Coleção pessoal de Daniel.consciencia
É hora de entender que uma mulher na vitrine jamais será uma mulher que se desejará ter dentro de casa.
É hora de crer que homem de verdade só quer encontrar mulher que não está à mostra como produto ou troféu.
É hora de saber que mulher que se agarra a homem, consegue apenas ficar com os farrapos da roupa largada nas mãos dela; pois, ele irá...
É hora de crer para sempre que, quando o assunto é homem, a mulher que se dá melhor é a que não procura.
Até o que é mais sublime —como o é o amor—, terá que receber, nesta Terra de Dores, a glória da coroa de espinhos.
são dos sacrifícios do amor que a humanidade inteira retira seu fôlego de esperança para continuar existindo.
Quando alguém entra nesse mistério do coração —o amor— e vive a experiência de não poder ficar com quem ama —seja lá por que circunstâncias forem—, tal pessoa sofrerá a pior tortura que o ser pode experimentar, mas não desejará ficar curada de sua própria dor, pois o amor não quer se curar de si mesmo, ainda que muitas vezes clame pedindo compaixão aos céus, implorando por “libertação”. Todavia, se a “opção de cura” lhe for oferecida, suicidamente, o amor a repudirá, visto que não pode negar-se a si mesmo.
O amor sempre encontra um meio de se expressar; e, além disso, sempre acha um jeito de trazer cura para as suas próprias feridas.
Não é bom que o homem esteja só, mas é pior ainda que ele esteja com quem não quer estar, onde não deseja estar, e vivendo uma vida que ele e ela não reconhecem como sendo deles, muito menos comum.
Num casamento as pessoa casam-se consigo mesmos. Casam-se com suas próprias projeções. Casam-se com as carências de suas próprias almas; e, depois, acham estranho que seja tudo muito, muito ruim mesmo.
mesmo amando, ainda assim é a cada dia mais complicado estar casado, pois, as almas estão muito frágeis e em busca de álibis para suas tristezas não assumidas, o que solapa a estabilidade emocional dos vínculos.
Hoje casamentos são realizados por carentes desejosos de casar porque odeiam ficar carentes. Casam-se e, depois de algum tempo, querem melhorar o casamento porque estão carentes. E, assim, brigam entre si porque os dois, ou um só, está carente. Desse modo, em razão da carência, um deles trai, ou apenas se cansa, e diz que aquele casamento não dá, pois não preenche a carência. Quem sabe um novo casamento? Um novo marido? Uma nova mulher?
Casamento só com muito amor. E nunca deve ser a primeira opção, mas sim a decisão que se torne inevitável em razão do amor.
As pessoas, no entanto, casam-se porque têm que se casar. Sim! Porque casar faz parte do pacote da prosperidade social e da maturidade. Sim! Porque parece um aleijão passar de certa idade e não cassar. Sim! Porque casar também se tornou um atestado de normalidade psicológica e relacional.
O amor nos acha como potencial, mas é a decisão do coração que pode regá-lo, cuidar dele, trata-lo com reverencia e preserva-lo em nós.
todas as nossas desilusões deveriam ser por nós tratadas como bênçãos, pois, afinal, trata-se de uma dês-ilusão; ou seja: da libertação da ilusão.