Coleção pessoal de dalvany_alves_de_lima
LUZES E SOMBRAS
Por Dalvany Alves de Lima
Quero ser luz para iluminar suas sombras.
Quero ser sol para aquecer os seus dias.
Quero ser força para equilibrar seu desânimo.
Quero ser paz para erradicar sua inquietude.
Quero ser esperança para mitigar sua descrença.
Quero ser música para embalar sua solitude.
Quero ser amor para reverter sua indiferença.
Quero ser alegria para sepultar a falência da sua apatia.
Quero ser ponte para facilitar sua travessia
Quero ser prudência para minimizar sua precipitação.
Enfim, quero luz, sol, força, paz, esperança, música, amor, alegria, prudência e ser ponte para evoluir com você e levar o mundo a mudar conosco.
Cada minuto
Por Dalvany Alves de Lima
Cada minuto da vida é mais no tempo vivido e menos no tempo que ainda nos resta.
Cada minuto da vida é solidez de de caráter e fragilidade da resistência física.
Cada minuto da vida é fortaleza da alma e amadurecimento do corpo.
Cada minuto da vida é trampolim para o apogeu e para a finitude.
Cada minuto da vida merece ser vivido plenamente e com tanta intensidade como se não houvesse o amanhã.
O dia é a réplica de uma vida
Com infância, juventude e velhice.
Tudo que se passa num dia
Um dia um dia se passa na vida.
A vida começa com o nascer
Também o dia.
Atinge o apogeu a meia idade
Correspondente ao meio dia.
Envelhece e se vai
Igualmente ao dia
Em um dia tudo acontece
Também na vida.
Amor que amo
Nunca amei exclusivamente a uma só pessoa;
Nem por mim nem por ninguém ousei amar assim;
A exclusividade me avilta e desonra;
Porquanto a Lei nos manda Amar a Deus
sobre todas as coisas
e ao próximo como a ti mesmo.
Esse amor bem dividido é
o ágape;
Amor incondicional por tudo e por todos
Deve ser vivenciado amando e ou sendo amado.
Com toda intensidade do nosso Self.
"Nem aos impérios nem aos homens será dado o tempo necessário para que aprendam a custa dos seus próprios erros".
O rio e a flor
Eu sou o rio que passa
Que encantado se espanta
Com a beleza da flor
Que me observa e canta.
Oh não deixes, mim leva!
Não quero ser prisioneira
Do galho que me segura
E me mantém na ribanceira.
Tão livre e solto a passar
Tanto chão a percorrer
O vento te acariciando
E o sol a te aquecer.
E eu aqui vou ficando
De saudades definhando
Vou murchando até morrer.
E como rio que sou
Não posso parar meu curso
Não quero me estagnar
Para não perder o pulso
O meu destino é o mar
Contornar os obstáculos
E adiante passar.
Porque
Há em todos nós
Um problema
Em todos nós
Um poema
Em todos nós
Um dilema
A vida é
Maravilhosamente
Bela.