Coleção pessoal de derick_sander

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⁠A vida é um jogo de forças e emoções onde a prisão se faz dos ecos silenciados da existência, entre a suavidade da alegria e o peso da dor pulsa a busca constante por uma reinvenção, como um espírito que, nas sombras do destino, sente o toque do sublime, o aroma do transcendente e o sabor do eterno.

⁠Muita coisa acontecendo e eu só querendo jogar ela para cima
Sentir o poder de possuir, por ora, sua alma em liquidez
Um ponto fora da curva, uma semana em transe

Daqueles dias em que cedo à inércia positiva
Constante de prazeres que não sucumbem nem se esvaem
Distante de ser impacto de uma geração
Sentir meu raciocínio em milhares de mentes

Dualidade entre se entregar a elas ou à vida
Ainda não sei responder...

⁠Hoje eu escolhi dar o primeiro passo
Viver a busca pelo desconhecido
O passado conversa comigo quando o ouço
Clamando por novamente existir

Um lampejo, um toque sutil
A adequação do romantismo
Ao meu mundo amargo

O ciclo virtuoso, à euforia em perfume
Adrenalina, poesia e amor
Viver pelo auge, pela glória e ambição

Liberdade ⁠Atemporal

Acredito em você, a ti credito olhares
Glamurosa liberdade ao horizonte
Sugiro que me afronte, se estiver pronto

Vou acelerar nessas curvas
Sem dor ou receio
Pisar no freio por contemplação

Venci a cronologia e o cronômetro
Fui na Quarta e voltei terça
Saí noite e voltei sol

⁠Miss 🇧🇷🇮🇪❤️

Moça de Ipanema
Seus olhos habitam
Sua pose serena
Onde sonhos transitam

A essência de artista
Protagonista, sua alma impera!
Narcisista, mais feroz das belas

Difere amor próprio de propriedade
Avança, sem medo, o sinal vermelho
Reflete beleza: sua natureza
Longe ou perto do espelho

⁠Biopoesia

O homem e o seu império
Seleção natural por aqui vigora
“Meu tempo é agora”
Me leve a sério
A dor que há lá fora alcança seu prédio
Comida na mesa, na boca da presa
Produtos na loja vêm da Natureza
E quanto custa o seu tédio?
Extinção, estes são retratos da interferência célebre
O animal bípede caminha em passos leves
Sob a terra cintilante onde a atmosfera ferve

Joga y Joga

⁠O olhar que te namora já viu muitas paisagens
entre erros e acertos, seus defeitos são bobagens
A gente brinca de pensar fora da caixa
só pra ver se nós “encaixa” na própria ilusão
Esse mundo cão, me lembra que eu preciso caçar
A chuva ainda tem de molhar essa terra seca
Me deixa, com dor de cabeça
Talvez eu esqueça
Sempre dá merda, não abre a gaveta
Eu trouxe comigo lá do cativeiro
Virou meu abrigo, me empresta o isqueiro
Eu quero ser isca,
Na última pista,
você vem com a cara de quem domina o jogo
Eu que não sou bobo te deixo jogar

Contramão

Você estava linda, eu te fiz sorrir!
As passagens do tempo um dia justificarão suas fases para aqueles que buscam explicação para tudo

O corpo é o reflexo do seu brilho interior, de suas noites em claro vivendo a escuridão

Eu te vi lá, eu vim de lá
De calça vinho e aba reta, estereótipo de poeta
Na contramão do mundo só pra te encontrar

Singular

Ela era delicada, educada e transmitia uma paz singular
mergulhei no seu sorriso doce, como se aquilo fosse me regenerar
A vida nos cansa, mas essa dança não pode parar

Desconhecidos, entregues ao acaso
para tirar o atraso
Dois inteiros que se encaixaram, como rima e melodia
A maldade e a magia, realidade e a fantasia

Livrai-me das simples paixões
Os fetiches da carne se tornam prisões
Onde nada supera a dor da saudade
Se o destino quiser nos unir
Eu te encontro por essa cidade...

Não sei, sem inspiração você me inspira sonhos!
Ironia é fluir com o cérebro retardado
Que Transcende, Habita e Cria
A teoria de fatos baseados

Jovem romancista

Sentimentos na ponta da caneta
Sonhos na sola do sapato
Esperança é hipocrisia em tempos de inércia

Vida insana te engana
Conceito ou colapso?

O que mais nos cativa é a memória das falsas vivências
Renegando o passado em nome do amor

Você me faz feliz, eleva o nível pra além do real
Dividindo espaços nossa ligação é inalterável
Divindo memórias transcende dimensões

Covardia

Não existe lisura na abstenção
Simbolismo jamais será princípio da omissão
Aquele que se exime da culpa é tão leviano quanto o alienado convicto,
Porém arrogante por não se permitir errar

É necessario abstrair para não se abster.

Abril

Se o sorriso bonito fizesse feliz quem lhe dá atenção
Valeria o risco, dos versos escritos em cada canção, não são noção
Quando amor de um só se resume em paixão é ilusão...

Sentimento profundo em menos de um segundo pode naufragar,
Tempestade de areia
Não impede a Sereia de cantar, encantar...

Foi na troca de olhares que o papo fluiu
Sem jurar lealdade, um beijo sem maldade, assim ela partiu, sumiu!
Disfarçando o romance
Me trouxe as nuances de abril

Perspectivas

A libertinagem intesifica a reciprocidade
Não há sentido demonizar quem vive para o prazer
A religião que tornou a conduta profana
Esconde Deuses libertos alados às camas

Do que adianta dar asas aos anjos
se a ética não lhes permitir voar?

Bonecos moldados por uma falsa moral
Guardiões de um exército falido
Travestidos de bem, praticando o mal

Discussões evitadas, palavras não ditas
Quem sempre nega a culpa
Há de amargar o arrependimento

A dor do coração partido
Ao ver ela partir
Me revelou ser inútil
Enquanto esteve aqui

Todo amor vira ódio
Quando vencido pelo tédio
Consciência de inércia
Me fez assim tão só

"No jogo da vida, às vezes não há espaço para os bons então nos vemos na obrigação de desistir ou tornarmo-nos excelentes"

Ilusão

Cegueira do bem, traz pra mim o que nunca tive
Mascara o falso em forma de amor
Cria algo onde nunca existiu
Faz chover onde nunca molhou

Faz do mundo alegre e bonito;
Meu prazer limitado e finito
Onde sonhos se tornam verdades
E todo o real vira mito

Perversa e ousada
Aliada das fortes emoções
Em vezes roubando o tempo
Em outras; Frágeis corações

Despedida

Se feriu meu coração, eu gostei de ser ferido
Rolam lágrimas inocentes de um coração partido
Que sente antes de ver; seus encantos e perigos

Sorria para o nada, faça-te feliz
Lembre-se de cada noite e
Cada verso que eu fiz

Nosso errado é tão certo, abuso da ironia
Dos meus sonhos mais loucos;
Devaneios, poesia
Tu fez da realidade minha doce fantasia

Flor

A Flor menina, renasce a vida do doce jardim
A Flor tão jovem, se foi com o vento, levando consigo um pedaço de mim

Se um dia te achar pelo chão rolando sozinha
Serão Pétalas cinzas
Refletindo a dor minha

Não te abandonarei como um dia por ti fui abandonado
Pois conheço o ardor e o poder de uma flor
Que jurou para sempre ficar ao meu lado

Morte

Oposto da vida, sombra da luz
Para alguns assusta, para outros seduz

A morte atrai quando a vida nos trai
É o fio da esperança, letal e sagaz
Doses de estresse, dor e lamento
Estar bem por fora, sofrendo por dentro

Recebo a morte, contente e feliz
Nessa vida infiel
meu melhor eu já fiz