Coleção pessoal de CristinaMoita
Não te deixes magoar por aqueles que te mascaram, não te merecem, ou simplesmente nem a sós com eles conseguem viver. Soma todas as alegrias que te deixam livre, e voa.
Cristina Moita
Vi uma rosa no céu
Em forma de nuvem escura,
Veio regar todas as rosas
Que no meu peito perduram.
Cristina Pinheiro Moita
A palavra é esta "Gratidão", porque há pessoas que se queixam demasiado e agradecem muito pouco.
Cristina Pinheiro Moita
Hoje é a garra em mim que pega e não o fogo,
A importância de ser mãe
E nada mais!
Correr o mundo todo para te ver
Saltar todos os muros,
Saltar o fogo,
Desaguar nos teus braços e
E pedir mais.
Sendo para todos, para mim iguais.
Emoldurada pelo tempo
A folha caduca
Dos trabalhos da escola
Ficou seca,
Presa às memórias dos dedos enrugados pela cola.
Tudo se consegue,não de ânimo leve,normalmente com muito trabalho, paletas de cores, andaimes e muita perseverança.
Ah facebook danado
Por vezes ficas tão corado
Com os teus vírus sexuais.
És uma estirpe engraçada,
Por cada um és usado
Da forma que lhe agrada mais.
Já viram o que era da gente
Se andássemos todos doentes
E fossemos todos iguais?
Tenho noites que pouco durmo
Outras que pouco pego no sono,
Procuro na noite o calor mudo
Que guarda a lágrima do sonho.
Não nego
Também não minto
Por aqui ando
Com o que sinto
Por aqui vou,
Sou labirinto
Desculpe-me:
A rosa
O cravo
O tinto
Sou nabo
Sou cor
Sou absinto
Chego nesse teu mar feito de tela, que abraça o céu, por onde as nuvens se dispersam na paisagem, onde o azul se mistura em tons de véu e, os teus olhos são duas auroras límpidas em miragem.
Horizonte poético
Os poemas encontram-se para lá do horizonte num lugar muito longínquo, onde só alguns poetas lá chegam.
Asas
Anda um pássaro sem asas
Vagueando neste rio,
São os medos da idade
Brigando ao desafio.
Se for pomba que ela nasça,
Com o olhar preso no céu.
Talvez por mim se renasça
A alegria que morreu.
Adormeço no mistério
Do milhafre que poisou,
Quero acordar o remédio
Para voar nisto que sou.
E nas algas deste rio,
Nestas pontes onde estou,
Mergulho-me neste fastio
Num sorriso que toldou.
Desculpem-me este momento
Enfadonho do que sou,
Porque o pássaro partiu
Ganhou asas e sonhou.
Fomos programados para pensar,por isso é que de vez em quando pensamos demais aquilo que os outros nem sequer pensaram.
Guardo poemas nos bolsos
Outros tantos nas algibeiras,
Só que neles não tenho trocos
Para dar a algumas cegueiras.