantes, não como parte do universo, mas sim como regentes de ilusões, e à conta da nossa ignorância nos limpa não a mente, mas a carteira.

Elisio Cordeiro

⁠Susana

Ela me gela o corpo
Congela o meu sangue
Quando espalha o gel
Põe as mãos na minha pele e vai massajando.

⁠Countdown

Tu não sabias, ao sair do ventre da tua mãe. Que naquele momento tinha início o countdown!
Talvez da
í o teu choro, como que a dizer: não deveria ter saído deste doce ventre,onde estive confortável.
Tu não sabias, mas algo te levou a ter essa reação, o chamado countdown!
Ninguém foge, não há refúgio! Um dia cessará o countdown.

Elisio Cordeiro

⁠Pai! Partiste sem que te desse um abraço.
Fiquei com o coração destroçado. Sei o quanto desejavas a minha presença, infelizmente a vida não o permitiu.
Descansa em paz

Eu e os meus vamos ficando por este inferno. 😢

⁠Morte

Fui despejado no mundo Quando saí do ventre de minha mãe
Desde esse momento luto na incerteza
Do que do amanhã me vem
Caminho em frente, sem regresso.
Rumo à meta, rumo ao fim
Em voltar às vezes penso
Mas ela espera por mim!

EC.

⁠As pessoas incapazes de enfrentar a realidade se escudam atrás de superstições, de crenças e religiões.

Essas pessoas têm medo de seguir livres o seu caminho. Caminham sempre pela mão de alguém.

⁠Eu não conto carneiros:


É noite, vou para a cama, cerro os olhos para dormir, em vez disso vejo uma frondosa árvore por cima do meu olhar, abro e fecho novamente os olhos e volto desta vez a ver árvores desta vez as suas copas estão afastadas e entre elas vejo o céu com algumas nuvens, mas estranho! Não vejo estrelas.
Assim vão desfilando imagens com árvores, sempre árvores, como se estivesse a assistir à projeção de slides.
Não, eu não conto carneiros, eu conto árvores


25/09/2018 Ec.

⁠Quando eu for grande outra vez.
Não vou perder o alento.
Aqui mesmo eu vos digo.
Vou agarrar o tempo.
Nada será igual
ao até agora vivido.
Serei um "CR7"
Ou um Messi, aguerrido!

EC.

⁠Boca a boca
Se solta o beijo
Que alimenta
O fulgor do desejo
Lábios que por momentos se tocam
Que percorrem
os caminhos do prazer
Que fazem coisas
Que não ousamos dizer.

⁠Se existisse um Deus
O mundo não seria assim, ele poria mão
Em tudo de ruim, limaria os espinhos, limparia os escolhos.
Não permitia guerra,a maldade não existia.
Viveríamos felizes
em paz e harmonia.

Elisio Cordeiro.

⁠Mãe! Mãe…

Protagonista: Ricardinho

Co Protagonista: Mãe
Amigo citado: Huguinho
Caniche: Bilu.

Mãe! Mãe, posso ir brincar na rua?
Não, Ricardinho, não podes.
Vai pro teu quarto jogar no Tablet.


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Mãe! Mãe,o bilu é meu irmão?
Que disparate! Ricardinho, o bilu é um caniche.
Mãe! A mãe do Huguinho disse que publicaste uma foto do bilu dizendo, este é o meu filho mais novo !


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Mãe! Mãe...
O que é o nevoeiro?
Ó Ricardinho, fazes cada pergunta.
Sei lá o que é o nevoeiro!
Se calhar foi o padeiro que deixou o vento levar a farinha.


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Mãe!...
O que é o amor?
O amor é uma coisa que sentimos dentro do peito.
Mãe, mãe! Isso é o coração!!


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Mãe! Mãe o que é o amor?
O amor é uma coisa boa Ricardinho!
Mãe! Mãe, se o amor é uma coisa boa porque o Huguinho está morrendo de amores pela Tita?


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⁠Quem vive comigo não sei
Só sei que estou acompanhado
Sempre que cerro os olhos
Alguém toma conta do recado

Passam coisas a correr
Neste cérebro colonado.
Não sei que fazer
Para expulsar o malvado. Ec.

Elisio Cordeiro

⁠A minha mente não tem idade
Ela me mente descaradamente,
tenta iludir-me, dizendo que a juventude não se ausentou.
Faz-me crer ser outro.
A minha mente não tem espelho, e o pior é que lhe dou crédito.
EC.

⁠Teu corpo e um poema que não canso de ler
a felicidade é meu lema
Sou feliz ao dar-te prazer

Quando me afasto me chamas
queres-me sempre junto a ti vem cá, tu me clamas
Te quero aqui!

EC.

⁠Só tu me lês a alma
me desfolhas o pensamento
aposto que sabes, no que penso neste momento.

⁠Saciando a sede
Domando a fome
Alimentando a chama
Que arde e nos consome

Dois corpos enlaçados
Semi cobertos, atarefados
Entregues ao desejo
Se fundem, sem pejo

E num lampejo aquele beijo
Aquele amasso
Dão lugar ao cansaço
Ele fica prostrado
Ela se vira para o lado
Põe-no no seu abraço
E murmura: Descansa um pouco amor.
Estás morto de cansaço