Coleção pessoal de CristiannVale
Não existimos
Eramos dois amigos
Amigos que por ali brincavam
Brincávamos de ser amigos
Íamos e vimos
Ate um dia não íamos mais.
Não viemos porque não íamos
Afinal, brincávamos de ser amigos
Eramos dois amigos
Até não íamos em lugar nem um
Brincávamos de ser amigos
Afinal, como toda brincadeira, só imaginávamos.
Por que não existíamos.
O Dia
Já estava tão escuro o dia
Escuro por quem ali passava...
O dia era tão claro
Que escuro era as pessoas que ali passava...
Mas por ali ninguém passava
Porque ali era escuro
Afinal,já estava claro o dia que era escuro
Mas,já estava claro,
Claro por quem ali passava
Já estava escuro o dia que era claro.
Espaços das pessoas
Avia pessoas lá
mas não havia espaço
Porque o local estava vazio
Vazio pelas pessoas que estavam lá.
Avia espaço para as pessoas
Mas as pessoas não estavam lá
O vazio era grande
Tão grande quanto as pessoas
Que avia lá.
Afinal, do que?
Do que vale a certeza
Se a razão e a incerteza?
Do que vale se não valemos nada?
Do que o saber se somos tão pequenos?
Afinal o que e a incerteza
Se sabemos que somos pequenos na certeza?!
Do que afinal valemos?
Do que ao certo sabemos?
Se o que sabemos e incerto!
Afinal, do que vale não valer nada?
Atribuir Deus como centro do universo e a mesma coisa que da resposta a uma equação de matemática sem antes resolve-la.