Coleção pessoal de DAYSEARAUJO
Afinal, qual seria a graça em não arriscar nada? Se ousar for um crime, viverei pra sempre como uma fora da lei. Pronto. Falei.
Fecho os olhos na tentativa de esquecer, mas o som do rock invade meus ouvidos, em músicas que nunca havia ouvido.
Na boca ficou o gosto do beijo e no corpo as marcas que se apagaram. O coração em pedaços, mas que podem, com jeitinho e carinho, serem colados.
A realidade fere, mas prefiro essa dor consciente que uma ilusão boba e feliz, que me mate aos poucos.
No fim de tudo não há final quando se lança corpo e alma, por que viver tudo com pressa é a mais nobre das calmas
Cortaram minhas asas, se eu me jogar eu morro. Mas o bom de se estar morta é que ninguém vai me matar de novo.
Briguei com quem mais amo. Fiz as pazes. Provei parte daquilo que chamam de vida. Guardei um bocado pra mais tarde.
Penso querer e não quero. Digo não desejar e morro de sede.
Quero um SIM delicioso e digo um NÃO que amarga a boca (e sofro).