Coleção pessoal de DalilaMirza

1 - 20 do total de 47 pensamentos na coleção de DalilaMirza

ão vejo a hora
Meu amor.
Hora de te abraçar,
De te aquecer com
o meu calor,
De fazer do meu corpo
O teu cobertor.

Passarinho danç/cant/ante
Movimentos e assobios,
Sai a tristeza, entra os sonhos
Bate as asas, por um instante
sente-se liberto.
E vai parando, e vai calando,
E reparando na enorme gaiola,
E enfim acorda, Eis a realidade!

Logo você que disse querer tanto o meu bem,
Hoje em dia só me trata como desdém.
Mesmo sabendo que o meu bem é você.

E apesar de todo esse meu silêncio,
De todo esse meu recuo, de não esboçar nenhum sentimento, tentando manter distância de tí, o desejo ainda continua intenso, imenso, me rasgando por dentro.
Acendes-te uma fogueira de amor no meu coração, não tenho mais o poder de controlar um minuto sequer, porque ele só quer você, apenas você, mulher.

Meu coração é calmaria,
Até o momento em que
não encontra o teu.
Depois disso, é trovoadas
tempestades, Furacões,
Puro desatino,
inúmeras sensações.
Meu coração quando
encontra o teu,
Já não é mais meu,
ele é somente seu,
Perdidamente seu,
E de mais ninguém.

Embora eu devesse sentir,
não sinto, e sinto tanto
por não sentir nada.

Se queres dividir algo,
dividi teu amor, tua dor,
tua solidão comigo.
Deixe-me fazer dela
a minha também.
Acolhe-se em meus braços,
sem medo, vem!
Pois se depender de mim,
são neles quis irás morar,
para não mais partir.

o velho e fútil amor que insiste em voltar.
Te quero, não nego,Te quero intensamente,
Com todo ardor e alma, te quero.
Porém, bem longe daqui.
Ao ponto de esquecer a minha existência,
Porque da tua, não sobrou mais nada em mim.

Se até as mais belas flores
Murcham, e as pétalas
Se desprendem deixando
As hastes ressequidas,
Que dirá a beleza exterior,
A minha, a tua.
O tempo a consome

Não me espere
não se desespere
pela minha ausência,
não sinta urgência de mim.
Sei que não parece,
Mas essa não é mais
aquela quem você conheceu.
Sou outra, e sendo outra,
não tenho mais aquele velho sentimento.
Já me renovei, me reinventei,
não irás mais me encontrar,
por isso, não me espere.
Já te dei tudo, o que eu podia te dar.

Hoje a saudade deu-me um Oi.
Pelas pessoas que se foram,
As que ainda não chegaram,
lembranças que tenho guardado,
Pelo que não aconteceu,
Até pela lua que hoje não apareceu.
Saudade, invasora de
corações desprevenidos.
Felizmente eu mal a vejo,
Porque senão, aí de mim!
Tê-la sempre que sentir,
Por tudo e por todos,
por dias, meses e anos, que martírio!
Hoje a saudade deu-me um Oi,
olhei para ela e logo em seguida
Parti.

Senti, és flor
pétalas, cor
Formosura, poesia
Senti flor,
sente-se e diga
Que cor de flor serias?
Senti, és sonho
unicórnios, amor
Mundos, dimensões
dia é noite
Noite é dia
Que intensidade
esse sonho teria?
Sonhar com cada cor de flor
Sentir cada flor no sonho
Amar, céu, mar, infinito.
Ser.

Me ausentei tanto de mim,
estando presente para você,
que acabei esquecendo
do meu eu.
E hoje à única coisa que se faz
Presente, é a tua ausência
Mesclada com a minha.
Excesso.

aminhando nas águas do mar,
sinto o vento em demasia,
ventania que sopra para dentro,
bem no fundo do âmago,
E ao mesmo tempo,
ecoa um longo silêncio,
Calmaria de um túmulo.
Deparo-me com o horizonte,
Um leme a cortar o mar,
Que desvaneia de esperança
E pelo mastro veleja.
E mais acima, um ataque de belas
gaivotas invadindo essa calmaria.
A/mar, meu horizonte inteiro,
é de pura nostalgia.

Ainda que me arranque a língua e os dentes,
ruminarei o poente e tudo que há nele.
Atravessarei o avesso do meu avesso,
Mesmo com a melancolia esparsa.
Quando tudo me facina,
Acelera,
Dilacera,
Desistência torna-se inexistente.
Como é extraordinário o sabor da resistência
Quando se vê uma faísca na esquina onde contorna liberdade.
Não falo de sentimentos ambíguos,
Onde sempre a penumbra sobrevém,
É mais além.
Não é a solidão em outra solidão,
É mais além.
É tarde cheia do destino,
É perder-me de mim e me achar ante o espaço do não ser, e ainda sim, ser.
É um eu atemporal,
A essência que persiste como essência.

E quando eu escrever a palavra sorriso,
Saiba que estou falando de você meu amor.
Desse teu sorriso encantador, que me tira e me põe de volta nos trilhos.
Que é a fagulha de esperança que acende em meu coração, sempre quando sinto que nada mais faz sentido.

Ô minha menina, vem cá, deixe-me acalentar teu melancólico coração.
Não esboçarei um só palavra se tu não quiseres, apenas ficarei ao teu lado, fazendo-te companhia.
E dessa tua melancolia, trocarei por amor em demasia, até não haver mais espaço para qualquer tristeza que possa vim a te atormentar.

Quanto mais navego em mim,
Mas arrasto-me a escuridão meridional.
Quanto de mim é sol?
Quanto de mim é chuva?
Embora, tudo passe de passagem,
As lágrimas me reveste.
Ainda que o tempo bata asas,
A penúria insiste em me visitar
E eu a espanto como um touro arredio,
Por vezes, como libélula
E prossigo a navegar.
Quanto de mim sou eu?
Quanto de mim são os outros?

Angústia Atroz
Chega, finca raízes, fazendo-me viver
A sobressaltos por dores inexplicáveis.
Trazendo-me penumbra,
sabotando o facho de luz que
aos poucos consegui alcançar.
Pausando como uma canção de espera,
A mente pulsar, no entanto não resta nada.
Não há verso, poesia que diminua
essa agonia que me causas.
E ainda que eu mergulhe dentro de mim
na busca de me reencontrar e te arrancar,
será em vão.
Pois sei, só há lençóis amarrotados de
memórias embranquecidas e manchas de
chagas profundas, e mais afundo,
o silêncio de minha alma escassa.
Passa angústia, Passa.

Falar de tí
é trazer a tona desejos e recordações
incomensuráveis, ainda enraizados
dentro de mim.
É te ver vestida como tarde de primavera
em meio ao outono, e me deslumbrar ao ver seus cabelos longos sendo acariciado pelo vento.
É me desmanchar em intermináveis gotas salgadas de tanta tristeza, por não estás mais aqui.
Falar de tí, ainda me dói.