Coleção pessoal de EdgarFonseca

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Um silêncio não esconde a voz lúcida da nossa mente, nem mesmo oculta com franqueza a dor funesca que invade o nosso coração em momentos de tribulações.

Não peço muito para viver, apenas peço ao Universo que compreenda a nobreza do meu modo sereno e conservador de encarar a vida sem crucificar a dor dos dias que se foram e que nunca mais voltarão.

Pouco sabemos e aprendemos sobre nós, quanto mais aprenderemos e saberemos dos outros?!

O difícil na vida não é viver feliz, é antes conseguir manter a felicidade, mesmo que não haja motivos para viver com dor.

O curioso na vida não é a tempestade do mar, é antes a sua calmia inquietante que leva os pescadores a pretenderem navegar em águas profundas a ponto de criar ondas gigantes e perigosas para o Universo.

Somos o segredo de um sorriso frívola de Mona Lisa, tão estonteante e perverso, que embreaga a nossa mente, há ponto de nos lembrar que somos a marca e a sombra de nós mesmos perdidos no tempo.

Recriamos a nossa vida por cima do nada, sem nos apercebermos do tempo que escapa das nossas mãos, um dia como qualquer outro damos conta de que dedicamos uma vida sem objectivos concretos por alguém.

O perigo de amar e proteger, está em viver na pele de quem amamos sem nunca percebermos o sentido e o alcance dos sentimentos sólidos de quem protegemos.

As estrelas existem no alto do céu para nos lembrar que o nosso amor não tem fronteiras, nem limites, por isso, apenas te amo.

Somos um pouco de humanos quando nos lembramos que vivemos no mundo, mas, somos o mundo celestial em nós quando vivemos uma grande paixão.

Sinto o tempo se esgotar na imensa cadeia terrestre e com ele a vida se inicia, mas, não traz consigo o melhor que existe no interior de alguns terráqueos.

Gravamos na nossa mente os momentos de dor e como poesia do tempo escrevemos com o pincel de prata o melhor das nossas vivências.

Escrevemos a nossa história de vida com tintas de ouro, mesmo não tendo a certeza de que irá ser lida pelos reis da terra.

O tempo é fenômeno gracioso sobre o qual, colocamos todas as nossas complacências.

Enquanto continuarmos a pensar em trabalhar para ganhar dinheiro apenas e não para construirmos um País próspero, Angola continuará a ser estruturalmente miserável.

As instituições públicas devem estar ao serviço do povo e não estarem vergadas as lutas de interesses individuais, a ponto de se perder a essência da sua existência.

O povo somente próspera quando munda a sua consciência retrógada, pois, enquanto não se tomar consciência de que o desenvolvimento do País passa pela mudança de comportamento popular jamais teremos evolução social.

Quando um País se torna maioritariamente um mercado, a ponto de não existir diferença entre zona rural, urbana ou periurbana, isto significa que a consciência popular está cada vez mais desevoluida.

Rasgado o coração do homem que se doa a outro humano, mesmo sem tempo para si, esgota tudo o que tem de melhor para fazer feliz o seu semelhante.

Uma parte do nosso mundo desaba aos nossos pés, perto da nossa mente um arco-íris se funda como o bálsamo que esquenta o nosso coração.