Coleção pessoal de CristianeMorandi

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Carta a meu marido, meu amor

Hoje é um dia especial, daqueles que eu adoro escrever cartas. Mas você cansou de dizer que não tem paciência de ler, aí não vou escrever. E você vai achar ruim porque eu não escrevi uma carta para você, sendo que escrevo para todos que amo. Quem entende?

Então, vou escrever assim mesmo, tudo que desejo e quero para você.
Antes de tudo, agradecer seu amor por mim, dizer que é recíproco, e que tento todos os dias da minha vida ser o que você tanto merece.
Agradecer pelo pai maravilhoso. Nossos filhos têm muita sorte de ter ao lado deles você, um homem íntegro, amoroso, que os aceita, os respeita, e sobretudo tem um amor incondicional.
Agradecer por ser este filho e irmão dedicado. Que convive e aceita cada um a sua maneira, procurando sempre respeitar e agradar cada um.
Você é diferente. Esse jeito de cuidar, esta “mania de apaziguar”, o seu “aceitar”, e até mesmo o fato de não se importar com o que as pessoas acham deste seu jeito o fazem ser melhor.
Isso só demonstra o quanto você é bom, seu coração é bom, o quanto você é especial. Esta é sua maior riqueza, e cada dia que passa aprendo a te admirar mais e mais.
Por tudo isso e muito mais, venho desejar tudo de bom que a vida possa oferecer, que a felicidade diária seja cada vez mais constante, que o respeito seja ambíguo, que os carinhos e amigos tripliquem e que a saúde te faça cada vez mais forte. Pois o amor você já conquistou.

Feliz aniversário!

Há tempos venho dizendo que o tempo, a cada ano que passa me parece andar mais rápido. Um dia não tem sido mais suficiente para a quantidade de coisas que desejo realizar. Entretanto, vejo que esta percepção de tempo (passando depressa) é algo de consenso geral. Mal, começamos o ano e já percorremos a metade. Lá se foram seis meses embora do ano de xxxx.
Bem, por isso, desejo que, estes 6 meses que temos pela frente sejam plenos de realização e que possamos neles concretizar todos os nossos anseios, projetos, etc...
Pois para o que vale a pena, nada é muito tarde, ou no meu caso muito cedo, para ser quem eu quero e posso ser.
Não há limite, a gente para quando quiser. Podemos mudar, ou ficar iguais, não há regras para isso.
Nós podemos tirar o melhor ou o pior disso.
Eu espero tirar o melhor.
Espero ver coisas que me deixe sobressaltada.
Espero sentir coisas que nunca senti antes.
Eu espero conhecer mais pessoas com um ponto de vista diferente do meu.
Eu espero viver uma vida que me de orgulho, ou a quem eu amo.
E quando achar que não está acontecendo, espero ter força para recomeçar tudo outra vez.
Adoro mês de junho, faz frio, tem festa junina, comidas típicas, a vida parece que fica divertida cheia de atrações como se habitássemos em um palco.
Espero poder concretizar tudo isso em minha vida, e torço para que vocês, meus amigos (as) conquistem tudo isso e muito mais em suas vidas!!!

Quem disse que eu me importei?

Eu já deixei, a muito tempo, de valorizar coisas bobas que as pessoas falam e fazem somente para nos abalar, nos atingir. Eu deixei que voassem aquelas palavras e atitudes que talvez pudesse me torturar que fossem para longe de mim, aliás, estou deixando estas pessoas...

Estou aprendendo e praticando a arte do desapego.

Desapegando do que me faz mal, e entendendo que algumas pessoas merecem a si mesmas, por isso, elas se tem, e se elas são felizes ou não, isso não é da minha conta, talvez eu esteja errada imaginando que elas sofram ou não estejam “bem”.

E talvez tudo que eu faça, imaginando estar ajudando, esteja apenas sendo inconveniente, (então que se danem???....é acho que sim,rs).

A amizade nos permite ser assim, ou ao menos achamos que temos esta permissão.

Realmente deveríamos ter a obrigação de saber que as pessoas não são iguais, nunca iguais a gente, nunca iguais umas as outras, e nunca serão como a gente gostaria que elas fossem, e vice e versa.

Tudo é uma questão de respeito.

Devemos aceitar e respeitar o jeito de cada um, mas, e nós, somos respeitados?

Não. Somos julgados.

Julgam nossa forma de ser. Se formos bons, somos “trouxas”. Se formos ruins, somos “egoístas”.

Há... os seres humanos!!!

Eu não deveria me surpreender, mas também sou um ser humano.

Imagino eu que as pessoas, principalmente as que são "amigas" evoluam nas relações, tenham coragem de se expressar, de fazer o que sentem vontade, uma amizade não se faz de obrigações, é ser simples, ser gostosa, ajudar e ser ajudado sem prazo e forma de pagamento.

Bom, no final, só permanece quem realmente importa!

PRATICANDO O DESAPEGO

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário....
Perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: Diga a sí mesmo que o que passou jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo...
- Nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba...
Mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais em sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Quando um dia você decidir a pôr um ponto final naquilo que já não te acrescenta.
Que você esteja bem certo disso, para que possa ir em frente, ir embora de vez.

Desapegar-se, é renovar votos de esperança de sí mesmo,
É dar-se uma nova oportunidade de construir uma nova história melhor.
Liberte-se de tudo aquilo que não tem te feito bem, daquilo que já não tem nenhum valor, e siga, siga novos rumos, desvende novos mundos.

A vida não espera.
O tempo não perdoa.
E a esperança, é sempre a última a lhe deixar.

Então, recomeçe, desapegue-se!

Ser livre, não tem preço!