Coleção pessoal de Diego_Moreira_Mauro
SONETO DE AMOR
Quero-te comigo, desde o primeiro olhar
E te quero, simples assim, desde a primeira canção
Quero-te comigo, onde conjuga o verbo amar
Desde que invadiu meu coração.
Quero-te comigo, com o sorriso de sempre
Nas noites de lua cheia, das loucuras eternas
Pela vida inteira, nos sonhos da gente
Pois quero-te comigo, nas noites sinceras.
Quero-te amor, nos versos da canção
Que perpetuarão para sempre
Em meu mais puro coração.
Quero-te amor, mesmo se pensar em fracassar
Pois desde o primeiro dia
É com você que eu quero ficar.
Procure-me, nos olhos de quem deparar
Neles, a reflexão da veracidade
Procure-me, nas palavras de saudade
E, nas reflexões feitas da realidade.
Descubra-me, não nos outros
Mas no espaço mais cavado
Onde desabrocha o amor afetuoso
Que em mim jamais será calado.
Encontre-me, por isso apenas avance
Se acaso, inimistar
Não permita interromper
Pois temos sentimentos para estar.
Não procure de mim o que não recorda
Prezo de quando apenas doamos
Sem eu precisar disfarçar
Porque eu sou tudo que agora lhe dou.
Mas não roube-me, da paz e calor
Que sinto ao teu lado
Com aquela vontade e saudade
Que só termina quando lhe abraço.
Devolva-me, jamais espere de mim
O que você não memorar
Pois tudo aquilo que há
Permanece em mim para se eternizar.
Já você, jamais mude, por favor
Mantenha esse charme de tirar o fôlego
Porque isso é fascinante
Exatamente como se revela agora.
Lá onde brilha o sol, sobre o mar
Onde passa o vento forte
Na “varandinha” debaixo de um terraço antigo
Onde os dois escolheram para se amar.
Abraço-a, após vê-la chorar
Consolo-a, após ela se entregar
Pego o violão e começo a tocar
Aquela canção que faz tudo se bisar
Quero-te com tanta intensidade
Tão somente, para sentir o sangue queimar em minhas veias
Em si, derretestes, em meu colo
Logo após [...] imediatamente, é que sinto tanta reciprocidade.
Daqueles olhos que escapara uma gota
Naqueles olhos, cor de mel
Volto a olhar no fundo dos olhos da “lindinha”
Pra sentir algo tão mais alto que o céu.
Como o rastro de uma hélice
Poder-se um, “transformar-lhe-se” no outro
Tão perto e verdadeiro, eles se observam
Suprindo-se, veramente, como merecem.
Esqueço-me das palavras, posso até confundir meus pensamentos
Mas depois que a descobri
Em tempo algum, confundirei meus sentimentos.
Recomeço a canção pra donzela
Na veracidade, já me sinto feliz
Pois sei da “estória” até fim
Então, unicamente, direi o nome dela.
Prazer!
Miss, POLLYANNA ❤️