Coleção pessoal de Eduarda
Me olhei no espelho com os cabelos molhados e o secador na mão, pensando no amanha, segunda. Pessoas iram me ver, e me julgar, mas tenho mesmo a necessidade de agrada-los? O cabelo é meu, a metáfora também. Cá estou me sentindo mais eu, ou seria finalmente eu?
Psicologicamente, a resiliência é a capacidade de psicoadaptação de indivíduos, grupos e/ou de organizações, de voltar ao seu estado “normal”, após alguma situação traumática ou crítica, ou seja, é a capacidade de superar adversidades.
Ei moça, sei que chora escondida em seu quarto quase toda noite, sei que não se sente capaz, que queria ser mais bonita, mais inteligente, mais responsável talvez, mas saiba que eu gosto de você assim mesmo bagunçada, atrapalhada e infantil, te acho a menina mais linda do mundo e sinto sua falta o tempo todo, sonho acordado esperando você chegar com seu sorriso lindo, sua alegria, espontaneidade, sua loukura, garota me apaixono por ti todos os dias, mesmo que saiba que não liga para o amor, eu sei que na madrugada é para mim que manda suas msm, e sei que sou eu que te impeço de não se deitar para sempre, sou seu, mesmo que não seja minha.
É como eu me sinto...
Perdida dentro de mim. Um vendaval de confusão invadiu meus sentimentos. De noite o coração me obriga a te querer. E quando acordo, ele já não pensa mais em você. E eu fico desesperada. Sem saber o que fazer. O que será que estou sentindo? Na verdade, eu não sinto nada. Existe um vazio enorme dentro de mim que me impede de amar. Desde a ultima pulsada ele está assim. Intocável. Incapaz de amar. Fraco, com medo. Medo de fazer alguém sofrer por ter tomado a decisão errada. Medo de dizer SIM e depois querer um NÃO.
Me entenda! Eu não tenho culpa de não amar. Eu só preciso de um tempo pra me acostumar com o jeito que o meu coração escolheu pra viver.