Coleção pessoal de EduardoPCarvalho

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U’ amor impossível de ser,
Faz-se orvalho sobre as plantas dela
Em toda noite, madrugada
Na beira da janela,
O vaso que se arrisca
A cada gota que toca a tez
Dá um beijo na folha, fria
Pula para o parapeito
E se atira na imensidão do nada..
Lá embaixo,
Estatelados no descaminho da rua
os versos de amor que ela tanto procurava

Que as pessoas sejam fortes
Para suportar a força
Que tiraram não se sabe de onde
Podendo então livrar seu desamor
O que fica é o vigor
Da certeza do nunca mais..

Há aqueles que fogem do fim
Preferem assim
A dar adeus
Respeitam em demasia,
O culto à revelia
Covardia e flagelo
Que ninguém merecia...

Eu
Um candeeiro aceso e permanente
Atravesso a madrugada do quarto
Vou até o fim do infinito
Que começa na manhã das coisas que se acabam...