Coleção pessoal de DiegoFlorentino
Em alguns casos a inevitabilidade é inversamente proporcional a relevância - para explicar certas condutas.
Pensar é destruir a existência de uma coisa externa fazendo-a existir no nosso pensar, penso, logo o externo deixa de existir para existir no interno. Pensar é importar a existência.
Conseguir alcançar os mesmos objetivos, perder os objetivos alcançados, alcançá-los novamente e perde-los é a síntese da vida, correr atrás dos mesmos alvos a vida inteira como um cachorro tentando morder a própria cauda.
Tenho uma predisposição para coisas difíceis incompreensível. Pensei em quase todas as razões para isso. Pensei, porque será mais fácil morrer e difícil viver, fácil perder e difícil ganhar, fácil odiar e difícil amar, fácil viver sem pensar e difícil viver pensando, fácil perder uma pessoa querida e difícil conquistá-la, fácil conviver e difícil calar-se, fácil entristecer e difícil alegrar, fácil julgar e difícil refletir, fácil contar segredo e difícil mantê-lo, fácil ditar regras e difícil segui-las, fácil fazer o mal e difícil fazer o bem,e assim continua, tudo que ruim, mal, errado sempre será fácil e o que bom, prazeroso, verdadeiro será difícil.Pensei, que pode ser por ter que usar mais capacidade para lidar com situação,pensar, refletir, compreender, duvidar, entender, enfim talvez pode parecer que gosto mais das consequências do que do difícil. Mas acho que pararei de pensar sobre isso, pois se é muito difícil entender esta minha predisposição, isto é, que tenho uma predisposição para esta predisposição, se chegar a uma conclusão e descomplicar...
O triste é que não podemos pensar em assuntos alheios ás crenças nossas, tudo que pensamos, para os outros,parece um reflexo de nós.
Por mais obvia que seja a igualdade, a diferença é real. De forma que a obviedade da igualdade torna a diferença subliminar. E esta ultima talvez seja o fator decisivo nos relacionamentos.
Ao invés de tornar nossas capacidades aprimoradas e máculas que é o sentido da vida, fazemos o oposto, destruímos a nossa única parcela de capacidade, pois não buscamos mais conhecer, usar nossos sentidos e a razão, e o que é mais ridículo é que usamos os sentidos e a razão para esvaecer o nosso detrito.