Coleção pessoal de danilo_de_almeida_1

Encontrados 11 pensamentos na coleção de danilo_de_almeida_1

A gente ama, cuida, se dedica e no fim…
Acabamos nos perguntando onde foi que eu errei

"⁠Eu não quero te ver"
é a pior coisa que alguém pode ouvir

A dor é o último estágio antes da morte

⁠hoje acordei diferente.
- isso é bom? -
Não.

A oxitocina é a droga mais destrutiva conhecida pelo homem⁠

⁠A bruxa e o sátiro

Era uma vez, uma aldeia encantada,
Santa Adelaide era chamada.
Lá habitava uma bruxa de cabelos verdes,
Que não queria ser encontrada.

Logo foi achada,
Por um sátiro flautista, encontrada.
Quem diria que um dia a pequena bruxa estaria apaixonada?

O sátiro admirava as estrelas,
A bruxa o mar.
O sátiro amava a música,
A bruxa cantar.

Toda história de amor tem um final feliz,
Mas desta vez o destino não quis.
O sátiro se foi, prometendo voltar,
Quando voltou, sua bruxa não estava lá.

Pacto

Grita minha alma.
Chora meu espírito.
Maldito e miserável, sou eu.

Dar-me a morte, pois eu não vivo sem minha amada.
Fuja, meu amor,
Mas antes, dar-me a morte.

Meu espírito sente angústia mortal.
Toma teu coração, e foge de minha face.
Mas antes, dar-me a morte.

Afasta-te de mim, meu amor,
Eu não posso ser por ti amado.
Por isso, imploro,
dar-me a morte.

⁠ciências e poesias alimentam o intelecto

⁠Galo

O galo canta,
Mais uma noite passou.
Outra vez lavaram as lágrimas o meu sono

⁠Maldito leviano

Não há o que se possa fazer,
Já selou-se a vontade do mar.
Persiste ainda a esperança, porém.

Afogada jaz a pura criança,
As lágrimas marinhas enchem os pulmões da pequena.

Incompetente e leviano o pai,
Deixou se afogar sua criança.
Onde está o teu cuidado?

Jaz sem vida, tua vida.
Terás tuas boas lembranças,
Mas quem lembrará bem de ti?

Aquele que causa dor sofre,
Com sua dor e com a dor por si causada, sofre.
Eis aí tua maldição,
Viverás sem tua vida.

⁠Sarça

Chegou a noite,
Como dormirei eu, se até a minha Alegria entristeceu-se?
Chegou a meia-noite e foi-se os amigos; quem ficará e consolar-me-á?

Miserável sou eu.
Como ramo espinhoso espanto os pássaros que trazem alegria, e fugindo, escondem de mim sua voz.
Longe de mim brincam as criancinhas,
E de mim fizeram a coroa do sofrimento.

Até em ti Alegria, causei dor.
Meus espinhos perfuraram tua pele, e rasgaram teu coração.
Minhas raízes fizeram-te tropeçar,
E meu tronco foi para ti como pedra à cabeça.
Agora desfalece tu aos meus pés.

Sangrei-te com meus abraços,
Fiz-te sofrer com minhas carícias.
Como lírio delicado és tu, oh Alegria.
Qual louco fez permitir-te florir em meio à sarça?