Coleção pessoal de DanielaGatolini
“A capacidade para fazer o mal em vastas proporções acha-se em estado latente, mesmo nas chamadas ‘pessoas de bem” disse Erwin Lutzer.
Há algum tempo, tenho observado, não sem indignação, o quão ofensivas algumas pessoas podem ser...
Tento buscar justificativas plausíveis para tamanha verborragia ali, aqui ou acolá... entretanto, não é possível... Segue-se o cerco a um, a outro... o dizer lá e cá... e eu não encontro fundamento que valide esse lanço de ojeriza e murmuração, esse descarrilho de diz-que-diz... essa sanha de denegrir...
Ao despejar um rosário de ofensas e achismos, alguns creem que estão fazendo o bem... afinal são gente de bem, acima de qualquer dedo apontado... beirando a perfeição... - Não são sem-vergonhas, não!!! Possuem caráter, brio, vergonha na cara... Não duvido! – Acredito no bem e no bom de cada um!!!! – mas um descompasso no que achamos e no que o outro diz... – e eu poderia enumerar aqui... mais uma dezena de adjetivos associados a baixeza que nos enquadram ... mas presumo ser desnecessário... teríamos um texto manchado e feio... e a nossa língua, a portuguesa é tão bela... tão bonita...a usemos para elogiar e não desdenhar (substantivo que significa desprezo, altivez depreciativa, pouco caso, desalinho, pouco caso) ... e tantos agem assim... desdenhando!!!
Injuriar e difamar – são atos corriqueiros, infelizmente ... as pessoas falam e falam... e a memória e o senso de valida no ontem são fluídos, portanto, não são considerados!!!! –
Por fim, todo esse amontoado de palavras – objetiva, tão somente, exteriorizar o óbvio: que todo dito e ato... implicam e tem consequências... -
A gente até pensa em desistir... mas não há para onde voltar... só podemos seguir... reconhecendo nossa singularidade, nossos predicados em meio a todos da embarcação... e assim somos, únicos num mar plural!
Viver é simples... quase nada está sob o nosso domínio... mas o que estiver, deve ser estabelecido – fazer-se bem é urgente e só depende da gente... ponto final.