Coleção pessoal de EduardoCGoncalves
Cinesia da vida
Vivo entre o caos e a poesia
Navegando entre a tormenta e a maresia
Ontem eu era noite, hoje sou dia
Mas amanhã quem sabe? Eu seja uma heresia
Servindo à vida com cortesia
Aproveitando a euforia e a ousadia
Enquanto aguardo o fim da minha estadia
Nesse mundo, meio fantasia.
Lembranças desusas potencialmente melancólicas
Continuo a ver no espelho da vida
Essa criança curiosa e cheia de sonhos
Perdida no passado, dissolvida
Junto com momentos felizes e risonhos
Nada mais importa sobre o ontem
Mas tudo se prevalece para o amanhã
Somos o que somos por escolhas
Escolhas estas escritas à tinta em vazias folhas
Mas o passado ainda me persegue
E não há cruz mais pesada em que eu carregue
Eu caminho entre memórias simbólicas
Pois essas são minhas lembranças desusas potencialmente melancólicas
Tens os mais belos olhos caramelo
Tens a doçura e a suavidade de uma linda manhã
Tens um toque tão sutil, equiparado ao carinho de mãe
Tens acima de tudo, cada pedaço do meu amor
Amor esse esgotável e mesquinho, tão mesquinho...
Mal pude demonstrar a ti tamanho carinho
Agora, entre lapsos e lembranças do passado
Me vejo perdido e sozinho, remoendo destinos
Que sem ti, viverei em constante desatino
Minha casa de repente virou um museu de todas as memórias que tivemos, a cada pertence seu esquecido, largado entre os cantos, me lembrando dos momentos entre a gente no qual viver era puro encanto.
De todas as dádivas da vida, o amor é a mais inexplicável. Pois, através dele lutamos e nos conectamos, mesmo sabendo que as consequências podem causar feridas doloridas e complicadas de se curar.