Coleção pessoal de DoctorB
“Qual o preço do amor? Ou melhor, o amor tem preço? Indago-me neste dilema, pois vejo, diariamente, pessoas gastando todo seu tempo, seu valioso tempo, com o amor. Em outros casos, a aposta sobe: vale-se a vida. Esse é o preço dele? Amar é entregar a vida? Ou seria uma troca; uma pela outra, sem troco. Não meu caro, minha vida vale algo que ninguém, absolutamente ninguém pode pagar, tampouco trocar. Por isso me amo mais que qualquer pessoa um dia me amará. Pode parecer uma idéia doente, mas creio que só assim terei uma troca equivalente.”
Fico alegre em ver que muitos dos pensamentos que venho a ter já foram concretizados em frases. Belas frases, diga-se de passagem. O que me entristece é vê-las vagando do vazio para o nada.
E se por acaso me vistes chorar, não penses que estou a perder: Saibas que eu estou lutar. A luta não é macia e aconchegante, ela arranha, fere, dói. Mas eu não vim para desistir.
Almejo o dia em que a força da razão derrotará a física. Poderemos disparar meia dúzia de conhecimento, a balas. Atravessar lâminas de esclarecimento, a ferro. Matar preconceitos, a vidas.
“Minha cabeça é tão confusa: Uma hora me acho especial, penso que há algo maior reservado a mim. Outrora, pergunto-me se minha vida não foi um erro, se minha existência não tem propósito algum, se sou apenas mais um. Sou o tipo de pessoa que gostaria de mudar o mundo, chamar atenção! Realmente, falei certo, “sou o tipo de pessoa”, devem existir tantas iguais a mim, e inúmeras melhores… Espero que sim. Espero que não. Anseio por pessoas com pensamentos tão bondosos quanto os meus, simultaneamente caio aos prantos ao saber que nunca terei a atenção que tanto almejo.”
O importante não é o porto que vás a desembarcar, nem mesmo as riquezas que adquirirás quando chegastes ao seu destino. Lembro-vos que se queres mesmo atingir seu objetivo, atingirás. Então aprecie a viagem, a paisagem, as aventuras no decorrer do caminho, o cheiro salgado do mar, o canto das gaivotas… E enfim verás que quando chegais em vosso destino, o importante não terá sido o ancorar, e sim o navegar.
Dor. Porque aquele que já sofreu tanto com ela utilizá-la para seus poemas?
A resposta é simples: Se outrora ela me rasgou, destruiu, humilhou, desmotivou, castigou e assombrou, hoje, ela é minha força, ela que me ensinou respeitar, agradecer, sorrir, acreditar... Por mais difícil que seja a situação, quando você aprende a domar a dor, tudo pode-se converter em amor.
“Você me fez de bobo por muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito… É muito muito tempo pra caber aqui.”