Coleção pessoal de daniel_candido_ribeiro
Lá vem o poeta,humilde nos teus versos,todo tendencioso a falar de amores que não foram,de amores que passaram...Afinal quem nunca amou sem ser amado?E erroneamente a nostalgia comove mais do que o agora.
Então não de nome aos cavalos,mas encoste no meu ombro e chore te passado,só não oferece ombro quem fez o de um bom amigo de travesseiro.
Só sei que amor bom "dança valsa",o que tem o galante momento do bailar enamorado...Paixão é fogo que queima,ideal pra noites frias,e corações carentes;já o amor é semente que enraizá no coração,regado pelo tempo,cresce aumenta!Amor é árvore frondosa,seus frutos suas diversas formas,que confrontam qualquer razão ou condição.
O incrível Homem de Pedra
Era uma vez,não é a melhor maneira de começar uma historia,mas começo assim pois tem veia de historia que vô conta...Em algum lugar desse mundo extenso havia uma montanha como uma forma estranha,certo dia um jovem desbravador e seu experiente avô se deparam com ela,mas que depressa o jovem perguntou:
- Vovô o senhor que conhece todas historias, sabe de tudo um pouco, mas não toda verdade, sabe o porque da forma estranha dessa montanha?
Logo o senhor atentou e e disse:
- Claro que sei,bonita historia,se não me falhar a memória ela toda lhe contarei:
Havia um grande homem de rocha,de aparência horrenda,seu corpo não fazia sentido,inexplicável era sua vida ou sentido dela,vagava,caminhava,uma vez ou outra alguém lhe atacava,mas nada surtia efeito,era inquebrável,indestrutível,imparável!!!
Meio sem querer se tornou protetor da floresta que habitava, as criaturas mais fracas e indefesas,que já não temiam os predadores, pois a tudo aquele homem pedra amedrontava,na havia aquele que lhe enfrentasse,desafiasse,não sentia dor,e aparentemente nada...
Certo dia um homem de carne,de caráter questionável e inteligência peculiar,resolveu a observar tudo a distancia como se comportava a grotesca criatura de pedra.A rocha humana,amava a natureza,se alegrava com o cantar dos pássaros,com o saltitar dos cervos,fazia sons parecidos com risos a observar as brincadeiras dos esquilos,contemplava o céu,e sabia o nome de cada arvore do local,sabia que as flores,perfumavam o ar e anunciavam a chegada de muitos frutos...Ao ver tudo isso logo o homem de carne constatou:
-Ele sente!Ele sente!Alegra se e ama...Inquebrável,indestrutível,imparável,porem não inabalável!Aos outros necessito informar.
Certa noite,Homem de Pedra,observava e cantava para as estrelas,o som era oco parecia o eco da caverna,mas de certa forma havia harmonia,melodia e paz!Quando repentinamente ouviu um grito:
-Me ajude!Me ajude vamos todos queimar!
Era o grande acre da ponta sul,mais que depressa se pois a correr,foi quando o pinheiro da ponta norte também gritou:
-Estou em chamas,ajude me homem de rocha!
Pobre homem de Pedra,quando se situou aos quatro cantos estava cercado,só havia fogo,cedros,jatobás,eucaliptos,andirobas,bananeiras,arvores mangueiras,ypes,pobres salgueiros todos estalando com o fogo,toda beleza natural se esvaindo,todos frutos se perdendo...Ouviu todo mundo em tua volta gritar,gritavam em agonia,tudo aquilo que conhecia,tudo aquilo que lhe dava alegria estava perdendo a vida,ao nascer do dia estava cercado de cinzas.
Então o homem ao nascer do dia,aquele homem de carne de inteligência peculiar,viu que nem em tudo havia conseguido pensar e começou a esbravejar:
-Que droga,maldita vida!Não restou nada aqui,somente cinzas!Os pássaros voaram, os cervos correram, a água esta suja, e não há o que colher,e nem pelo visto não há sementes,e por aqui nada parecer mais poder nascer,só restou aquele horrendo Homem de Pedra,que não quebra,que não queima,que fique só sem tua natureza,es o que merece,pela raiva,e por toda afronta que nos fez,onde esta a natureza e toda vida que tanto queria proteger?
Assim o homem de carne partiu junto com os demais, sem remorso ou ao menos olhar pra traz!
Estava só,aquele homem de rocha que não se quebrava,que nada o destruía,ou lhe parava,se colocou sob os teus pés e olhou a tua volta,mais não havia vida em tua volta,so cinzas e coisas mortas,olhou pro céu e esbravejou,aquele som estridente,assustador,não tinha paz,era so agonia,dor...aos poucos foi ficando triste,e mais triste,foi se encurvando,pois cabeça entre as pernas não quis mais ver,nem ouvir,nunca mais sentir,so queria ser nada,ser ninguém,chorava,e chorava e ninguém escutava,ninguém lhe via,ninguém se importava...era o que pensava.
Porem de todas as belezas naturais, lhe sobrava mais imensa e intocável, O Céu. E o Céu ouviu teus prantos, o Céu se comoveu e chorou, sem parar por um longo tempo,estrondou mil vezes,para que o homem de Pedra olhasse para ele,para que se levantasse,para que se reerguesse,e observasse a tua volta,pois as lágrimas do Céu haviam trago vida nova,muito mais vida que em outrora...Mas toda aquela fortaleza de rocha,se curvou,se perdeu,desistiu de lutar e o mundo seguiu,ele parou,muitas coisas lhe amontoaram e ele se perdeu!
Meu neto essa é historia do Horrendo homem de Pedra que tinha sentimentos e amava a natureza,que era indestrutível,imparável,Inquebrável,sua existência inexplicável!
Mesmo assim deixou que amontoassem pequenas pedras em tua volta,sob si ate o ponto de não conseguir mais sair e nem se distinguir, o que era ele e que eram as pedras a tua volta,e com o tempo foram tantas pedras que se formou essa frondosa montanha...De todas maravilhas que o Homem de Pedra poderia contemplar,infelizmente na viu a mais maravilhosa,O Milagre Das Lágrimas do Céu.
Olhei para o lado e meu neto,havia dormido,ninguém quer ouvir historias de um velho afinal.
Afinal o que é o amor?
Seria a soma de todas as coisas?
Seria a soma dos risos,das lagrimas,dos beijos,cheiros,
Abraços,dos medos compartilhados e juntos vencidos?
Seria o amor aquele que se importa?
Seria amor um ombro amigo,o colo quente
O sorriso receptivo logo apos uma tarde de chuva?
Ou esta a essência do amor está em todo beijo fervoroso em atos Consumados,
em juras utópicas,
nos sonhos de um amanha?
O amor é a soma de todas fagulhas de felicidade que
temos nos proporcionado.
Está amor em nossas falhas,na vontade de acertar e de cuidar
Na vontade de se ver,de se falar,de se sentir...É sentimento tao forte,já não se necessita nem de consoantes com vogais.
Esta entre nós todo santo dia e á de se fortificar!
"As vezes me dizem que é muito feio ficar falando de seu valor,suas habilidades e qualidades,pra mim feio mesmo é ficar se fazendo de coitado,decrepito,só pra chamar atenção."
São tantas flores que precedem esse outono,
É quase um treino aos tempos secos que vem de confronto á minha alma.
Mas eu não temo.Eu nasci em meio ao frio do inverno,
sem a beleza das rosas,em meio aos galhos secos,
sorrisos contidos e de muito calor no coração!
Não,definitivamente o outono não me tormentará!
Ele acabou morrendo de tanto medo de viver!
Pobre coitado parece que se esqueceu que viver é um risco e privilegio que só quem respira tem.
Partiu assim com medo demais de se machucar ou se ferir.
Sou desses que gosta de ver o tempo passar,que acha graça na vida em todas intensidades,sutilidades,no vai e vem da felicidade,nas tristezas inevitáveis e as que decidimos criar.Sou desse tipo estranhamente comum,que erra e acerta,que ri e chorar,que cai e sempre levanta...
Por detrás do seu olhar quero ser apenas eu, um sujeito singular que muitas coisas viveu.
Por detrás do seu olhar quero ver o mundo,
Ser criança,educador e aprender junto!
Vou fingir meu riso afim de disfarçar o medo,
Vou fazer voto de silencio perante a noite que não trouxe uma estrela.
Vou ver se me completo em meio a solidão!
O frio veio sem eu pedir e, junto com ele, o atrevido do meu tédio... Dias frios, coração batendo e a cabeça em mil lugares que levam a um só caminho...
"Queria poder voltar no tempo pra consertar meus erros...não para redimir meus pecados,ou me fazer uma pessoa melhor,e sim para não magoar e nem ofender ninguém...vivo em paz com meus erros,mas fico perturbado em desapontar as pessoas ao meu redor."
Ola amor viaja nos versos,
Ouça o tempo dos verbos e venha se alegrar
Pois amor de agora se conjuga amará!
Em meio as palavras não á qual seja concreta, pois
Estão todas perecendo ao tempo e a incerteza que haja amanha.
Porem tudo que há agora á de ser vivido.
Afinal nos gostando diariamente um pouquinho é que venceremos o tempo,
Pois ontem e hoje nos vivemos com amor.
Não tenho tempo para tristezas em minha alma,muito menos por amores não solucionados.
Meu futuro eu confiei,então me restou tao pouco,somente o agora...
Já não me agarro ao passado pois são só memorias,é as melhores foram quando estava de todo corpo no agora.
É primeiro de setembro e estou partindo com vontade de ficar,
Sigo pela estrada,pois não posso parar,
Carrego muita bagagem adquirida dessa plural viagem.
De uma pilha de sensações,sinto meu amor esvair e carrego a saudade que não vai passar...
Mas não vou chorar,com meu peito em constante outono e as brisas do inverno,
Sigo á primeiro de setembro com um sentimento:
Florescerá!
Viver é contemplar a vida,de um modo que lhe faz bem...
Sobreviver é levar a vida de um modo que não te agrada,porem necessário...A sobrevivência é aquele caminho pedregoso,no qual se caminha descalço na esperança,que algum dia se encontre o caminho da vida,onde finalmente poderá abraçar sua paz.
Com o vida você aprende a ser leal com os seus,que a verdade sempre prevalece e devemos ter a dignidade de assumir os nossos erros perante as pessoas que nos honram com a confiança delas...
Não li no livro,não vi filme,aprendi com a vida,professora dura,rígida,que a humildade(ser humilde não é ser tolo) deve prevalecer,pois não existe ninguém melhor do que ninguém apenas pessoas que vivem momentos diferentes/oportunidades.
De tanta pancada algumas marcas são irreversíveis,mas me alegro por elas pois construíram meu caráter.
As razoes pra vivemos,são nossos propósitos existenciais listados.
Em momentos de luta,nos assustamos com o medo de uma iminente de uma derrota,e agimos como tolos,muitas vezes rendemos ao desespero. Consequência da nossa limitante natureza imediatista,que a partir de uma peça não se descobre o retrato de um quebra- cabeça.
Nossa custosa natureza humana,que só se sente grato no final solucionado,no caso resolvido,no fim confortável.
Quem dera eu me distinguir dos que tiveram seu êxodo.