Coleção pessoal de DelvaBrito

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⁠Não somos o que queremos ser, mas o que conseguimos.

⁠Alcance a liberdade para ser quem você quiser.

⁠O mundo tem estado mais triste.

⁠Nem todo choro é triste.

⁠Ter não é problema.
O importante é o que fazemos com o que temos.

⁠A dor da perda de um filho não é superável, mas é preciso aprender a conviver com ela.

⁠Está com saudade?
Eu também.
Saudade não é medida pelo tempo cronológico, mas pelo amor que fica através dos "laços" criados.

⁠A solidão tem duas faces: a que afasta você de você e a que devolve você a você. A primeira é a solidão não escolhida, a solidão que gera medos; a segunda é a solidão escolhida, aquela que lhe permite se (re)encontrar e se (re)conhecer.

Com o natal e o ano novo, expectativas são alimentadas, podendo gerar frustrações. Não se prenda a elas. Deixe a vida fluir, pois tudo ocorrerá no seu tempo.

⁠Quando alguém avisa que se sente só, acolha-a.

Solidão escolhida não é solidão.⁠

⁠A felicidade, para muitos, brota de bens materiais; para outros, do sentir-se bem deitado numa relva macia sob uma árvore, do vento batendo no rosto, do som dos pássaros e da água caindo gota a gota no solo.

⁠A natureza da felicidade varia de acordo com o momento histórico.

⁠A felicidade é fruto da relação entre o que tenho e o que faço do que tenho.

⁠Meus desejos de hoje

Desejo abdicar do ter
Desejo o que posso ter
Desejo ser quem sou
Desejo apenas Ser

⁠Qual a trilha que devo seguir?
Gostaria de sair, de ir a algum lugar, mas está em dúvida quanto à trilha a seguir? Ouça a sua intuição e o seu coração e chegará no lugar certo.
Veja o que me ocorreu:
- Certa vez, caminhando por vales e montanhas, deparei-me com uma "bifurcação". Parei um pouco, para identificar a trilha que deveria seguir. Como não havia nenhuma placa, intuitivamente segui pela trilha à direita (soube, depois, que a trilha indicada seria a da esquerda). No entanto, foi o melhor que me aconteceu pois, através desse “equívoco”, pude exercitar a minha fé.
Como isso ocorreu? Estava no “Caminho Francês” (um dos itinerários do Caminho de Santiago de Compostela). Após 10h de caminhada percebi que estava perdida! Não estava na trilha certa! Precisava de ajuda.
Foi aí que me lembrei de Frei Ignacio de Larrañaga que disse, certa vez: - "Quando precisar orar e não souber, uma simples palavra ou frase vai lhe ajudar". Então, comecei a falar em voz alta: - "Jesus está comigo e nada me acontecerá". Orei tanto que esta curta oração ficou cravada na minha mente, como um mantra. Não precisei mais repeti-la verbalmente. Ela já estava em mim.
De repente, ao olhar à minha esquerda, vi uma “trilha” improvisada, como se alguém tivesse acabado de fazê-la com um facão. Não tive dúvidas e a segui até o topo da montanha (1.400m de altura).
Ao olhar para baixo, vi duas pessoas (pequeninas, pois estavam distantes). Animei-me e comecei a descer ao encontro delas. Horas depois, já muito cansada, lá estava eu com aquele casal da Austrália que, surpreso por me ver descendo da montanha (caminho não previsto para o peregrino), me acolheu e me levou a um albergue na vila mais próxima.
A partir desse (des)caminhar, senti que a minha fé aumentou, que a minha crença estava mais firme, que o meu amor pelo mundo se ampliou.
Você, que está lendo esta curta, já pensou que, muitas vezes, chegamos ao destino certo com base na nossa intuição, no nosso coração?

Mais detalhes, leia o livro “Caminho de Santiago de Compostela – diário de uma peregrina em busca de fé”, publicado na Amazon (Amazon.com.br eBooks Kindle: O Caminho de Santiago de Compostela: Diário de uma peregrina em busca da fé, DE BRITO ALVES, DELVAIR).

⁠Nesses tempos de eleição (outubro de 2022) para presidente do Brasil, senadores, deputados federais e estaduais, governadores, revisitei diferentes momentos e/ou situações vividos no Brasil: ditadura, democracia, corrupção, impunidade, “boicote” à liberdade de expressão, devastação do meio ambiente, precarização da saúde, da moradia dos mais necessitados e do saneamento básico, além de uma educação de má qualidade, cada vez mais “desfinanciada” pelo estado brasileiro.
É difícil escutar o “silêncio” do povo brasileiro em relação à defesa de tudo que permite a liberdade do ser humano, mas é igualmente difícil ver esse mesmo povo “encurralado”, (sobre)vivendo com a possibilidade de um futuro polarizado: democracia (liberdade) e ditadura (opressão).
Eu sei que vivemos em um país cuja bandeira traz o lema do positivismo: “ordem e progresso”, mas conservo a esperança de que os brasileiros não permitirão que esta “marca” exproprie deles a capacidade de lutar por um Brasil democrático, pela qualidade do nosso “lar” provisório neste plano.
Para isto, cada brasileiro precisa se revisitar e tirar de si o melhor para a sua geração e para as que estão por vir. Parece difícil, mas não é. Só depende de cada um de nós. São outros tempos, outras cabeças, outras estratégias, mas vale à pena sair da inércia que incomoda a tantos.

⁠A solidão não é um bom lugar para passar o tempo nem para ver o tempo passar.

⁠A dor da perda de um filho não tem nome.
É maior do que qualquer outro vazio.

⁠A vida aqui na terra é curta, mas, na eternidade, é longa.