Coleção pessoal de clayton_vasconcelos
Ausjuri Saclani é um código indecifrável que somente a família "Araújo de Vasconcelos" tem o conhecimento de de descriptografá-lo.
A única forma do homem se tornar um imortal é através do seu respeito às gerações, retórica cultural, moral e a escrita.
Viver é uma arte, independente das regras, dogmas, costumes e vivências pregressas.
Somos por definição uma metamorfose constante, seja ela no campo político, cultural ,religioso, metafísico e até nas atribuições congênitas.
Seja lá em qual grau da adrenalina ou neutralidade que for.
Mudamos sempre ao longo da vida...
Apenas os ignorantes jamais mudam de opinião.
Em suma: A vida é um caminho sem volta, porém com desvios; e um rio que a gente mesmo enche com águas passadas
Ainda creio que, quando aprendermos olhar com uma natural lupa, o interior do próximo e respeitá-lo, como se fosse um planeta em miniatura...
Teremos milhões de opiniões e vertentes que se divergem, pois por definição, somos uma "metamorfose ambulante" (Como dizia o poeta.) Amortizaremos essa dicotomia, seja ela política, social e dos dogmas religiosos.
O respeito, a flexibilidade e o cavalheirismo, podem estar em estado anacrônico...
Mas jamais será um desperdício.
A freira foi à feira.
A chuva está molhando a calçada da feira, disse a freira, com seus calçados molhados.
Livre se Sente a freira toda vez que vai a feira livre…
A freira prefere ir à feira nos dias de segunda feira.
Quando há compromisso, a freira fica triste por não ir à feira na segunda feira…
Assim ela conta os dias, para a próxima segunda feira, poder ir à feira…
Assim é a vida da freira, que dorme tarde na sexta feira.
Numa trama de rede demos os primeiros passos... Numa rede social!
Em um bar próximo de um ao outro nos encontramos... Não foi difícil
encontrarmos, uma vez que a imagística traçada já era muito tenaz.
No ligeiro abraço e tímido, a brasa do elo e o coeso da mente fundiram-se em um abraço e um beijo tórrido...
O gosto doce do querer e saber mais sobre um ou outro fortificou-se ali.
Portão que separa... Primeiro encontro... Desejo, respeito e um selo de: “Volto pra te ver”.
Capítulo dois:
Dentre discos, canções e letras que imprimem nosso desejo... Há “NOVOS” e “VELHOS” baianos...
Tornamos-nos um elo cultural por temos, ela numa rua cima e eu numa abaixo, porém sempre num equilibro, esse nosso!
Curtimos, cantamos, dançamos e até nos separamos, sim!
O gap houve pra dar o ar e as respostas do que podemos assim, melhorar.
O mundo girou tudo mudou, e pra muita gente está difícil dizer: “Quem eu sou?”.
Mas ela e eu, somando tudo que tivemos diante desse novo cenário, reprogramamos um novo molde enquadrado, com a intenção de juntos somar, estar e amar...
Amar até a cura encontrar.
Cura essa da nossa espécie viver para sempre.
Á nos, aos nossos filhos e a nossa geração toda.
A.C.
Enquanto isola-se, nutra as mais novas experiências...
Debruce-se ao um velho livro guardado que nunca folheou...
Experimente ouvir uma canção diferente, um ritmo fora do seu trivial.
Fuja do todo audiovisual repetitivo... Ouse!
Experimente novas receitas, leia e tente entender novas crenças.
Ore, reze, acenda uma vela, um incenso e ilumine-se!
Nutra sua alma e espírito para que, quando isso acabar, você esteja pronto, pra recepcionar, abraçar beijar e amar...
Pronto pra continuidade, teremos um "Novo normal", sim! Mas não brecamos a vida... Estamos nos reciclando.
Voltaremos mais fortes, pacientes e até resilientes...
Seremos um novo ser pensante do nosso cerne já existente.
O momento é difícil, sabemos...
Mas uma forte espada, uma Katana, só é forjada ao processo de fogo e martelo...
Que esse processo lhe molde novamente, lhe repagine e lhe forje uma pessoa ainda melhor que você já é!
Há dias que vivo como um fim de sábado.
Um amanhecer de domingo...
De poucos transeuntes, lojas fechadas e de som do transito que já não infernam meus ouvidos.
Há dias que repetidos dias, domingos são.
Ruas paradas. portas arriadas, mascaras nas caras e distancias acirradas.
Medo do contato, saudade é ouro em abraço e a vida vai se moldando em novo traço.
O que desejo?
A vida simples, abraçar novamente, beijar meus entes... e Brindar o que a vida me faz presente.
A vida já se inicia com o cronógrafo ligado aliada ao tempo, que certifica o seu decorrer com o cronometro infinito.
Porém, uma dia, ele pausa a vida.
Palavras são como um bálsamo, uma alívio imediato, um afago e um conforto quando docemente colocadas para elevar o ego.
Mas também são catapultas de pedras flamejantes, projéteis deflagrados, dedos na ferida e flechas venenosas lançadas...
O perdão e sinceras desculpas amenizam....
Mas não retardam o gatilho do verbo falado e a centelha de pólvora no calor da chama.
" A trajetória da vida é, se jogar ao mundo e sentir o misturar do frio da barriga com o pulsar das batidas aceleradas de um coração que anseia, inspiração, respiração e de tudo que se apresenta como algo novo!
Uma nova experiência, um novo lar, um lugar, canto e até a imponente sala de estar...
Mas mesmo a frente ao mar é preciso mais do que ser livre, porque o desejo que se consuma, também se consome...
É preciso continuar querendo e amando a sua escolha ou o que é determinante dentro de sua imagística, é preciso lutar pelo que escolhemos, independente de dias de choro ou regozijar.
Porque há vários caminhos e infinitas possibilidades e ser é uma variável inesgotável.”
E se déssemos á elas todos os dias de nossas vidas...
Á elas que pensam com o coração, agem sob a emoção e vencem sempre pelo amor...
Que vivem milhões de emoções num só dia, mas sabem transmitir cada uma delas em apenas um olhar.
Sem elas eu aqui não estaria, não existiria o artífice poeta, a obra do poema e tampouco a arte da poesia...
No abraço que afaga, na delicadeza dos gestos e até na sensibilidade de exclamar...
É impossível não amá-las.
"Morte...
um sono do qual não se acorda, um sonho do qual possivelmente sonhamos, mas torcemos á despertar...
Porém uma única vez nos deparamos diante da derradeira tarefa que a vida nos empoe...
Sem querer e de repente...
Deixar de sonhar e dormir para sempre.
Morrer."
Jamais viva a metade, não viva aos pedaços, quiça se entregue em doses homeopáticas de ligeiros mergulhos, em que os suspiros das emoções causem apenas o prazer da simples epiderme...
Não refugie-se apenas no cheiro, no beijo que enfeitiça ou na tórrida pele....
Nutra a essência, a mínima retórica da aura que seja...
Pois pessoas que se conectam de verdade, estão sempre na mesma energia e positividade que juntas personificam...
Viver, amar e estar na mesma sintonia....
É desfrutar da vida, da fase e até do momento, seja ele nu.