Coleção pessoal de Contristar
Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre sem saber, que o pra sempre sempre acaba....
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém só penso em você e aí então estamos bem...
Minha alma está prestes a ser engolida por essa tempestade, não tenho como descrevê-la. Ela me sufoca, atinge todos os órgãos do meu corpo. É uma agonia interminável, que a cada dia vem com mais intensidade, me deixando à deriva. O verdadeiro significado dessa tempestade é o fim de nós, o fim de nós dois. Não queria ser tão direta ao ponto de dizer que você fez uma tempestade em minha vida, mas essa é a realidade.
Dezessete invernos e estou aqui novamente escrevendo sobre meus erros. Não sei ao certo à medida que erro muito menos a intensidade. Só sei dizer que provoca um grande impacto em minha vida, de tanto errar suponho que aprendi a lição, mas a vida é uma lição. Então em quanto houver vida, vou ter erros, falhas e aquele peso na consciência de sempre, mas o tempo passa e tudo volta ao normal.
No breu dos meus olhos só consigo enxergar você. Só tu tens a cura pro meu mal, vamos seguir juntos sem pensar no final.
Meus versos cegos se esmeram em te encontrar.
E quando esse dia chegar, vou murmurar para você não me deixar.
Sobre nosso amor
Meus olhos não viram, mas meu coração sentiu a dor da sua partida. Esquecida em meio ao tempo, nem mesmo o vento foi capaz de levar as memórias do amor não correspondido, assistido pela solidão.
Pesadelo
Não consigo mover meu corpo, mas meu sufoco sussurra seu nome. Meus lábios desejam um beijo teu. Imóvel e com vontade de você, parece que esse pesadelo nunca vai ter fim. Volte para mim.
Continuo coberta com suas promessas não cumpridas. Minha pele soa lágrimas de um amor abandonado, maltratado pela solidão do coração. Ainda hoje lembrei de você, espero te esquecer e nunca mais te rever.
Queria voltar a ser inocente e não ver as coisas com malícia, não saber que algumas pessoas tem defeitos gravíssimos. Queria que meus olhos nunca tivessem sido abertos, queria viver em um mundo de sonhos, brincadeiras e alegrias. Queria que fosse tudo diferente, mas agora eu cresci e tenho que encarar a realidade sem medo.
No profundo abismo onde ninguém podia me escutar, falei com o silêncio. Rios de lágrimas correram de meus olhos, antes que de eu começar a falar. Esta era a minha situação. Os problemas sufocaram a minha vida em uma cisterna, meus inimigos jogaram pedras sobre mim. Meus olhos, deteriorados de tanto chorar, mal conseguiam se mover. Minha alma estava abatida dentro de mim, ela quer o refrigério.
Eu me afoguei em minhas próprias lágrimas. Me condenei por não ter buscado a paz e o refrigério que minh'alma pedia. Achei que nunca iria sair do abismo, da cisterna coberta de pedras e lágrimas.
Subo todos os dias um degrau até o céu.