Coleção pessoal de Docecravo

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A verdade de ser feliz só, não está em contentar-se em ficar só, mas compreender o mistério do tempo e que não confiar em seu instinto ou confiar em excesso só trará sua própria ruína, pra que pressa se você pode por um instante descobrir que era ali onde sempre tinha que estar e que mania de apressar o que ainda nem se desenvolveu, mas também não fique em estado passivo, afinal o tempo contribui para o destino , mas este é traçado unicamente por você!

Procurei seguir meus mais primitivos instintos, tive medo ,me tornei inconsequente na minha loucura, e abrangi uma angustia atroz , mas não aquela que deveras vezes se confunde a ansiedade, vai além muito além....

Por quanto tempo, ó amor ?

Quantos dias?
Quanto tempo irei ter
pra poder te deixar,
sem antes aproveitar?

Por quanto tempo
as aparências se enganarão
e você terrível vilão
quando parara de construir
e destruir as doces ilusões de um coração?

Fez bem feito e fez mal
Não faz sentido e nunca é compreendido
Se faz e re-faz
e para os bravos e corajosos
Permanece no ar

Do que adianta o medo, se a vontade é de te amar?

E se?

E se tivesse voltado
E se tivesse recusado
E se não tivesse prolongado
Ainda seria exatamente tudo igual
O passado não muda só porque se quer

Ele é uma força independente
Que surgiu e de repente
Já se foi

Foi vislumbrado como futuro
Foi vivido como presente
Mas passou

E se não existe mais
E se desfez com o vento
mesmo que tenha sido em relento
Agora se chama passado

E espera uma reposta
Para o próximo
E se.

Angustia

Por um breve momento, tive meu passado em meu presente, obtive poder e escolha, optei pela renuncia, desta vez não por covardia, mas porque percebi que o bem e o mal pertencem a um só ser, e é sobre o que as escolhas refletem. Durante muito tempo estive cansada e doente por uma obsessão que me cegou e bloqueou-me no passado, embora meu corpo envelhecesse minha mente e meu coração estava em direção a um único proposito, a verdade.

A verdade, a que me concedida em pequenos enigmas, que com o tempo não decifrei, uma mente doente e cansada se perturba e despercebe os acontecimentos ao seu redor, tive medo da intensidade que carregava então a bani junto com todos os meus anseios, sim, eu desisti, mas bastou um nome, um momento, e meu demônio me dominou e pude perceber que sou covarde, e uso rotas de fuga para projetar meus desejos em pequenas ilusões.

O que me tornaria um ser de remorso medo e angustia em um futuro não distante, o sofrimento esteve presente, porém não me cabia interferir, não enquanto não aceitava minha dádiva, e tudo isso, todos os pesares e sentimentos distorcidos e criados mostraram-me que só havia um jeito para descobrir o enigma da minha busca, a verdade. Embora houvesse alguns detalhes, o predador era mais forte que a presa, o medo maior que a coragem e a ausência de álcool, e então foi o estopim para renunciar minha obsessão novamente, me tornei ser de continua dor e miséria, vivendo na sombra e nos fatos de outros.

Realmente não tinha o direito, e meu amor próprio se extinguira ,busquei forças em possíveis mentiras que não somente não convenciam a minha alma, mas não eram suficientes pra ninguém, cometi tolices, errei, como se erram os apaixonados ao dizerem que estarão para sempre juntos, e que nada os impedirá, porém assim como eu, não sabiam do que era feito o futuro, mas agora o resto que sobrou do meu ser antigo e ingênuo sabe do que é feito o futuro, escolhas!