Coleção pessoal de eduardocastelli
Minha gana e esta minha obstinação tão culta
Tudo o que se vai além das minhas próprias forças
O que mais tenho de importante dentro de mim
Não me desaponto com cousas que me temes
Sem saber como sempre pairo a observar bem
A olhar e caminhar no rumo que se deve haver
Acredito que Deus mais que nunca estas conosco
Acredito que ele abre as portas dos nossos caminhos
Acredito que o sofrimento é uma forma de aprendizagem.
E que quando acerto nas minhas escolhas...
São peos meus méritos, que graças à ajuda dele alcançei.
Vivo tão intensamente este meu viver convicto
Que minha vida se torna intensa vez por outras
E que esta minha garra, minha obstinação vem dele... Deus
Deus pai, filho, spírito Santo a quem me ama...
Sendo assim o que, e quem eu sou.
E se hoje tenho metas, objetivos, planos e realizações
São graças a ti, meu pai, que não desacreditou de mim.
Nunca... Que esteve distante do toque do meu coração.
Jamais que deixei de senti-lo ou deixou-me desamparado
Graças a ti, pai da divína graça...
Estes traços de rascunhos ganharam vida e forma. Hoje.
Pois algum dia tudo de mim será queimado
Como igual às cinzas de um resto mortal
As iguarias, as hierarquias, os bens conquistados.
As palavras de um desejo formal.
Todos ficarão sepultados diante de mim
Porém estes meus pensamentos patéticos
Esta ciranda de versos e o desejo coloquial
Nisto tudo haverá lógica no que eu acredito
Naquilo que eu continuo a acreditar e buscar...
Nada mais que a verdade, o amor entre os seres.
E toda esta vasta junção de palavras que chamo hoje
De uma “Conquista”, minha, sua e nossa.
Não posso deixar de não reparar no brilho do seu olhar... E mesmo que eu faça do contrário serei injusto comigo.
Tua face e este semblante avassalador que me apreende cada dia mais até você, tudo se torna prova do que eu sinto pela tua pessoa. Te quero, preciso de você como igual ao som que em nossos ouvidos soa.
Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.
Soneto 116
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
Que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
Cujo valor se ignora, lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora
Seu alfange não poupe a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
Antes se afirma para a eternidade.
Se isso é falso, e que é falso alguém provou,
Eu não sou poeta, e ninguém nunca amou.
Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado.
Existirão outros, como eu, como você... Alguns até parecidos...
Mas inconfundivelmente igual “Jamais”.
Jamais haverá a quem tome o lugar do qual se foi me dado algum dia... E mesmo que existam outros depois de mim, em meu lugar, não será igual.
Algum dia saberá
“O medo seguira comigo ao lado do flagelo pelo passar dos tempos, e mesmo que eu tenha o interesse em voltar a traz, não o farei... Jamais. Pois esperei demais o arrependimento alheio vir à tona, nunca mais haverá nem verá o brilho do meu sorriso, nem sentirá o calor das minhas mãos, pois do contrário seria eu injusto”.