Coleção pessoal de DanielleBarros

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Paradoxos do prazer, minha fêmea, você sabe que o seu paraíso mais glorioso você experiencia ao lado de seu demônio mais aterrador: o Lobo Selvagem.

A noite sempre vem, o dia pode ser o mais luminoso, com uma luz fosfórica que nos cega por seu brilho incandescente, mas a noite sempre suplantará o brilho e trará a escuridão. Por isso viva seu dia, viva sua noite. Não queira transformar a sua existência em dias eternos, ou noites eternas. Flua serenamente e selvagemente entre as noites e os dias, pois chegará o momento em que não existirão mais os dias, nem as noites.

Este é um mundo de opostos. O amor é a fonte criativa, o ódio é sempre destrutivo. Se você não cria, fatalmente tentará destruir o que for criado. Mas o ódio destrutivo é totalmente inócuo contra a criatividade que surge do genuíno amor selvagem.

Seu sofrimento é ilusão, um entorpecente delirante para seu ego. Olhe para o céu noturno e se veja nas estrelas, tudo é e sempre foi perfeito.

A noite impõe o silêncio,
necessário para o florescimento do coração.
As dores não sublimadas se dissipam na alvorada.
O sonho se materializa agora, nas mãos do mago interior.

A busca mais dolorosa: desvencilhar-me do apego que desconecta-nos da percepção de que somos tudo e por isso não precisamos de mais nada. Resgatar a minha essência animal, uivar sensualmente para a lua, correr serenamente em direção ao sol nascente.

Eu sou o único culpado por meu céu e meu inferno.
O meu êxtase ou a minha miséria são criações minhas,
ninguém mais deve ser responsabilizado, nunca!
Diante disso desvencilho-me das amarras, escolho a luz, a serenidade, a alegria!

Sou meu único Deus, me recuso a seguir dogmas alienantes, a alimentar preconceitos e a cultuar coisas mortas. Eu gero minha realidade, minhas cosmogonias. Eu prefiro venerar as flores de meu jardim, tão vivas. Eu prefiro me alimentar de sorrisos sinceros. O único céu que conheço está em mim, assim como o único inferno. Eu busco amar incondicionalmente, independente de promessas de paraísos e leis de conduta moral. A vida é agora, a doçura é bela por si mesma!