Coleção pessoal de cristiane_neder
A nova arena política
As forças e representações progressistas tem que entender que temos uma nova arena política, um novo palanque virtual, que são os grupos de whatsaap, os tik-toks e telegrams e outros grupos do mundo virtual. Se não dominarmos esta arena seremos esmagados por ela.
Gosto de tudo que me dá adrenalina do avião à roleta, do pará-quedas ao primeiro beijo. Ganhar ou perder é uma questão de ponto de vista, mas nunca deixe de apostar.
Gosto de tudo que me dá adrenalina. Nasci para apostar, porque acredito que ganhar ou perder é uma questão de ponto de vista.
Gosto de tudo que tem adrenalina, porque nasci para apostar, vencer ou não é uma questão de ponto de vista.
Tenho falta de ar, mas não é de respirar. É uma falta de ver tanta gente adestrada, gente que não sabe nem que é gente. Tenho falta de ar quando não posso pensar sem arestas. Tenho falta de ar quando o horizonte se afasta do olhar. Tenho falta de ar com pessoas na minha frente sem me dar espaço para ser diferente. Tenho falta de ar quando faltam portas que levam as perguntas. Tenho falta de ar, quando o pensamento não pode se esticar, quando falta espaço para pesquisar, para andar, para ver as coisas que estão longe do espelho. Tenho falta de ar quando não tenho uma janela que eu possa ver uma paisagem que me liberte da rotina. Tenho falta de ar quando me sinto prisioneira numa carteira, num escritório, num conjunto habitacional. Tenho falta de ar em todos os lugares cinzas, opacos, mortos mesmo com movimento.
Vivemos num mundo onde herdamos medos e não sonhos. Se abro a janela os pernilongos me atacam, se tiro a máscara não me reconheço mais. Vivemos num mundo miserável, onde poucos territórios são permitidos, mesmo dentro da nossa própria casa.Vivemos num mundo onde estamos cansados de nos carregar para frente. Num mundo tarja preta onde a guerra está ao nosso lado e não sabemos o que fazer. Vivemos num mundo em que qualquer idiota tira diplomas e carregam cargas como animais de tração. Vivemos num mundo separatista por religiões, por convicções, ideologias e até torcidas, Um mundo em que as memórias são fracas e a história editada.
Medo do mundo com beijos com máscaras. Com gente que já escondia a cara antes da pandemia e agora esconde duplamente. Medo de um mundo onde os sonhos também são antissépticos. Medo da nova camisa de força que segura meu ar, sem eu poder suspirar quando tento ser feliz. Medo do condicionamento, da vida no aquário.
Meu sonho é um projeto político que cada vez mais o ser humano não precise do governo. Que o governo pertença ao ser humano e não o ser humano ao governo e que todas as decisões políticas tenham consulta popular, onde ninguém seja mais e nem menos importante. Que haja um desenvolvimento econômico e social coletivo e que todos possam ter dignidade.
Todo adversário seja político ou pessoal para mim é como um bom time de futebol, eu o admiro se ele jogar bonito e tiver ética, mesmo que eu perca o jogo, ele terá o meu respeito.
Eu não pertenço a nenhum país, pertenço ao mundo, os países que pertencem a mim quando passo por eles.
Hoje o céu
está carregadinho de estrelas,
eu olho para ele como se fosse um tecido
bordado todo com lantejoulas
e agradeço por tudo
aos seres do infinito.