Coleção pessoal de edson_fiorello_damin
Na quietude, mergulho em memórias e afetos,
Na solidão, busco reflexão sobre um passado marcado, Ingratidão, uma sombra que obscurece o caminho trilhado, Filhos ausentes, pedaços do coração distantes, Não busco ser um super pai, apenas ser constante.
Recordações ecoam, lembranças de tempos já vividos, A dor da ausência, um peso nos sonhos compartilhados, Ser pai vai além do título, é ser presente no coração, Apenas humano, com erros, busco compreensão.
Crianças
Brincam com a inocência das borboletas, voando sem se preocupar com os ponteiros do relógio. Os olhares curiosos desses pequenos exploradores enxergam magia nos detalhes mais singelos da vida.
Entre pétalas dançantes, o tempo se desfaz em melodias sutis, tecendo sonhos num eterno jogo lúdico. Somos poeira de estrelas, centelhas de supernovas, navegando na vastidão cósmica do ser. A jornada se estende, um caminho traçado na trama do destino, cada passo marcado pela força dos anseios e das esperanças.
No horizonte, vislumbramos o fim, um lugar onde os suspiros se misturam com o último sopro da existência. É o ponto final, onde a poesia se cala e a verdade se revela, um lugar onde a tristeza encontra seu eco silencioso.
Mas no coração desse desfecho, pulsa a eternidade do efêmero, a beleza da jornada que transcende o próprio fim. Somos como estrelas cadentes, brilhando intensamente antes de desaparecer na vastidão do universo.
Então, dançamos entre os suspiros do tempo, entre a alegria e a melancolia, sabendo que cada segundo é um elo entre o que foi e o que será, um fragmento de eternidade capturado no efêmero bailar das horas.
DROPS DE ANIZ
Ele contempla a finitude da vida, consciente do vasto oceano de conhecimento que ainda espera para ser explorado, mas também ciente da brevidade do tempo que lhe resta. Essa percepção o leva a um estado de reflexão constante, onde ele mergulha nas profundezas do pensamento e da contemplação. Cada pensamento, cada novo insight é como um tesouro que ele coleta com dedicação, pois entende que sua jornada está chegando ao seu ocaso.
Suas palavras são marcadas pela simplicidade, mas cada uma carrega consigo um universo de entendimento acumulado ao longo dos anos. Seus olhos, outrora cheios de vivacidade e brilho, agora carregam uma certa melancolia, uma tristeza serena que nasce do conhecimento profundo das limitações humanas.( Rita deixou saudades)
Do pó ao pó!
Diante do infinito celeste, sou tomado por um sentimento profundo de insignificância. Olho para o céu noturno e sei que aquilo que vejo é apenas uma pequena parte do espetáculo cósmico completo. Poeira de estrelas, um borrão tênue de partículas minúsculas, é o material de construção de galáxias e sistemas solares inteiros. Embora eu não possa enxergá-la, sei que está lá, desencadeando a criação silenciosa de novos mundos.
NOS PARTIREMOS
Nossa jornada não é tanto sobre "salvar" o planeta, mas sim reconhecer que somos parte de um ciclo maior na história da Terra. Enquanto nós, como espécie, eventualmente partiremos, o planeta continuará sua dança cósmica, seguindo os ritmos naturais que têm guiado sua trajetória há bilhões de anos.
A perspectiva de que o planeta "renascerá" carrega consigo um senso de renovação e renascimento. Olhando para a história geológica da Terra, vemos uma série de eventos dramáticos que moldaram nosso mundo de maneiras surpreendentes. Eras de gelo vieram e se foram, continentes colidiram e se separaram, e formas de vida evoluíram e desapareceram. Em cada uma dessas transformações, a Terra demonstrou uma incrível resiliência e capacidade de se recuperar. Somos bem menor que nosso ego!!
SOMOS IGUAIS.MAS ALGUNS OLHAM PARA AS ESTRELAS!!
Ser mal interpretado pode ser como viver em uma tradução distorcida de si mesmo. O que queremos comunicar de forma apaixonada muitas vezes sai truncado, metamorfoseando-se em algo que não reflete a profundidade das nossas emoções. A solidão que acompanha essa experiência é como um eco vazio, reverberando com a pergunta constante: quem realmente nos compreenderá?
E então, há aqueles momentos em que parece que estamos à frente do mundo, como se as peças do quebra-cabeça das nossas ideias se encaixassem antes que o mundo ao nosso redor tivesse a chance de perceber. Ser um passo à frente pode ser solitário, pois as perspectivas que vemos podem não ser visíveis para todos. É como caminhar em uma trilha íngreme, onde os horizontes que enxergamos ainda não são alcançados pelos olhos dos outros.
A VIDA AGUA E SAL.
A interação entre água e sal é uma dança sutil e coordenada que acontece em cada célula do nosso corpo. A água dissolve os elementos e os transporta, enquanto o sal fornece a faísca necessária para as reações químicas que sustentam a nossa cognição e emoções. E assim, a vida flui, como um rio de memórias, impulsionada por essa simbiose inestimável.
Nossas lembranças são um mapa do nosso passado, uma narrativa da nossa jornada única. São os momentos que moldaram nossa identidade e nos lembram de quem somos. Água e sal, elementos humildes e constantes, tecem a tapeçaria das nossas memórias, formando um elo imutável entre o que fomos, o que somos e o que seremos.
Um bom dia!!