Coleção pessoal de eduardogdefarias
A HISTÓRIA DA PRIMEIRA CONQUISTA
Quando as fêmeas não aceitavam mais os mais fortes principalmente por estarem debilitados pelas lutas que faziam para conquista- las eles precisavam de outras estratégias, então uma humanóide quase igual a nós pediu para os machos mostrarem outras habilidades para que ela escolhesse o seu, um deles trouxe um antílope que casara com as próprias mãos,
O outro trouxe a jaca da arvore mais alta e um terceiro atravessou a nado 500 metros de rio que os separava, um quarto após olhar o esforço dos outros, se abaixou e coletou duas flores, uma colocou nos cabelos da fêmea e a outro encaixou em sua própria orelha. A fêmea olhou o primeiro, sangrando e com os dentes arrebentados, o segundo todo arranhado pesos espinhos da árvore e o terceiro todo mordido por piranhas. Ela aceitou o quarto.
Depois de acasalados este teve que para satisfazer sua fêmea que atravessar o rio varias vezes para caçar antílopes e colher jacas para sua amada.
Nos relacionamentos modernos temos que lidar com as flores do princípio, atravessar os rios, caçar e passar pelos espinhos de nossos defeitos
A primeira coisa que você vê quando me vê, meu ton, minha roupa, meu andar, meu olhar?
A última coisa que você pensa quando você pensa que eu penso em você ou se algum
dia você nem pensar? Como será?
Aí reside a dor dos anos inseguros de encontros fadados.
Minha pele não é negra, mas sou da raça turva que a chama a você, fala com você, e
tem um nome, um sentido um ardor no peito que me rasga em foice Manchado pelo desejo, calejada às minhas mãos pela tua ausência chicoteado ao longo dos dias
minha saudade.
A agonia que me envolve nessa espera: quantos segundos hei de passar. Apenas com teu nome e tua imagem, tua ausência?