Coleção pessoal de DiogoPereira

“Aquele dia foi o fim.
Fim de algo que nem existiu.
E se existiu, existiu só em minha mente”.

E segunda começa tudo de novo.
Dias que parecem estar mortos, sem sentido.
Pessoas que fingem se importarem.
O vazio sempre presente.
A angústia de fazer aquilo que te mata por dentro e por fora. O cotidiano é um veneno diário.

Algumas pessoas se matam, ja eu escrevo. Talvez, talvez, porque eu já esteja morto. Porque a morte vai muita além da carne. O que morre dentro de nós enquanto estamos vivos é bem pior.

Não posso esconder o que o amor me fez. Me fez chorar, me fez sorri. Me fez feliz, me fez triste.Me fez cair, me fez levantar.Me fez encontrar, me fez perder. Me fez bom, me fez mau.Me fez viver, me fez morrer.Não posso negar o que o amor me fez.Me fez tudo, me fez nada.

Quem disse que não queria ser só mais uma, acabou se tornando nem uma. Se tornou absolutamente nada. É assim que as pessoas sempre saiem das minha vida, significando nada, significando o vazio que não se encaixa, e que nunca se encaixou.