Coleção pessoal de dickarruda
Procuro ser incomum, para compreender o comum e apresentar da forma mais comum ao olhos dos que pensam conhecer o comum.
Sempre viajo nessas cores, contrastes, mesclas de luz, sombra, sentimento e emoção, que acontecem todos os dias sejam eles comuns e incomuns, mas o resultado final é sempre como se fosse um recomeço do se foi, o ontem.
Sigo refletindo tudo que já vi, ouvi, li, fotografei, editei, postei, compartilhei, aprendi, ensinei, conquistei e perdi. Mesmo assim, não sei se consegui expressar tudo que digitei.
Caminhamos todos dias em busca de uma direção que faça sentido ou talvez dar sentido em nossa direção, pois sempre caminhamos na incerteza das coisas que ocorrem no cotidiano.
Agora é hora de deixar as coisas confusas, buscando registrar linhas que não façam sentido para alguns, em um enquadramento diferente para outros.
Em um lugar comum e ao mesmo tempo incomum, com pessoas comuns e incomuns, me deparo com alguém incomum que admira meu trabalho comum, que ao conhecer a pessoa passou a ser "comum" e pra registrar esse encontro, fiz uma foto comum nesse lugar comum.
Por vezes achamos que não temos criatividade ou talento, por vezes não sabemos que esse dom esta dentro de cada um e pode estar sendo sufocado por algo que ainda tens a ser superado.
Preto e branco, mas colorido, real e surreal, mas apenas invertido, tente compreender o explicável sem descartar o inexplicável.
Algum dia tudo fará sentido. Enquanto isso, ria da confusão, chore pouco, e entenda que tudo acontece por alguma razão.
Ele passava por esse lugar com passos longos e fundos, frequentado por muitos e de todos os tipo, seguia sem rumo, estava perdido no tudo e focado no nada.
Linha paralela que separa o finito e o infinito em cores. O finito é o ontem e o agora. O infinito não acaba. O infinito é nunca. Ou sempre.
Em uma bilheteria a criança vai em busca da sinceridade, inocência e confiança, para os adultos, que outrora se perdeu com a brutalidade do cotidiano.