Coleção pessoal de damata
Nossa felicidade depende da educação da vontade, pois a felicidade consiste em fazer com que as ideias e os sentimentos agradáveis deem tudo o que podem dar de alegria, e em impedir aos pensamentos e às emoções dolorosas o acesso à consciência, ou pelo menos em não deixá-los preponderar.
O que é a educação senão o uso de poderosos sentimentos para criar hábitos de pensar, de agir, ou seja, para organizar no espírito da criança sistemas coordenados de ideias com ideias, de ideias com sentimentos, de ideias com atos?
A energia da vontade é ao mesmo tempo a mais preciosa das conquistas e a mais fecunda em boas consequências.
Devemos, na falta de grandes esforços, realizar a toda hora os pequenos, excelentemente e com amor. (...) A grande regra aqui é escapar sempre, até nas mínimas ações, à vassalagem da preguiça, dos desejos e das influências exteriores. Devemos mesmo buscar as ocasiões de alcançar essas pequenas vitórias.
Com efeito, o homem corajoso não é aquele que realiza corajosamente todos os atos da vida. É o aluno que, apesar da repugnância, obriga-se a levantar para procurar uma palavra no dicionário, que acaba sua tarefa apesar do desejo de descansar, que termina a leitura de uma página tediosa.
O agitado é o contrário do homem de ação. O agitado tem necessidade de agir; sua atividade traduz-se pela ação frequente, incoerente, ao sabor dos dias. Mas como todos os sucessos na vida, em política e em tudo o mais, só se obtém pela continuidade de esforços numa mesma direção, essa agitação transbordante produz muito barulho, mas realizações, sobretudo boas realizações, poucas ou nenhuma. A atividade orientada, segura de si, exige a meditação profunda. Quem não medita, quem não tem sempre na memória o objetivo geral a que deve chegar, quem não busca assiduamente os melhores meios para atingir os fins particulares, torna-se necessariamente um joguete das circunstâncias: o imprevisto perturba-o e obriga-o a cada instante a dar respostas improvisadas, que acabam fazendo com que perca a direção geral que deve seguir.
Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.
Ouvi dizer que a alta luz da inteligência pressupõe a perfeição moral, eu diria que a alta luz da moralidade pressupõe a perfeição intelectual.
Existem aqueles que dançam na palma da mão da Sorte, e quanto mais dançam, mais a Sorte eleva sua mão, logo eles caem.
A verdadeira empatia é apontada para os justos, empatia com o vil é insanidade, aqueles que são verdadeiramente empatas fazem o certo apesar de ser difícil.