Coleção pessoal de Huckleberry

Encontrados 10 pensamentos na coleção de Huckleberry

Dias de Chuva...


Chuva frescor do viver
Leve aroma de juventude
que nos faz irradiar
simpatia e acolhimento...
Chuva presente no vento
que com seus lampejos
traz aquele frio agradável
de estarmos embrulhados
em nossos cobertores...

Chuva desejo e premissa
aconchegante de deliciar
um saboroso vinho...
Chuviscos que nos fazem
correr, para não tomarmos
o medo de se molhar...
Cheiro de terra molhada
poesia para a terra e as sementes
Refrigério para a natureza...
Chuva que aproximam pessoas
para aquele afetuoso abraço,
abraços lampejos de carinhos
íntimos e pessoais....
Súbito desejo do calor humano
Palpitações de respingos
nas janelas...
leve canto do Bem-Te-Vi
que entoou seu cântico
clamando pela chuva...
Chuva que reaproxima paixões...

Chuvas que quando inverossímeis
transforman-se em tempestades
lavam e levam as construções
humanas...
Pelo simples poder incontrolável
de suas águas e ventos...
Chuva que traz consigo tempestades
"Venho de tantas tempestades, (que passei a amar a chuva) que perdi o medo da chuva..."
Chuva tempo de germinação, e florescimento..

Cabelos negros, sorriso gracioso...


Negros como a noite,
em um firmamento sem estrelas,
Trazendo consigo um
brilho constante sob a
luminescência do luar.
Menina e mulher,
Vaidosa, intrigante
e instigante...

Olhos negros penetrantes
Olhar significante...
Sonhos de menina,
Corpo de mulher
Simetrias e assimetrias
reflexões, bravuras e
cascas duras...

Por vezes o olhar sério, critério!
por vezes tão segura de si
O quê há neste olhar?
Certeza, fibreza e
pompeza...
insiste em se mostrar como mulher
e diante de nossa primeira
distração nos dá a conhecer
a menina que cativa dentro de si
brilhante por aflorar...

Lindo semblante de mistério,
vestido como mulher
que oculta uma doce
e graciosa criança,
Infância e constância
labaredas incandescentes
vibrando em uma escura
e linda noite na primavera.

Sorriso gracioso e pueril
ante a ele relembramos
histórias de ninar...
simples exponencial,
marcante!
Álgebra linear matemática
que apresenta-se como
uma equação, um enigma
Cabelos Negros,
Sorriso gracioso,
Menina e mulher...

Castelo Winterfell

Em uma era imaginária
que magia, sedução,
usura e poder.
Que ditavam as relações humanas,
e normas da uma sociedade
medieval e difusa.
Cujo valor humano
não tinha valor

Uma casa erguida
sob a égide de heróis
e pela histórica tradição
familiar ancestral
Nunca sucumbiu-se
pela profanação da honra,
dos méritos e dos valores
culturais de seu povo.
"O povo do norte..."

O norte se lembrará
desta noite, pois
"O norte se lembra...!"
O passado de glórias
antepassadas,
Neste momento presente
encaminha-se para um futuro
incerto e nebuloso
A morte vem com o frio,
o frio do fim da vida,
A epopéia humana
da existência e coexistência
Resista Winterfell...!

Diante de seus muros gélidos
agora jaz a primeira grande
batalha pela vida,
A extinção se aproxima,
o cheiro da morte
impregna-se no ar
gélido e sufocante
Como vencer a morte?
Resista Winterfell...!


Durante eras serão contadas
histórias desta fria noite...
Heróis serão lembrados
Cânticos e fábulas
serão escritos,
Pois na longa noite
de Winterfell
Todos lutaram contra
a morte, o frio e o medo
Resista Winterfell...!!!

O Fortuna...

Interrogações
do acaso e da natureza
antigravidade do estabelecimento
da razão, ponderações
alheias ao desconhecido,
matéria não gerada pela matéria
e refinada na aleatoriedade
e descompasso da razão...
Escolha moldada da incerteza
e presente da paixão...
Círculo de contradições,
inversão do conhecimento
e sobretudo dos sentimentos
e poder do profano da vida...

Roda de valores e condições,
inversões de caráter da vida...
busca incansável do desejo e do prazer,
fantasia criada e gerada
tanto pelo divino,
quanto pelo obscuro...
compasso de pecados e paixões
blasfêmias e sonhos,
palpáveis e impalpáveis
ornada em uma pirâmide
de juízos, discernimentos e pecados...

A roda alegoria da vida,
espelhos de vaidades,
ambições em um mistério
de pecados capitais...
gula, avareza, luxúria,
irá, inveja, preguiça e soberba...
a roda que inverte e reverte
cria e recria, nivela e revela...
ponderações da existência.
intimamente ligada ao viver...
e ao sentimento mais humano
o sentimento da posse, do querer...

Construção da vida humana,
estatísticas dos conceitos
e valores humanos,
amplitude do querer
e do possuir...
material e/ou imaterial
sacro ou mundano
assertivo ou pecaminoso
lícito ou ilícito
relativa somente ao desejo,
aos prazeres e ao instinto...
Vislumbre inocente de um
coração infantil...
Mas mortal como o
veneno de uma serpente...

Saudades...


Momentos ímpares,
devidamente bem guardados
nas memórias, nos dias
e noites...
Na companhia,
no andar de mãos dadas...
nós aromas, nos amores,
licores, cores e sabores...
quantas saudades,
de um tempo que ficou
para trás...

Lembranças, episódios...
por vezes intrigantes,
por vezes engraçados,
por vezes inesquecíveis...
Jornadas de conhecimentos
brincando com sentimentos...
Canções de amor,
mensagens e juras,
palavras ao vento,
sorrisos e devaneios
Sonhos figurados...

Saudades de seu cheiro
de mulher...
que de tão familiar
tornou-se tão desconhecido...
Mas ao leve sopro
de sua presença
palpitações surgem
e transbordam
os sentidos...
Frio e gelo abaixo de zero
insegurança...
olhares desconexos...
Razão e emoção abraçados
em uma dança romântica
com um final inesperado
e desconhecido...

Saudades daquele
olhar despretensioso,
que nele haviam várias
pretensões...
Como um espelho
preso por uma parede
sem muros mirando
o intangível...
sob custódia da emoção
e refém do querer...
Saudades daquele copo
inebriante de Whisky...
Que tomado uma vez,
todos os outros perderam
o sabor...
saudades daquele abraço
que relembrando o último
temos a nítida impressão
de ser o primeiro e
único...
Saudades!!!


Autor: ;D

O Catavento...


Fábulas inocentes de criança,
inocência grifada por sorrisos
Na infância adorava moinhos
e na minha concepção de quimera,
entendia que o pequeno Catavento
era a realização do mais próximo
contido em um elegante moinho
como em um sonho, vagando
pelas pradarias e estepes da Andaluzia,
Imortalizada na poesia de Cervantes...

Cataventos coloridos, de formas e
ângulos... brincadeira de criança
correndo livre ao vento...
Livre frescor de juventude
Aspiração de emoções que beiram
ao intangível, ao impalpável, mas
que em seus rompantes de brisa
move e comove corações apaixonados...

Cataventos Instrumentos de trabalho
para um coração puro, livre e indomado...
Lembranças doces e inocentes
que os anos deixaram para trás.
Cataventos sob uma tarde,
que vivenciou chuva, chuviscos e sol
combinação perfeita para o
belo firmamento azul celeste,
inspiração divina, que cria
o arco-íris...

Catavento escultura científica
cheia de trabalho, ângulos geométricos,
física, matemática. - Ciências exatas!!!
Mas que ao estar presente nas mãos
de uma criança...
Torna-se um forte conector de
aspirações!!! Matérias-primas para
um coração apaixonado pelo viver...
Rememore as nossas crianças
aquele espírito intrépido e de encanto
pela vida, pelos sentimentos...
Sopros e lufadas de ventos,
gire, gire sem parar pequeno Catavento...


Autor: ;D

Tempo de Despertar...

Viver a vida, sublime inspiração
da criação...
Busca incessante pela felicidade
Meras palavras para um coração
em constante conflito, lutas, aspirações...
Sentimentos e emoções divididas
dualidades de conceitos, escolhas
méritos e também decepções
Lutas, interrogações, reflexões
da vida...

Vida que trilha seus próprios
caminhos...
Escolhas que nos conduzem,
palavras ao vento, que encontram
uma direção...
Ora coesa, ora intrigante
Aquilo que queremos e aspiramos
Evapora-se sob nossas mãos...
Aquilo que evitamos a vida insiste
e "empurrar"...
Como uma imensa força
eletromagnética, invisível,
impalpável, obscura...
mas que faz as escolhas
por nós...

Tempo para despertar
de um sonho.
Sonho nato de todos nós
a felicidade...
Despertar para o coração
de um amante apaixonado
pela vida...
que ao ser enganado
pelas escolhas da vida
Dorme, dorme...
Aguardando um novo despertar
Despertar para uma nova história,
um novo caminho...
Aprendendo com suas feridas,
com seus dissabores...
Despertando de um fábula
que se acabou...
Mas de um livro de páginas
e anedotas infinitas...

Tempo senhor da razão,
Sabedoria de nossas escolhas,
caminhos e sorrisos...
Tempo que desperta a primavera
como um girassol aos primeiros
raios da aurora...
Poderia o tempo estar traçado
em uma linha paralela...
Moldada em um único
e indivisível sentido???
Tempo sensação de aprendizado
constante...
Tempo que nós ensinará
Um novo despertar
Tempo de despertar....


Autor: ;D

El valor que no se ve...


Por dias caminhamos,
procurando uma direção
direções, caminhos, e
oportunidades...
Busca incessante,
causa humana
para a felicidade...

Buscamos, aspiramos,
interagimos...
e retornamos ao
mesmo ponto
-o início...
Como uma órbita
planetária traçada,
onde astros e cometas,
resplandecem sobre
o firmamento...

Por vezes aspiramos
dos céus
o merecimento, a magia
o encanto...
Tal como o cântico
apaixonado de um
pássaro noturno
aos primeiros sinais
do crepúsculo...

Passamos objetivando
as futilidades da vida,
que esquecemos
o grande valor da vida...
Busque-se o belo,
presente na natureza,
busque-se o belo,
no abraço fraterno,
busque-se o belo,
nos gestos de uma criança...

Cresça, infle, floresça e voe
Torne os dias lindos,
para si e para os semelhantes
Confunda a vida, reinvente-se
pois nos momentos
que precisar...
O dom do valor que não se vê,
Retornará...
Trazendo consigo a semente
da felicidade há tempos perdida...


Autor: ;D

Menina....


Criança descalça, livre como o vento
não pentear os cabelos
é um encanto...
brincar de bonecas
comer doces e guloseimas
espírito livre e inquieta...
Descobrir e redescobrir
mistérios, fábulas, quimeras
Historinhas de ninar...

Amiga para todas horas
e todos os momentos
presença, sutileza
espontaneidade...
Como uma criança
aprendendo a brincar...
rememore em seu coração
os momentos de alegria,
pois há muito ainda
a se descobrir...
Descubra, construa e
reconstrua...
Acalente este coração pela
sede do viver...
experimentando, desfrutando
esclarecendo respostas
formulando novas
menina de cachinhos castanhos...

Metamorfose esplêndida
uma pequena flor menina
tornar-se uma formosa mulher...
Olhar aguçado e compenetrante
Virtuoso em conceitos
e ambicioso no descobrir
conhecer...
Viajante dos sete mares
pássaro de grandes asas com
um abraço fraterno e afetuoso
onde há imenso calor e mansidão
para um coração apaixonado...
menina de cachinhos encaracolados
que se descobre como mulher...

Jóia preciosa, sem sapatinhos
de cristal...
Dançando levemente
ao som de lindas melodias
entoação de flautas em dias
de primavera...
Cachos perfeitos brilhando
na leve brisa do amanhecer...
Fazendo arte como menina
Irradiando como mulher...
Companhia para se apreciar
a luz de velas...
tremulando seus lindos
cachinhos e bebendo
o doce vinho tinto da paixão...

Vontade infantil e alegre
de se brincar e desengonçar
tão formosos cachinhos...
enrolar e desenrolar,
atrever-se a doar e receber...
menina de cachinhos encaracolados
que se descobre como mulher...


Autor: ;D

O Pássaro Dourado...

Curiosamente algumas vezes,
nos sentimos desconectados...
Dispersos, vagando aleatoriamente
sem uma direção definida
Mesclando momentos...
Alegria, virtude e compaixão
Em outras incertezas,
criadas por nossas
personalidades...
Como um belíssimo Pássaro
que voa vagando inocente sem
consciência da pura
e magistral beleza...

Sentimentos de um Guerreiro
medieval, que revestido
de uma armadura pesadíssima
e enferrujada retorna
para o aconchego do lar...
Ferido, machucado e cansado,
mas firme e em pé
aguardando a próxima batalha...
Pássaro de cabelos dourados
Em um espiral de vida e morte
crescimentos e realizações...
Morte e vida abraçados
em uma dança eterna...

Lindo pássaro de plumagem dourada
que resplandece aos raios do sol...
Voe pássaro, voe diligentemente
atravessando obstáculos e
incertezas...
Experimentando os sabores doces
da vida...
Pendendo-se somente a ti
Escolhas, transforme-se
E brilhe, brilhe intensamente
Afinal a natureza, não lhe
proporcionou este dom...
Mas ele está lá contido,
presente consigo...

Brilhe como um lindo
e eterno vaga-lume...
Beleza única da criação,
que traz em si um brilho
próprio, que contagia
irradiação própria...
presente divino em seus
cromossomos e células
Pássaro Dourado...
O seu olhar doce como o néctar
das flores...
enigmático como o labirinto
Encantador como um feitiço
Que aos desavisados
Poderia transparecer o céu,
e também a perdição da paixão...

Voe, voe...
Voe Pássaro Dourado...