Coleção pessoal de CleberLupino
A história difusa de sua vida dá margem às várias interpretações para BRUXARIA. Mas, resumidamente, o termo Witchcraft (Arte Sábia) é universal e a diferença que há situa-se apenas no vernáculo idiossincrático. O termo conclama para si uma visão ampla da unidade que compreende o todo, significa um todo orgânico e dinâmico. Dividir seus ofícios ou funções e privilegiar uma em detrimento das outras é fragmentar o universo, é dicotomizar o seu ser. Não cabe, pois, chamar de bruxaria parte de seu todo, pois esse lugar a parte já está ocupado pelo termo “magia”. A bruxaria é uma universidade de tradições, é um "locus" de debates, de contradições, de idéias, de pluralidades que convergem para o homem e gratuitamente diz respeito a tudo e a todos.
A Deusa não tem corpo nem forma humana definida, Ela parece ser Sutil e se revela no Todo Manifesto. Ela está em tudo, na mulher, no homem, no mundo. Ela não defende bandeira política, Ela não se defende, é Entrega pura, por isso ela detém e contém tudo que é. Seu nome é Amor para uns, ódio para outros, construção para uns, destruição para outros, união para uns, desunião para outros. Ela é o infinito e o contrário, e toda nossa linguagem é pobre para definí-la.
Uns dizem que Deus é do tamanho que você der à Ele. Eu digo que Deus está do tamanho atual da sua compreensão.
a bruxaria é um patrimônio cultural da humanidade, sem limitações de rótulos, credos, religiões, covens, regras, etc..e etc.. Quanto mais envolvido, mais ela se estende....ela parece estar presente em todas as religiões (inclusive na evangélica), sempre de modo diverso, e os que exercem o ofício que a partir dela se dá, nem sempre carece de uma iniciação formal, depende muito da evolução espiritual da bruxa que, muitas vezes nem se rotula como bruxa mas ajuda curar com benzimentos, deita um oráculo melhor que uma iniciada e está constantemente ligada à sua fonte espiritual (escondida ou não). O que muda entre um caso e outro, além da "paga" do ofício, aquilo que ela professa geralmente vem recheado do entendimento atual dela, sobre a arte e seu modo particular de sentí-la. Nem sempre aquilo que ela entendeu no ano passado continuará o mesmo nos próximos anos, é preciso acompanhar de perto, estar junto com os ciclos. Em fim, desde que sua prática funcione então tá valendo e custando, justamente por ser o TODO, a expressão maior que abarca a natureza da bruxaria em si, limitá-la com títulos, nomes e outros rótulos, só serve pra reduzir o tamanho que Ela tem, o qual é tão extenso que se torna impossível ver o fim a partir do horizonte.
A Wicca é linda, sem dúvida! Mas você precisa aceitar o fato de que ela não tem nem um terço da totalidade de bruxaria dentro dela!
A sabedoria da idade faz a verdadeira maturidade aos que passaram a vida ocupados com sua própria progressão evolucional da consciência espiritual.
O casamento pode até ser considerado como uma instituição falida, mas a união é estável enquanto há o amor. Ninguém deveria ficar preso um ao outro por causa de lei. Me parece incompreensível e in-volutivo forçar alguém como se tivesse colocado uma arma na cabeça da pessoa, forçando-a ficar quando quer na verdade, ir embora. Amor próprio vem primeiro, ou se tem ou não tem para doar, pois ninguém dá o que não tem.
Você sempre pode dar o melhor de si, não o pior. Ser aliado é estar acompadrado a um grupo familiar forte e coeso, onde a sinceridade e o amor são mais valorizados por terem sido eleitos conscientemente para ser o norte de todos.
A proposta é refletir sobre a arte bruxa enquanto ofício, afastando sua concepção amplamente aceita que a identifica a uma atividade de ajuda, sendo que tal concepção poderia ser fator dificultante para o enfrentamento e transformação das condições do exercício desse ofício. Tentar situar na história o contexto em que é elaborado o modelo vocacional/religioso e identificar nas falas de correligionários das diversas tradições da Terra as manifestações daquela concepção, apontando para a necessidade da atividade do mestre educador ser permeada pela concepção da arte do folclore mágico enquanto patrimônio público universal.
A sombra contém todas aquelas atividades e desejos que podem ser considerados imorais e violentos, aqueles que a sociedade, e até nós mesmos, não podemos aceitar. Ela é o arquétipo mais sombrio do ego personalizado profundo. Ela nos leva a nos comportarmos de uma forma que normalmente não nos permitiríamos. Antes de dominá-la, deve-se soltá-la. Ela é responsável pela espontaneidade, pela criatividade, pelo insight e pela emoção profunda, características necessárias ao pleno desenvolvimento. Sempre podemos tornar a nossa sombra mais clara, procurando um trabalho partindo do interior para o exterior. A sombra é frequentemente projetada em outra pessoa, que aparece ao indivíduo como negativa e monstruosa, mas ela é poder puro, é caos encapsulado dentro de ti. Libere-a e Liberte-se, então conheça a si mesmo em sua maior essência, partícula, profundeza e verdade.
Fraqueza de espírito parece antes de mais nada, se afastar de teu irmão e privilegiar os que não são irmãos. Já parou pra pensar quantas vezes você fez isso?
Parece-me que todos os Covens foram construídos espiritualmente sobre as armadilhas do Chaturanga e do Xadrez.
Quanto mais leio, mais me convenço de que sei muito pouco; que o meu saber é uma gota d’água no oceano do conhecimento universal. Quanto mais vivo, mais admiro a arrogância de certos jovens, que mal sabem de onde vieram e para onde vão, e outros de qualquer idade, cuja verborragia ostentatória, pedante, superficial e acusatória sem causa confundem com saber. Falam como se fossem os mestres de seus próprios mestres e de todo o universo. Também é exasperante a arrogância militante dos neófitos que agem como discípulos de livros (seja sagrado ou não), como papagaios a repetirem slogans e verdades de dois lados, para que se escolham um, configurando um discurso ideológico auto-suficiente, auto-defensivo e tipicamente religioso, mas nada filosófico. Apesar de tudo, tento compreendê-los e ser paciente. Afinal: “Homo sum, humani nihil a me alienum puto” (Sou homem, nada do que é humano me é estranho).
O cifrão do dólar ($)deriva do símbolo do Imperador Carlos V de Espanha.Um cordão enrolado em torno de duas colunas de Hércules,Gibraltar e Ceuta. Por isso se tornou símbolo da “paga” pelo sacrifico do açoite!
Quer criar um projeto de lei? Faça um sobre o teto dos medicamentos. “Nenhum medicamento em território nacional poderá custar mais que cinquenta reais”. Essa lei se aplica aos holerites de todos os políticos brasileiros. Quero ver quem vai querer ser político, senão por vocação e justiça! Isso sim é cura!