Coleção pessoal de DaniOliveiraPsi

Encontrados 8 pensamentos na coleção de DaniOliveiraPsi

Existe sempre alguma beleza em tudo o que vivemos.
Existe sempre uma lição que nos será útil em outros momentos.
É importante perceber que cada pessoa entra em nossa vida por algum motivo
Nem sempre é possível compreender esse motivo no momento que queremos.
A nossa necessidade de entender tudo instantaneamente, por vezes, nos torna limitados.
A angústia gerada pelo não entendimento, pode nos roubar a possibilidade de perceber a simplicidade do que insistimos em complicar.
A beleza do agora é o presente

Gosto da minha inquietação e dessa coisa que me pede para mudar de lugar constantemente. O que permanece em mim é a mudança, a metamorfose e a transformação. Isso não me faz menos fiel, menos doce ou menos sensível, mas coloca-me em contato com o mundo e com as pessoas o tempo todo, e ao mesmo tempo que transformo coisas, sou por elas transformada.
Sou um ser do mundo e o mundo é um ser em mim.

A dor última é sempre a maior de todas
O último abismo é sempre o mais profundo
Assim como o amor último é o mais intenso
E o beijo último o mais doce
Não pela falta de valor das coisas que vieram antes,
mas pelo fato de ainda estarem repletos de sensações frescas, capazes de nos tocar da forma como as coisas passadas já não podem mais.

Busco por metamorfoses que me proporcionem crescer e evoluir, mesmo que as pedras do caminho pareçam maiores que a coragem que estou aprendendo a ter.

Esvazia teu coração das coisas que ocupam espaço sem, no entanto, te preencher daquilo que te faz feliz.

A fome de amor nos cega os ouvidos, nos ensurdece os olhos, confunde nosso paladar... hipersensibiliza nosso ser...nela, nada parece o que realmente é. Confundimos migalhas com banquetes, frases soltas com declarações, frieza com distração passageira. Aceitamos o quase, o morno e o raso, talvez, para não dar de cara com o vazio ou com esse abismo que tememos encontrar caso optemos em ficarmos sozinhos de fato. Vivenciamos assim o tipo de solidão mais cruel ao ser humano, a solidão a dois. Esquecemos que é impossível amar por dois...doar-se por dois, pois o amor é coisa que vive de reciprocidade, cuidado e boas doses de dedicação. O amor nos melhora, nos multiplica o positivo, eleva a nossa alma. O resto disso é a confusão que fazemos quando a fome de amor nos entorpece a alma.

Acho que estamos ficando especialistas em contatos superficiais, sabe?
Nada de coisas muito profundas...nada que gaste muito tempo...afinal, estamos sempre com pressa, pois estamos indo, indo, indo...pra onde mesmo?
A lógica da pressa tem permeado nossas relações, em um patamar absolutamente preocupante.
Parece que estar apressado virou um item de moda...e assim como um pretinho básico, cai bem em todas as estações.
Os comerciais dizem que não temos tempo pra sentir dor, a novela mostra pessoas apressadas, ricas e sorridentes, os carros correm como se estivessem numa corrida sem fim...as crianças não sabem mais esperar, querem tudo agora e querem tudo rápido e os pais também apressados em continuar “compartilhando” a vida nas redes sociais, sedem logo aos seus pedidos, afinal...ninguém pode com essas crianças de hoje, não é?
Desculpa, mas acho que tem alguma coisa muito errada com a gente...muito mesmo.
Creio que não estamos percebendo que a lógica da pressa está levando partes das nossas essências...estamos perdendo habilidade de fazer contato olho no olho, abraçar e ser abraçado, ouvir com atenção, falar o que sentimos, calar quando for preciso.
Conversar bobagens virou assunto proibido, ficar de bobeira virou perda de tempo.
Onde você pensa que vai chegar assim?
Vale lembrar que também não há tempo pra isso de tristeza... posta uma indireta em quem te deixou assim que tá ótimo, nada de entrar em contato e tentar resolver, isso é coisa do passado.
O que percebo é que a lógica da pressa encontrou nas redes sociais um casamento perfeito, nos mantém na ilusão de que ainda somos seres sociais, que interagimos e compartilhamos a vida, e até fazemos isso...mas cada vez mais superficialmente.
E pra piorar, somos cobrados o tempo todo pela resposta rápida...afinal, por que você passou um dia offline mesmo?? Que absurdo!! Em que mundo uma pessoa vive sem olhar o whatzap? Em que mundo vive alguém que não posta a vida inteira no Instagran? Como assim você não leu a conversa toda do grupo??
É quase uma “obrigação moderna”.
E sinceramente, não creio que o erro está nas redes, nem nos relógios, mas na dose...Viramos vítimas da pressa e estamos esquecendo da nossa obrigação conosco, a de dar alma aos nossos dias, de viver o momento até ele findar, saboreando cada segundo.
Eu me sinto como Padre Fábio falou em uma de suas postagens sobre pressa...estou fazendo pirraça, finjo que vou, mas não vou...rsrs. Sinto que eu ainda gosto de dar alma ao meu corpo, mesmo quando “a vida não para”.

Dani Oliveira

Ela não queria que fosse fácil, só queria que fosse possível
Despedir-se de alguém que nunca chegou
Fechar a porta que não se abriu
Esquecer dos beijos que não roubou
E dos sonhos que nunca sonharam
Ela queria que fosse possível esquecer as histórias não vividas
Consertar os erros que não cometeram
Voltar a lugares que nunca foram
Ou repetir as brigas que nunca tiveram
Ela queria ter ao menos um coração partido pra curar
Músicas pra recordar
Algumas fotos pra jogar fora
Ela queria poder libertar-se da ilusão do quase
E parar de viver de esperas
Como um relógio que não aceita os efeitos do tempo
Mas, por hora, ela continua sua busca por infindáveis não começos
Derramando-se em tinta e verbos
Filosofando sobre amores que não findam
E sobre a dor de não saber o que seria